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My Little Blood Cult | Jogo de pesca satânica! Pesque diabos no poço do inferno!

No mundo real, tivemos vários grupos intrigantes e em Cultos: A Linguagem Secreta do Fanatismo, isso é abordado. Da mesma maneira, mas nem todo culto é ligado ao misticismo, é diferente do que vemos no Grimório Oculto, com a história do ocultismo ao longo dos milênios. E, quando ligamos esses dois elementos, temos obras como Cultos Inomináveis, RPG de Mesa onde os jogadores assumem o papel de cultistas de criaturas dos Mitos de Cthulhu. Porém, não importa se existem tipos e variações, se falarmos pra nossas avós sobre cultos, elas só vão ouvir uma coisa... "CULTO SATÂNICO!", e é esse tipo que o jogo de hoje aborda.
 
A história apresenta um culto que aparentemente cansou de invocar demônios na terra, e assim resolveu fazer um jeitinho mais direto ao ponto! Cavar um buraco direto pra lá! E usar as oferendas em varas de pesca para poder atraí-los e então puxá-los para seu templo, dessa forma fazendo uma verdadeira coleção de diabos!
O que me atraiu nesse jogo obviamente foi a proposta extremamente esculhambada apresentada. Afinal de contas, convenhamos que é uma ideia bem estranha, né? Difícil não gerar umas risadas com uma bagaceira assim. Logo me lembrou obras como Cult of the Lamb, que te coloca no papel de cultistas fofinhos com rituais diabólicos.

Mas definitivamente criei a esperança de ser um jogo que fechasse com chave de ouro o ano de 2023 com a proposta de pescaria diferenciada. Digo isso porque os jogos que mais amei jogar nesse ano foram o maravilhoso Dredge, e o super viciante Dave the Diver. Ambos jogos de pescaria, sendo que o primeiro já tinha a temática de terror presente, sendo assim, por que não mais um?
Não pesquisei muito, apenas vi o trailer, os cultistas lançando o anzol e pegando capirotos. Parecia um daqueles indie super divertidinhos. Quando a desenvolvedora ofereceu uma key, não pude negar. Assumo que eu queria a de celular, já que parecia muito um jogo bacana de se ter quando você vai deitar pra relaxar, mas só tinha a da Steam.

E foi aí que começou o problema... Se por um lado, um jogo com tutoriais demais é bem chato, por outro, quando o jogo tem uma penca de coisas na sua frente e só te larga, pode causar um certo desconforto, e assim foi aqui. Simplesmente tacaram tudo o que o jogo tinha de uma vez só, sem liberar aos poucos pra explorar. As salas abertas, um monte de NPCs e etc. E Ok... Fui indo, e entrei na área do poço.
Ao lançar o anzol, eu levei bem uns cinco minutos pra descobrir o que tinha que fazer. Depois vi que tinha um NPC que comentava sobre, mas não entendi nada do que ele falou, foi algo bem inútil, pelo jeito usaram o Google Tradutor pra deixar em português. Tive que me esforçar pra conseguir descobrir e no fim acabei achando. Basicamente, os diabos não pegam sozinho a isca, eles têm que mostrar estar atentos e aí você clica neles. Depois você fica clicando em uma barrinha pra manter ela cheia e quando chega em um símbolo, precisa apertar em cima dele. Aí você pega.

Dependendo dos diabos que você pegar, vai receber itens diferentes, e você pode usar esses itens como iscas. Também vai aprisionando os seus diabos em uma estante e aos poucos enchendo ela. É preciso ir comprando novas varas de pesca, cadeiras e aquele negócio de girar a linha. Cada um, causa um efeito diferente. Aos poucos você vai descendo mais e mais e aumentando sua coleção.
Infelizmente o jogo acaba falhando, ao ser meio que só isso. Você vai enchendo uma prateleira, não causa muito aquela sensação de satisfação. A ideia esculhambada é um atrativo, mas não é algo movimentado como I Love You Freddy. O elemento sinistro é bacana, mas tá longe de ser um Bem Feito em se aprofundar. O gráfico é lindo e muito atraente, mas tem vários joguinhos assim, como Steamworld Build, que além de bonitinho, tem o elemento principal, que é ser viciante.

O que temos aqui é um jogo que me lembrou os freemium de celular, só que é pago. Tem tudo, até o lance de ter que criar uma conta pra entrar no jogo que você comprou na Steam ou só vai salvar localmente, e aquelas coisas do tipo "Evento do Dia", "Faça tal coisa pra agilizar o contador de tempo!". O que você tem é suma uma estante com o bicho que você pegou, mas que não tem nada de mais.
Enfim, joguei em acesso antecipado, então é preciso levar isso em consideração, mas ao menos no que vi, esse jogo é ruim que dói! E, ao entrar na página dele na Steam e ver que as notas estavam uma verdadeira desgraça, percebi que no geral não foi só eu que achei isso não. Mas, deve ter quem aprecie essa pesca satânica, vai saber, né? Não recomendo não... Ao menos os jogos freemium tem o elemento viciante, mas esse eu só não senti aquela vontade.

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Sobre obras satânicas

No mundo da cultura popular, a representação de cultos satânicos e seitas demoníacas costumava ser um tema carregado de horror, incitando medo e ansiedade. No entanto, ao longo das décadas, essa narrativa sinistra evoluiu para uma visão mais satírica e humorística, transformando o que antes era o ápice do terror em motivo para risos e paródias.

O interesse pelo oculto e pelo desconhecido sempre permeou a sociedade, alimentando a imaginação e dando origem a histórias sombrias sobre cultos secretos, rituais macabros e adoração ao diabo. Desde filmes de terror até histórias de tabloides sensacionalistas, o medo do desconhecido foi explorado e capitalizado. Contudo, conforme a cultura evoluiu, a abordagem desse tema mudou significativamente.

O surgimento de obras como "Mr. Pickles" destacou essa mudança, transformando a ideia do satanismo em algo cômico e absurdamente exagerado. A série animada, que segue as aventuras de um cachorro aparentemente adorável e satânico em segredo, é apenas um exemplo do uso da sátira para subverter as representações convencionais do culto satânico.

Além de "Mr. Pickles", outras obras seguiram essa tendência de transformar o horror em comédia, usando o tema dos cultos satânicos como uma fonte de humor. Um exemplo notável é o filme "Little Nicky", estrelado por Adam Sandler, que brinca com a ideia de um filho do diabo que é mais desajeitado do que ameaçador.

Outra série que abraçou essa abordagem é "Lucifer", baseada nos quadrinhos da DC Comics. A premissa da série gira em torno de Lúcifer Morningstar, o Diabo, abandonando o inferno para viver na Terra e administrar um clube noturno em Los Angeles. A narrativa se concentra mais na vida mundana do "Senhor do Inferno" do que em aspectos sombrios, trazendo humor e ironia para o universo satânico.

A transformação dos cultos satânicos em fonte de comédia pode ser atribuída a várias razões. Em parte, isso reflete uma mudança na percepção cultural e religiosa, à medida que a sociedade se torna mais secular e menos propensa a acreditar em narrativas supersticiosas sobre o satanismo. Além disso, a sátira é uma ferramenta poderosa para desarmar temas tabu, permitindo que as pessoas enfrentem seus medos por meio do riso.

No entanto, essa abordagem também levanta questões sobre os limites do humor e o potencial de desrespeito para com crenças religiosas. Enquanto para alguns a sátira serve como uma forma de desmistificar e neutralizar o poder de temas assustadores, para outros pode ser vista como uma trivialização irresponsável de questões profundas e sagradas.

É importante notar que, apesar da transformação dos cultos satânicos em fonte de comédia, ainda existem representações sérias e respeitosas desse tema em várias formas de mídia. O equilíbrio entre o entretenimento e o respeito pelas crenças individuais é uma linha tênue que os criadores devem considerar ao explorar tópicos sensíveis.

Em suma, a maneira como os cultos satânicos e seitas demoníacas são retratados na cultura contemporânea mudou drasticamente. Onde antes reinava o terror e a tensão, agora vemos uma abordagem mais descontraída e satírica, transformando o que era uma fonte de pavor em motivo para risadas. Essa mudança reflete a evolução da sociedade e o papel do humor na forma como lidamos com temas outrora assustadores.

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