Quando paramos para analisar o horror, sabemos que muitas obras nascem de experiências de seus criadores. Um grande exemplo é
Necronomicon: Vida & Morte de H.P. Lovecraft, que trata de forma super séria o nascimento do horror cósmico. No entanto é incrível como algumas coisas podem evoluir a ponto de ficarem extremamente esculhambada. E se nos anos 40 tivemos
o caso real do "Exorcismo", que foi usado para criar o
livro "O Exorcista", que foi perturbador pra muita gente e se popularizou com o filme. "A Hell of Two Exorcists" é a evolução pra jogo, mas da forma mais bagaceira possível! E já vou avisando que não é dos jogos mais fáceis de digerir.
A história apresenta uma realidade alternativa onde a igreja tentou com todas as suas forças tentar deter as forças das trevas com seus rituais de exorcismo para retirar entidades dos corpos de menininhas possuídas. No entanto, sem conseguir resultados, os demônios ganharam força o suficiente, fazendo com que o próprio inferno tomasse conta de tudo. Agora é hora do plano B... Padres bombados e ESCOPETAS!
Eu nem preciso dizer que o que me chamou a atenção nesse jogo foi exatamente a proposta diferenciada, né? Normalmente criadores de games indie de terror que criam algo diferente, conseguem surpreender com a história, mas normalmente ela tem um toque menos humorístico. Um exemplo é
The Devil's Route, em que você é um motorista de ônibus, assim como
No Players Online, que leva o terror para um jogo onde os servidores foram abandonados.
Porém, vez ou outra, a vontade de escrachar a ideia domina os desenvolvedores, como
The Baby in Yellow: Christmas Chapter, em que você é uma babá de um bebê satânico no natal. Ou ainda
The Fridge is Red, em que o vilão principal é uma geladeira assassina possuída pelo demônio! E claramente o desenvolvedor Antoine Fauville foi por esse lado com o seu jogo "A Hell of Two Exorcists", que joguei em live com meu amigo
MortsTV na Twitch (E você pode conferir o vídeo ali embaixo).
Bom, tenho que parabenizar o cara por fazer um indie onde é tão fácil entrar em servidores. Você cria e joga com um amigo. É simples assim! Eu já passei por muitos problemas tentando criar servidores em muitos jogos, tendo que baixar Hamachi, Garena e outras gambiarras. Mas com esse, me surpreendeu ser tão fácil. E também é possível jogar sozinho.
Infelizmente, esse é realmente um jogo que a parte que impressiona é mesmo na proposta de história e na facilidade de se jogar um multiplayer gratuito. Infelizmente o jogo não tem muito a oferecer e é algo para ser zerado entre 5 e 10 minutos. Bem ao estilo shooter clássico onde você tem que andar e matar, e também precisa lidar com uma quantidade enorme de bugs onde cai fora do cenário. Felizmente você volta pra algum ponto seguro ao invés de cair pra sempre, mas é notável que é bugadíssimo.
Ou seja, é um jogo bem simplório e realmente pra jogar ele tem que estar no clima de só querer passar o tempo com um amigo, sendo que vocês precisam estar naquele climinha risonho de gargalhar com coisas estranhas. Se você só estiver em um dia que quer jogar um multiplayer, mas sem paciência pra se prender em cenário, certamente a coisa vai ser meio zoada.
Enfim, não vou dizer que achei lá muito interessante não. Se fosse um pouco maior, faria toda a diferença. Mas acho bacana o cara ter feito um joguinho todo e te colocado cooperativo nele. Seria muito legal se mais desenvolvedores indie tivessem essa habilidade e pudéssemos ver ótimas ideias sendo colocadas em prática gratuitamente. Mas, como falei é um jogo para se jogar no momento certo e não quando você não tiver nada pra fazer. Caso tenha interesse, você pode baixar aqui:
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Sobre games coop
Os
jogos cooperativos têm um apelo universal que transcende fronteiras
culturais e geracionais. Desde os primórdios dos videogames, os
jogadores têm sido atraídos pela oportunidade de colaborar com amigos ou
desconhecidos em aventuras digitais emocionantes. Esta afinidade
inabalável pela cooperação virtual continua a impulsionar a busca
incessante por novas experiências compartilhadas.
Desde clássicos como Gauntlet e Streets of Rage até modernos títulos como Overcooked e A Way Out, a diversidade de jogos cooperativos é vasta e cativante. Em Portal 2, os jogadores são desafiados a resolver quebra-cabeças complexos em cooperação, enquanto Left 4 Dead coloca equipes contra hordas de zumbis sedentos de sangue. Minecraft oferece um mundo virtual sandbox para construir e explorar em conjunto, enquanto Borderlands oferece ação frenética e saque compartilhado em um cenário de ficção científica. A saga Dark Souls proporciona uma experiência de cooperação intensa e desafiadora, enquanto títulos como Keep Talking and Nobody Explodes exigem comunicação precisa para evitar a explosão de dispositivos virtuais.
O
apelo dos jogos cooperativos reside na oportunidade de compartilhar
conquistas, enfrentar desafios juntos e construir laços de amizade ou
camaradagem. Esses jogos frequentemente requerem coordenação,
comunicação eficaz e trabalho em equipe, ensinando habilidades valiosas
que podem ser aplicadas na vida cotidiana.
Além disso, os jogos
cooperativos oferecem uma maneira única de socializar e se conectar com
os outros, especialmente em um mundo cada vez mais digitalizado. Com a
ascensão dos jogos online, jogadores podem se unir com parceiros ao
redor do globo, rompendo barreiras geográficas e culturais para formar
equipes coesas e unidas.
À medida que a indústria de videogames
continua a evoluir, a demanda por novas experiências cooperativas
permanece alta. Os desenvolvedores estão constantemente inovando,
criando novos mundos compartilhados e mecânicas de jogo que desafiam e
inspiram os jogadores. Seja trabalhando em conjunto para superar
desafios, explorando mundos vastos ou simplesmente compartilhando
risadas e momentos memoráveis, os jogos cooperativos continuam a ocupar
um lugar especial nos corações e mentes dos jogadores em todo o mundo.
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