Ofertas do dia no link de afiliado Amazon!

Darkest Dungeon 2 | Vague em uma carruagem por um mundo de horror e perdição!

Sempre adoro colocar jogos sombrios aqui no Blog Nerd Maldito, como vocês sabem bem, e Darkest Dungeon é um daqueles jogos que eu sempre quis jogar, mas em meio a uma tonelada de jogos, fui enrolando até lançarem a sequência. E como a desenvolvedora Red Hook Studios me mandou uma key, eu não podia perder a oportunidade! Portanto aqui vai uma review sem preconceitos e comparações, de alguém que não jogou o primeiro.

Universos de fantasia sombria me encantam demais! Obras como aquela edição maravilhosa de Conan, o Cimério, fazem eu me coçar só de olhar! E felizmente temos uma penca de opções que vão além da leitura, seja algo como o RPG de Game of Thrones, que te coloca para vagar por Westeros em aventuras ilimitadas, seja uma fantasia medieval mais esculhambada, como é o caso de Munchkin, que tem potencial para fazer amigos de anos perderem a amizade. Mas sem dúvidas o que gosto mesmo é algo atmosférico e Darkest Dungeon II oferece isso de montão!
A história é um tanto misteriosa e não tem uma apresentação muito clara sobre o que rolou, te colocando para ir descobrindo aos poucos na medida em que explora a coisa. Mas o que se sabe a princípio é... O mundo acabou! E você assume o papel de um grupo de heróis que vaga por ruínas do que um dia foi um lar e o horror que essa população. Só existe um lugar que pode trazer alguma esperança, a Montanha! Mas será uma longa jornada até ela...

Eu amei o universo medieval tristonho e caótico desse jogo! Apesar de já ter jogado vários jogos do gênero Dark Fantasy, é difícil achar uma que decida pegar pesado na ideia de universo medieval triste. Talvez porque coisas mais agitadas e cintilantes costumam ser mais suaves para o público em geral digerir. Acho que o universo do tipo que mais conseguiu algum sucesso mesmo foi Dark Souls, e acho que nem foi pelo universo em si, mas sim porque popularizou o gênero soulslike.
Mas acho que alguns jogos notáveis que podem se destacar com isso é o maravilhoso Fear & Hunger, que dá pra sentir a miséria na coisa, o mesmo com a primeira parte do fenomenal Inscryption, que inclusive acho que tem uma semelhança com esse jogo aqui e os fãs podem se dar muito bem, ou mesmo Blasphemous, que também tem um baita universo decadente triste, além de outros como The Age of Decadence ou Diablo 1. Mas falando de algo fora de universos medievais que consegue passar essa sensação, tem o amado Darkwood, o complexo Sunless Sea e o viciante Dredge. Como menções honrosas, mas que são animadinhos demais, posso citar Heidelberg 1693 e o belíssimo Death Crown.

Até que citei muitas obras, mas no fim, convenhamos que são bem poucos se comparadas à quantidade enorme de obras que temos por aí. E a ideia de universos assim é bem atraente, especialmente quando os desenvolvedores conseguem se segurar bem. Acho que provavelmente o que mais consegue fazer essas ambientações  terem peso, é adicionar um nível de dificuldade equivalente à atmosfera. É comum ver jogos super sombrios e os personagens super alegrinhos e ultra poderosos. Não dá pra acreditar muito que com personagens poderosos assim, o mundo seja a bagaça que tentam transmitir.
Em Darkest Dungeon 2 nós não temos um jogo do gênero roguelike, como imaginei que seria, mas sim do subgênero roguelite, aquele em que não se perde tudo e acaba sendo bem mais suave. Eu não acho que isso faz o universo desmerecer, já que de qualquer forma dá pra sentir que trata-se de um jogo extremamente desafiador e você vai morrer com uma certa frequência. E com certeza o que não vai faltar é frustração.

O jogo funciona da seguinte maneira, você começa com quatro heróis e é colocado em uma jornada para uma Montanha. A viagem é de carruagem em um ambiente 3D onde você a controla, podendo parar e olhar o mapa para ver quais caminhos tomar. É algo semelhante ao que temos em roguelikes de cartas como Deck of Ashes, Wildfrost, Pirates Outlaws e Poker Quest. Mas aqui a diferença é que é em 3D e você pode atropelar coisas pra pegar itens, parar em locais ou bater em emboscadas. Mas é algo meio "preso", então você não vai sentir muito a liberdade de andar de carruagem, o que é uma pena, já que certamente faria a diferença na atmosfera.
Existem diversos tipos de paradas durante a viagem, mas certamente as mais marcantes são as dos próprios combates. Neles tem todo aquele sistema conhecido de turnos, onde cada um dos personagens usa sua ação pra fazer coisas, que podem ser atacar ou usar alguma habilidade especial. Não é possível selecionar quem vai primeiro, isso vai depender da velocidade do personagem. Outra coisa que afeta é a posição do grupo, não sendo uma boa ideia colocar um cara que cura na frente.

O combate é super detalhado em relação a posicionamentos e efeitos aplicados. Por exemplo, você tem que ver que tipo de vantagem um tipo de ataque dá, pois ele pode combinar com outro tipo de efeito, podendo ficar ainda mais poderoso. Em relação ao posicionamento, é preciso tomar cuidado, pois os ataques têm alcance. Então se você colocar lá atrás um personagem de ataque direto, ele pode só não poder fazer nada. Da mesma forma dá pra trocar os personagens de posição com certas ações, assim como os próprios inimigos podem usar habilidades de puxar e deixar exposto um personagem que você não queria.
Durante a viagem você terá vários tipos de encontros, alguns muitos tranquilos, já outros extremamente agitados, levando ao combate. E em meio a eles tem as escolhas morais, que é quando você encontra pessoas desesperadas. Nesses momentos, cada herói vai demonstrar um tipo de reação, podendo ser mesquinha ou não. E o que você escolher, vai gerar reações nos outros, que podem criar afinidade ou desprezo. Isso pode gerar amizades e fazer com que trabalhem melhor juntos ou a coisa complique.

Existe também um sistema de estresse que os personagens sofrem durante o combate, quanto mais estressado, maior a chance deles entrarem em colapso, que é um tipo de loucura, e aí a coisa complica pra todo mundo, porque basicamente é um personagem surtado. Por isso é preciso cuidar tanto da saúde física, quanto da mental de cada personagem, observando quanto eles estão sendo pressionados ao limite.
As pousadas são locais onde realmente se existe um breve conforto, permitindo que você descanse com os seus personagens, mas também compre itens, faça a manutenção da carruagem e instale acessórios nela que vão dar um bônus, entre outras coisas. Lá você também escolhe qual parte do reino vai explorar.

Já a morte no jogo te deixa com algumas velas que podem ser usadas para melhorar determinados personagens, para que eles já retornem fortes, destravar outros, pra você ter uma nova experiência, aperfeiçoar algumas habilidades da carruagem e assim vai. Sendo assim, morrer é normal, e na próxima vez, você estará mais forte pra enfrentar os desafios e tentar ir mais longe.
Enfim, esse é um jogo que achei bem gostoso. Pelo o que eu vi nas críticas, boa parte é comparativa em relação ao primeiro, que pelo jeito tem um toque bem diferente desse aqui. Mas jogando como uma pessoa que não experimentou o primeiro, me agradou bastante e achei um jogo muito elegante com a sua proposta de viagem por um reino sombrio. Recomendo!

E se quer comprar games sem gastar muito, dá pra conseguir keys baratinhas de diversos jogos da Steam, recomendo sempre dar uma olhadinha no preços das keys da Steam (e outras lojas) à venda na GMG, muitas vezes os preços deles estão bem abaixo do normal, e comprando keys lá, você acumula XP, que gera várias vantagens como descontos extras nas próximas compras e até jogos grátis! Dê uma conferida aqui:
 
(Sempre fique de olho na página inicial da loja, que frequentemente aparecem cupons de descontos que são cumulativos com promoções já aplicadas!)

 
Imagem da promoção Galera! O Nerd Maldito tem um link de afiliado na Amazon atualizado todo dia com listas temáticas de itens que vocês vão amar! Já viram hoje? Confira no link de afiliado Amazon!

O aclamado gênero roguelike e a popularização nos jogos indie

Nos últimos anos, um gênero de jogo tem ganhado destaque e conquistado uma base de fãs fervorosos: o roguelike. Com sua jogabilidade desafiadora, geração procedural e morte permanente, esse estilo de jogo tem sido amplamente adotado pela comunidade indie de desenvolvedores, resultando em títulos inovadores e viciantes que conquistam tanto os jogadores mais casuais quanto os mais hardcore. Neste artigo, exploraremos como os jogos indie têm contribuído para a popularização do gênero roguelike, apresentando diversos jogos que abrangem as características-chave dessa experiência.

O termo "roguelike" surgiu a partir do jogo "Rogue", lançado em 1980, que serviu de inspiração para muitos outros jogos que vieram depois. Esse gênero é conhecido por suas mecânicas de jogo baseadas em turnos, exploração de dungeons geradas de forma procedural e a morte permanente, onde o jogador perde todo o progresso ao ser derrotado. Essa abordagem impõe um desafio único aos jogadores, exigindo habilidade, estratégia e uma boa dose de sorte para avançar.

O advento dos jogos indie trouxe uma nova vida ao gênero roguelike, permitindo que desenvolvedores independentes explorassem sua criatividade e inovação. Esses desenvolvedores, muitas vezes com recursos limitados, criaram experiências únicas e surpreendentes, aproveitando o potencial da geração procedural e aleatória para criar mundos repletos de desafios e surpresas.

Um dos jogos indie mais aclamados do gênero roguelike é "Spelunky", desenvolvido por Derek Yu. Ele apresenta uma jogabilidade de ação-aventura em 2D, na qual os jogadores exploram cavernas geradas proceduralmente, enfrentando perigos ambientais, monstros e desafios de todos os tipos. Com um sistema de morte permanente, cada jogada é única e exige habilidade e estratégia para avançar e superar os desafios.

Outro título notável é "FTL: Faster Than Light" da Subset Games. Nesse jogo, os jogadores assumem o controle de uma espaçonave em uma jornada pelo espaço, enfrentando combates táticos, gerenciando recursos escassos e tomando decisões que afetam a narrativa. A morte permanente é uma ameaça constante, e cada jogada oferece uma experiência diferente, graças à geração procedural de eventos e encontros.

Além desses, há uma variedade de jogos indie roguelike que se destacam em diferentes aspectos. "Enter the Gungeon", desenvolvido pela Dodge Roll, combina elementos de roguelike com tiroteios frenéticos em um estilo de jogo de ação em 2D com pixel art encantadora. "Dead Cells", da Motion Twin, mistura elementos de roguelike com metroidvania, apresentando um combate fluido e recompensador. "Darkest Dungeon", da Red Hook Studios, mergulha os jogadores em um RPG roguelike sombrio, com uma narrativa envolvente e gerenciamento estratégico de uma equipe de heróis.

Esses jogos indie roguelike destacam-se não apenas por sua jogabilidade desafiadora, mas também pela imersão proporcionada por suas narrativas envolventes e personagens cativantes. A combinação de elementos de RPG, progressão e desenvolvimento de habilidades adiciona uma camada extra de profundidade a essas experiências.

Uma característica fundamental desses jogos é a rejogabilidade. A geração procedural e aleatória de níveis, itens e inimigos garante que cada partida seja única, incentivando os jogadores a experimentarem diferentes estratégias e abordagens. Essa variedade de possibilidades aumenta a longevidade do jogo e mantém os jogadores envolvidos por horas a fio.

A comunidade de jogos indie roguelike também desempenha um papel vital no sucesso e na popularização desse gênero. Os jogadores formam comunidades ativas, compartilhando estratégias, dicas e conquistas, além de fornecer feedback aos desenvolvedores para aprimorar suas criações. Essa interação entre os jogadores e os desenvolvedores independentes cria uma atmosfera de apoio mútuo e impulsiona o crescimento contínuo do gênero.

Os jogos indie roguelike também são conhecidos por sua estética visual distintiva. Muitos deles optam pela arte em pixel, relembrando os jogos clássicos do passado e evocando uma sensação de nostalgia nos jogadores mais experientes. Essa abordagem estética retro se tornou uma marca registrada do gênero, adicionando um charme especial aos jogos indie roguelike.

Em termos de desenvolvimento independente, o gênero roguelike tem se mostrado especialmente adequado. Com equipes menores e recursos limitados, os desenvolvedores independentes têm a liberdade de experimentar e inovar, criando experiências únicas que não seriam possíveis em grandes produções. Essa independência permite que eles se concentrem na qualidade da jogabilidade, na criação de mundos fascinantes e na construção de uma comunidade engajada.

Os jogos indie roguelike têm conquistado cada vez mais espaço na indústria de jogos, e sua popularidade só continua a crescer. Com sua combinação única de desafio, rejogabilidade e inovação, esses jogos oferecem experiências cativantes e memoráveis para os jogadores. Se você está em busca de um desafio emocionante, com a garantia de que cada jogada será diferente da anterior, os jogos indie roguelike são uma escolha certeira.

Prepare-se para enfrentar dungeons perigosas, combater monstros aterrorizantes, dominar o gerenciamento de recursos e desvendar mistérios intrigantes. Os jogos indie roguelike estão aqui para oferecer uma aventura inesquecível, onde suas escolhas têm consequências e sua habilidade é posta à prova. Junte-se à comunidade, explore as vastas possibilidades e descubra por que esse aclamado gênero está se destacando na indústria de jogos independentes.

Postar um comentário

0 Comentários