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Elderand | Metroidvania brasileiro em ambientação gótica muito misteriosa

Eu já fiz uma penca de reviews de jogos brasileiros aqui no Blog Nerd Maldito, e felizmente já passou do tempo em que os jogos tinham uma visão pequena, sendo extremamente simplórios. Elderand é um game indie da Steam que saiu das mãos dos estúdio dos estúdios Sinergia Games e Mantra em parceria, sendo distribuído pela Graffiti Games e rapidamente conseguiu atingir notas Muito Positivas na Steam, apesar de não ter vendido tanto quanto merecia, então se quiser dar aquele apoio à indústria nacional, espalhar essa review já ajuda muito!
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A história te coloca no papel de um mercenário que é contratado pelo grande sacerdote para destruir o mal que caiu sobre Sertris. No entanto, em sua jornada de navio, uma terrível tempestade e a intervenção de uma misteriosa entidade faz com que o navio inteiro seja destruído e você sobreviva por pouco, tendo que vagar por essa nova terra misteriosa e cheia de entidades horrendas.
Esse é um jogo do gênero Metroidvania, e provavelmente a primeira coisa que atrai muita gente é o visual. Ao menos eu consigo notar que é o tipo de coisa que muita gente comenta, inclusive em live eu despertei o interesse do pessoal rapidinho com o design. Mas além disso, ele conta com combates brutais e estratégicos, você deve enfrentar criaturas variadas usando uma variedade de armas e habilidades personalizáveis, de acordo com seu estilo de jogo. 
 
Apesar de Elderand prometer um mundo Lovecraftiano distorcido com uma estética gótica detalhada e design de nível artesanal, eu assumo que não achei a atmosfera tão lovecraftiana e acho que está muito mais próximo de outros jogos góticos do gênero, como o próprio Castlevania. Quando penso em algo lovecraftiano, penso muito mais em obras como Stygian: Reign of the Old Ones ou Euclidean, e até algumas obras não tão visualmente apelativas como Sunless Sea.
Mas isso é ruim? Bom, não... Na real, dependendo da pessoa, pode ser até melhor. A ambientação é mais para algo gótico clássico mesmo e com certeza tem muita gente que é completamente apaixonada por esse tipo de design. Ou seja, acredito que é muito fácil alguém que jogou V Rising se atrair por essa proposta, do que alguém que jogou um fã de Call of Cthulhu: Dark Corners of the Earth que busca uma proposta lovecraftiana.

O jogo também apresenta elementos de RPG que permitem personalizar sua experiência de batalha e coletar saques para melhorar suas armas. Inclusive esse é um detalhe que inicialmente eu não vi, e comi o pão que o Diabo amassou, achando o jogo muito difícil. Mas depois que vi a possibilidade de aperfeiçoamento de atributos, passou a ser uma delícia ficar mais forte.
Como está presente a possibilidade de desviar, defender, stamina e inimigos que dão um dano danado, eu fiquei surpreso com o fato do jogo não ser um soulslike. Isso porque tudo o que faltou foi a experiência cair no chão e você ter que voltar para pegar. Mas a experiência aqui é de um metroidvania clássico. Ou seja, se morrer, perde tudo até o último ponto em que você salvou.
 
Uma coisa muito bacana que foi colocada, foi a variedade de inimigos desde o começo. Não é aquele tipo de jogo que você fica matando o mesmo tipo de inimigo por um tempão até chegar no próximo tipo. Já desde o início você encontra variedade, com suas próprias estratégias que te obrigam a se adaptar, totalizando mais de 60 tipos de inimigos. É coisa pra caramba, não acha? E ainda tem os chefes!
O jogo tem uma boa variedade de locais para explorar, como era de se esperar, com aquele estilo de lugar misterioso, como uma grande ruína de um lugar que foi grandioso há milhares de anos. E obviamente você vai andar e voltar, passando por mercadores sempre dispostos a oferecer novos itens, florestas, templos e muito mais.

E se você é um fã de história e lore, você pode coletar cartas perdidas e outras correspondências para aprender mais sobre a escuridão que se apodera desta terra sombria. Acaba sendo perfeito para aqueles que se interessam por algo misterioso, já que o visual em si do lugar acaba naturalmente sendo bastante provocativo.
Mas agora a única coisa que não gostei no jogo... A movimentação do personagem. Esse jogo é tão lindo e chama tanto a atenção, mas acho que a equipe não teve o mesmo cuidado na movimentação do personagem. Você vê jogos como Blasphemous e vê que o personagem se movimenta todo, dá aquela sensação agradável. Mas aqui o personagem fica reto de forma muito fora do natural e faz a ficar tão dura a animação de correr que chega a ser bobo. Até quando dá dash, o personagem parece tá com algum tipo de paralisia no corpo. Espero que arrumem isso, porque de resto o jogo pode ser muito viciante.

O jogo no geral é muito bem bolado, bonito e cheio de possibilidades. O fato de você melhorar o personagem e o nível de dificuldade de alguns amigos vão fazendo você se sentir aquela empolgação a mais de aos poucos ir cada vez mais longe. E obviamente o fato de ser um jogo nacional faz dar aquele baita orgulho com algo que foi realmente feito para atingir um público mundial. Bate aquela felicidade dos caras conseguirem criar algo assim.


 
Inclusive, espero que no futuro, desenvolvedoras nacionais invistam no universo de algumas obras nacionais. E eu nem me refiro a mitologia brasileira como o Saci, Mula Sem Cabeça ou algo assim, mas sim à grandiosidade de obras que podem dar um charme bem próprio. Já pensou o chocante universo de "Noite na Taverna" sendo adaptado? Ainda mais que é uma obra em domínio público. Ou mesmo algo mais modernos como a loucurada de "Sangue e Ódio". Já pensou?
 
Enfim, se você quer um jogo Metroidvania com combates brutais e estratégicos, personalização de personagem, exploração estilo Metroidvania, elementos RPG, vários locais para explorar, inimigos e chefes desafiadores, e uma história misteriosa, Elderand é um jogo que você não pode deixar de experimentar. Isso sem contar que dá aquele incentivo que a indústria nacional merece, né? O jogo saiu pra PC via Steam e Nintendo Switch.
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O gênero Metroidvania encantou pessoas ao longo dos anos

Desde o lançamento de Castlevania: Symphony of the Night em 1997, o gênero Metroidvania fez despertar um interesse em outro nível no gênero e tem sido um favorito entre jogadores de todo o mundo. Com jogabilidade de plataforma, elementos de RPG de ação, mapas interconectados e habilidades de progressão, esses jogos proporcionam uma experiência de jogo única que encanta jogadores há décadas.

Os jogos Metroid e Castlevania foram a inspiração para a criação desse gênero de jogo. Os jogos Metroid foram lançados pela primeira vez em 1986 e Castlevania em 1986, e ambos apresentavam uma jogabilidade que envolvia exploração e progressão não linear. Com a combinação dessas duas séries, o gênero Metroidvania nasceu.

Uma das características mais marcantes desse gênero é o mapa interconectado. Em vez de níveis lineares, esses jogos apresentam um mapa aberto com muitas rotas e caminhos que se conectam. O jogador é encorajado a explorar cada canto do mapa, a encontrar novas áreas secretas, power-ups e upgrades de armas.

Para tornar essa exploração mais desafiadora, o backtracking é um elemento essencial dos jogos Metroidvania. O jogador é muitas vezes obrigado a voltar a áreas anteriores com novas habilidades para acessar novas áreas e descobrir novos segredos. Esse recurso oferece um desafio interessante para os jogadores, pois precisam prestar atenção em detalhes que possam ter perdido em sua primeira visita.

Habilidades como duplo salto, wall jump e outras habilidades especiais também são comuns em jogos Metroidvania. Essas habilidades são necessárias para acessar áreas inacessíveis anteriormente, e são uma parte importante da progressão do jogo.

Além disso, o gênero Metroidvania também é conhecido por sua trilha sonora envolvente e seus ambientes atmosféricos. Muitos jogos indie adotaram esse estilo, criando jogos que possuem uma arte em pixel única que encanta os jogadores.

Uma penca de jogos estão disponíveis no mercado... Hollow Knight, Ori and the Blind Forest, Dead Cells, Bloodstained: Ritual of the Night, Pirate's Curse, Guacamelee!, Shadow Complex, Axiom Verge, Steamworld Dig 2, Dust: An Elysian Tail, Environmental Station Alpha, Yoku's Island Express, Momodora: Reverie Under the Moonlight, Salt and Sanctuary, La-Mulana, Timespinner, Aquaria, Apotheon, Gato Roboto, The Messenger, Rogue Legacy, Shantae and the Valdis Story: Abyssal City, Environmental Station Alpha 2, Record of Lodoss War: Deedlit in Wonder Labyrinth e Touhou Luna Nights são apenas alguns dos exemplos dos jogos indie que adotaram o gênero Metroidvania.

Então o gênero Metroidvania continua a encantar jogadores ao longo dos anos, e com tantos novos jogos indie sendo lançados, há sempre algo novo para descobrir. A combinação de jogabilidade de plataforma, elementos de RPG de ação, mapas interconectados e habilidades de progressão tornam esses jogos únicos e envolventes, e é por isso que tanta gente ama esse gênero.

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