Desde que Alan Moore lançou o chocante Miracleman, no início dos anos 80, ele provou ao mundo que era possível fazer HQs focadas no público adulto. E então vimos obras das mais variadas, indo desde completamente apelativas como Wanted, até obras puramente elegantes, como Lovecraft. Mas sem dúvidas, a obra de maior destaque do Mago das Histórias em Quadrinhos é Watchmen. E, após o filme de 2009, veio a dúvida se uma adaptação superaria, e a Warner Bros. Entertainment resolveu arriscar de uma forma inusitada.
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Após o lançamento e sucesso de Watchmen Chapter I, muitos fãs ficaram ansiosos pela revelação de quando iria sair Watchmen Chapter II! Apesar da Warner não abrir o bico pra revelar data, a coisa não deve demorar, pois ela lançou um novo trailer! Confira:
Animação de Watchmen é dividida em 2 capítulos, mas visual dividiu opiniões!
Chamado de "Watchmen Chapters 1 & 2", a coisa resolveu mergulhar no universo da animação em 3D. Já tínhamos visto esse universo em 3D antes, mas no mundo dos videogames, com o brutal Watchmen: The End is Nigh, e da mesma forma já tivemos um gosto de animação com Watchmen: Motion Comic, que anima os quadrinhos de uma forma mais dura e adiciona dublagem. Naturalmente, também rolou a série live action de Watchmen na HBO, Mas essa proposta reúne essas três propostas.
Apesar de tudo, foi uma coisa que acabou dividindo o público. Enquanto alguns vibraram com a coisa, ficando gratos por ter algo a mais nesse universo, outros questionaram a qualidade. O negócio é que o visual 3D não é digerível por todo mundo, e muitas pessoas acharam feio e um desperdício, preferindo animação tradicional em 2D. Já outros, foram além, e falaram que o problema não é o 3D, mas não ser um 3D bonito, afirmando que parece ser gerado por inteligência artificial. Confira:
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O universo de Watchmen é um dos mais fascinantes e complexos do mundo dos quadrinhos. Criado por Alan Moore, com ilustrações de Dave Gibbons e cores de John Higgins, essa série revolucionou o gênero ao trazer uma abordagem mais realista e sombria aos super-heróis. Publicada pela primeira vez em 1986 pela DC Comics, Watchmen não só redefiniu o que se espera de histórias em quadrinhos, mas também influenciou profundamente a cultura pop em geral.
A trama de Watchmen se passa em uma realidade alternativa onde super-heróis surgiram nos Estados Unidos nos anos 1940 e 1960, e suas existências mudaram a história de várias maneiras. A história principal acontece em 1985, durante a Guerra Fria, e segue um grupo de super-heróis aposentados enquanto investigam a morte de um deles, o Comediante. Esse assassinato acaba revelando uma conspiração complexa que pode ter consequências catastróficas para o mundo inteiro. Moore utiliza esses personagens para explorar temas profundos como moralidade, poder, e a natureza da humanidade.

O ponto central de Watchmen é que esses heróis são profundamente falhos e humanos. Eles não são os típicos salvadores perfeitos que vemos em outras histórias. Rorschach, por exemplo, é um vigilante com uma visão de mundo extremamente preto e branco, que não hesita em usar violência extrema para punir os criminosos. Dr. Manhattan, o único personagem com verdadeiros superpoderes, é quase onipotente, mas sua crescente indiferença pela humanidade o torna um deus distante e incompreensível. Laurie Juspeczyk, a Espectral, lida com a pressão de seguir os passos de sua mãe, uma super-heroína da era de ouro, enquanto tenta encontrar seu próprio caminho.
A narrativa não-linear e a estrutura complexa de Watchmen, cheia de flashbacks e histórias dentro da história, desafiam o leitor a montar o quebra-cabeça por conta própria. Cada personagem tem seu próprio arco, e suas histórias pessoais são entrelaçadas de maneira que enriquecem o enredo principal. Moore e Gibbons também incorporaram uma riqueza de detalhes visuais e textuais que recompensam a leitura atenta, com referências sutis e pistas espalhadas por cada página. É uma obra que convida a múltiplas leituras, cada vez revelando algo novo.
Um dos aspectos mais inovadores de Watchmen é sua desconstrução dos mitos dos super-heróis. Ao invés de glorificar esses personagens, a série os questiona e expõe suas fraquezas e contradições. O mundo de Watchmen é cínico e pessimista, refletindo as ansiedades e medos da era em que foi criado. A presença dos super-heróis não leva a um mundo melhor, mas sim a uma escalada de tensões e violência. Essa abordagem crítica ressoou profundamente com leitores e críticos, levando a uma reavaliação do que os quadrinhos poderiam ser.
Além da série original, Watchmen gerou várias adaptações e expansões, incluindo um filme dirigido por Zack Snyder em 2009, uma série de televisão aclamada pela crítica da HBO em 2019, e diversos quadrinhos derivados. Cada uma dessas adaptações trouxe novas perspectivas e interpretações ao material original, mantendo vivo o interesse por esse universo complexo e multifacetado. A série da HBO, por exemplo, conseguiu conectar a narrativa original com questões contemporâneas de racismo e justiça social, mostrando a relevância duradoura das ideias de Moore.
Watchmen é uma meditação profunda sobre o poder, a responsabilidade e a condição humana. Sua influência pode ser vista em inúmeros outros trabalhos de ficção que vieram depois, tanto nos quadrinhos quanto no cinema e na televisão. A habilidade de Alan Moore em criar personagens complexos e uma narrativa rica e multifacetada, combinada com a arte detalhada de Dave Gibbons, resultou em uma obra que continua a ser estudada e admirada mais de três décadas após sua publicação inicial. Para muitos, Watchmen não é apenas uma leitura obrigatória, mas um marco cultural que mudou para sempre a face da mídia dos super-heróis.
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Sobre Watchmen
A trama de Watchmen se passa em uma realidade alternativa onde super-heróis surgiram nos Estados Unidos nos anos 1940 e 1960, e suas existências mudaram a história de várias maneiras. A história principal acontece em 1985, durante a Guerra Fria, e segue um grupo de super-heróis aposentados enquanto investigam a morte de um deles, o Comediante. Esse assassinato acaba revelando uma conspiração complexa que pode ter consequências catastróficas para o mundo inteiro. Moore utiliza esses personagens para explorar temas profundos como moralidade, poder, e a natureza da humanidade.

O ponto central de Watchmen é que esses heróis são profundamente falhos e humanos. Eles não são os típicos salvadores perfeitos que vemos em outras histórias. Rorschach, por exemplo, é um vigilante com uma visão de mundo extremamente preto e branco, que não hesita em usar violência extrema para punir os criminosos. Dr. Manhattan, o único personagem com verdadeiros superpoderes, é quase onipotente, mas sua crescente indiferença pela humanidade o torna um deus distante e incompreensível. Laurie Juspeczyk, a Espectral, lida com a pressão de seguir os passos de sua mãe, uma super-heroína da era de ouro, enquanto tenta encontrar seu próprio caminho.
A narrativa não-linear e a estrutura complexa de Watchmen, cheia de flashbacks e histórias dentro da história, desafiam o leitor a montar o quebra-cabeça por conta própria. Cada personagem tem seu próprio arco, e suas histórias pessoais são entrelaçadas de maneira que enriquecem o enredo principal. Moore e Gibbons também incorporaram uma riqueza de detalhes visuais e textuais que recompensam a leitura atenta, com referências sutis e pistas espalhadas por cada página. É uma obra que convida a múltiplas leituras, cada vez revelando algo novo.
Um dos aspectos mais inovadores de Watchmen é sua desconstrução dos mitos dos super-heróis. Ao invés de glorificar esses personagens, a série os questiona e expõe suas fraquezas e contradições. O mundo de Watchmen é cínico e pessimista, refletindo as ansiedades e medos da era em que foi criado. A presença dos super-heróis não leva a um mundo melhor, mas sim a uma escalada de tensões e violência. Essa abordagem crítica ressoou profundamente com leitores e críticos, levando a uma reavaliação do que os quadrinhos poderiam ser.
Além da série original, Watchmen gerou várias adaptações e expansões, incluindo um filme dirigido por Zack Snyder em 2009, uma série de televisão aclamada pela crítica da HBO em 2019, e diversos quadrinhos derivados. Cada uma dessas adaptações trouxe novas perspectivas e interpretações ao material original, mantendo vivo o interesse por esse universo complexo e multifacetado. A série da HBO, por exemplo, conseguiu conectar a narrativa original com questões contemporâneas de racismo e justiça social, mostrando a relevância duradoura das ideias de Moore.
Watchmen é uma meditação profunda sobre o poder, a responsabilidade e a condição humana. Sua influência pode ser vista em inúmeros outros trabalhos de ficção que vieram depois, tanto nos quadrinhos quanto no cinema e na televisão. A habilidade de Alan Moore em criar personagens complexos e uma narrativa rica e multifacetada, combinada com a arte detalhada de Dave Gibbons, resultou em uma obra que continua a ser estudada e admirada mais de três décadas após sua publicação inicial. Para muitos, Watchmen não é apenas uma leitura obrigatória, mas um marco cultural que mudou para sempre a face da mídia dos super-heróis.