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A colina das almas esquecidas - Parte 38

Esse é um conto medieval interativo onde os leitores escolhem como será a continuação por meio de votação ao final de cada parte, antes de ler essa parte é recomendável que leia os capítulos anteriores.

OBS: Minha net ta uma bosta, não deixa eu entrar no google imagens pra fazer uma montagem então hoje não vai ter imagem não, só o texto mesmo. =(

O Lorde estava com os olhos arregalados de surpresa. Ele aparentava não acreditar e ao mesmo tempo não ter palavras para descrever a situação, quando finalmente disse:

-Vocês... Eu... O que? Vocês eram magos da terra o tempo todo... – Ele parou para soltar mais um jorro de sangue pela boca – Mas o que? Como é possível? Por que estavam lá fora? Vocês não podiam...
-Parece que o senhor “Eu pego vocês de surpresa e vocês não me pegam” acabou sendo pego de surpresa não é? – Disse Tanmir, que apesar de se sentir feliz por ver o adversário naquela situação, estava tão surpreso quanto ele.
-Você não está rindo tanto agora...
-Desgraçados... Eu ainda não perdi, olhe pra cima, há uma chuva de demônios sobre nossas cabeças, vocês acham que tem alguma vantagem aqui?
-Eu vou te mostrar o que eu acho!

Em um brusco movimento, Lothar enfiou com força a ponta de seu cajado, no olho do Lorde, que soltou um grotesco grito e deixou sua espada cair, o mago torceu o cajado para causar mais dor ao inimigo, que gritou mais alto ainda. E então o ladrão sugeriu:

-Melhor tirarmos ele da rua, ou logo essas criaturas vão nos notar.
-Muito bem. – Disse Lothar
-Não antes de matarmos esse desgraçado – Disse Enio

Logo várias outras pontas de terra começaram a surgir do solo, porém essas eram finas como lanças e começaram a perfurar o corpo do Lorde, fazendo-o soltar vários gritos.

-Se contenham garotos, precisamos sair daqui. – Disse o mago para os meninos enfurecidos.

As lanças saíram e eles levaram o corpo do vilão, que tentava reagir se debatendo, mas sem êxito algum, graças aos graves ferimentos que atravessavam todo o seu corpo.
Na casa onde entraram, tudo estava uma bagunça, e eles colocaram o Lorde amarrado em uma parede, com os braços para cima, o seu corpo estava mole graças à fraqueza, e esse dizia:

-E agora o que? Devem estar se sentindo orgulhosos não é? Vocês tinham magos da terra o tempo todo com vocês... Andem, me matem logo...
-Te matar? Não tão fácil, primeiro vamos fazer o que você fez com o Giltan, o que acha? – Disse o mago.

Lorde ficou calado, mas a tensão podia ser vista em seu rosto, Lothar parecia não conseguir conter sua excitação, ele parecia ter esperado por séculos por aquele momento, e então o silêncio foi quebrado com o inimigo falando, visivelmente com um esforço tremendo para tentar manter a calma:

-Cortar minha perna não irá trazer ele de volta.
-Tem razão! Cortar sua perna não basta! Tanmir, me dê uma adaga. – O ladrão entregou a arma para o mago – Você tem que sentir mais que isso, por isso eu vou cortar um por um dos seus dedos, para só então arrancar sua perna fora.
-Espere! Mago eu posso te dar muito poder, veja lá fora, um exército de demônios à minha disposição, tudo que você sempre sonho eu... AAAAAAAAHHHHHHHH!!!

Um grito de dor dominou o lugar quando Lothar arrancou o primeiro dedo do pé esquerdo do inimigo, e esse xingou o mago, mas logo se conteve e tentou oferecer mais algo, estava desesperado, aparentemente Lorde nunca tinha estado tão encurralado como naquele momento. O mago então começou a cortar um por um dos dedos, fazendo-o implorar para parar, e então o mago falou:

-Pelo jeito você é imune a sangue fervendo, mas consegue sentir muito bem os pedaços do seu corpo sendo arrancados.
-Por favor! Eu faço o que quiserem!
-Que bom! Queremos que fique quietinho agora que todos os dedos já foram, para que possamos arrancar sua perna! – Disse Lothar dando um raro sorriso.
-Não! Espere!

O mago foi até a cozinha da casa procurar alguma lâmina e achou um cutelo, ao voltar, o ladrão disse:

-Eu acho que já está bom Lothar... Isso já está horrível demais, vamos matar logo ele.
-Está brincando Tanmir? Essa... – O mago tremeu apontando o dedo para o Lorde – COISA! Nos humilhou em publico, massacrou um de nossos aliados, nos persegue como animais, e agora devemos ter clemência?!
-Sim, por favor, me ajude – Disse o Lorde
-CALA ESSA BOCA! – Disse o mago virando e enfiando o cutelo pouco à cima do joelho do lorde, logo depois batendo de novo e de novo, até chegar no osso, que com mais algumas batidas foi estraçalhado, e o inimigo gritava muito ao ver sua própria perna ser arrancada. – Melhor agora Lorde?! É bom isso? Não é o que você mais gosta de fazer? Como é sentir um pedaço de seu corpo ser arrancado?
-Está bem Lothar, você arrancou a perna dele, agora vamos...
-Bom, vamos... – Disse o mago com uma voz irritada.
- Obrigado! Obrigado! Muito obrigado! – Disse o Lorde desesperado, aparentemente sem ter o que dizer.
-Pensando bem... Ele ainda tem outra perna... – Disse o mago dando um sorriso malicioso
-O que?! Mas você disse...
-Eu menti... Vamos, onde está seu senso de humor homicida? Ainda temos uma looonga noite pela frente para cortar cada um dos seus dedos.

Pelo resto da noite, o Lorde soltou gritos de dor, Lothar cortou cada um dos dedos de seus pés e das mãos, depois arrancou sua perna e os dois braços, ao amanhecer, o Lorde já não falava, só soltava gemidos. Lothar arrastou o corpo para fora, já não havia mais demônios, apenas fogo. Os meninos ficaram calados durante toda a noite, apenas observando, não dava para saber se estavam assustados ou felizes por verem o assassino de seus pais sofrer tanto. O mago então, pela primeira vez dirigiu a palavra a eles:

-Crucifiquem ele de cabeça pra baixo com o resto de braços e pernas que sobrou.

Os meninos se olharam por alguns segundos e logo fizeram estacas surgirem, que cravaram o vilão de cabeça pra baixo em uma parede, e então Lothar disse:

-Façam o que quiserem com essa coisa...

Os meninos no começo apenas o olharam, mas alguns momentos depois, estacas começaram a surgir do chão e entrar no peito do vilão, com os garotos gritando perguntas sobre o motivo de ter matado seus pais, ficaram nisso até ele parar de fazr qualquer som, quando Tanmir disse:

-Ei... Está bem meninos... Está bem... – E os abraçou, o ladrão parecia meio constrangido, mas os garotos começaram a chorar, não sabiam o que fazer.

O grupo:

1 – Vai embora, não há mais nada ali para eles... Ninguém sabe como os garotos podem reagir vendo toda aquela gente morta, gente que provavelmente eles conheciam.
2 – Procura algum sobrevivente, apesar de que os garotos parecem estar ficando cada vez mais perturbados em estar naquele lugar, mas talvez consigam alguma ajuda extra.

Votem até meia noite, o Lothar se vinga de você! Ò_Ó