A cultura pop brasileira é lotada de opções nos mais variados tipos de mídias. Desde quadrinhos, como Samurai Shirô, até jogos estranhos como Amigos de Merda, estamos em todos os lugares. E acaba sendo natural os gringos descobrirem algumas obras nacionais, como o estouro que Machado de Assis causou na internet mundial. Mas foi uma surpresa para muitos quando Hideo Kojima contemplou uma obra brasileira, e não era um jogo!
Kojima sempre esteve relacionado ao meio cinematográfico, e frequentemente coloca suas visões relacionadas a esse tipo de mídia. Como quando contou como convenceu Norman Reedus a trablhar pra ele. Responsável por obras épicas como Boktai e Death Stranding, é um nome extremamente conhecido na indústria dos games. E assim, gerou uma surpresa imensa quando fez o seguinte post no Twitter:
— 小島秀夫 (@Kojima_Hideo) July 17, 2024
Sem dizer um "A", ao publicar o pôster da série de Cidade de Deus da HBO, ele gerou tanto falatório que entrou para os assuntos mais falados do Twitter. O filme tinha conseguido sucesso mundial, conhecido lá fora como "City of God", e a série "Cidade de Deus: A Luta Não Para" é uma sequência direta, se passando aproximadamente duas décadas após os acontecimentos do longa.
Não deixe de conferir uma penca de outras coisas interessantes clicando aqui! E se quer comprar games sem gastar muito, dá pra conseguir keys baratinhas de diversos jogos da Steam,
recomendo sempre dar uma olhadinha nos preços das keys da Steam (e outras
lojas) à venda na GMG, muitas vezes os preços deles estão bem abaixo do
normal, e comprando keys lá, você acumula XP, que gera várias vantagens
como descontos extras nas próximas compras e até jogos grátis! Dê uma
conferida aqui:
(Sempre
fique de olho na página inicial da loja, que frequentemente aparecem
cupons de descontos!)
O adblock bloqueia links de afiliados da Amazon como esse aí, então se não estiver aparecendo, é só desativar o adblock.

Sobre Cidade de Deus
Desde sua estreia, "Cidade de Deus" recebeu aclamação internacional. Sua representação visceral da violência urbana e a autenticidade das atuações impressionaram audiências e críticos ao redor do mundo. O filme foi indicado a quatro Oscars, incluindo Melhor Diretor e Melhor Roteiro Adaptado, algo raro para uma produção não falada em inglês. Essa recepção calorosa mostrou que, apesar das barreiras linguísticas e culturais, uma história bem contada pode ressoar universalmente.
O sucesso de "Cidade de Deus" abriu portas para o cinema brasileiro no cenário internacional. Antes dele, poucos filmes brasileiros tinham alcançado tamanha visibilidade fora do país. A partir de então, produções nacionais começaram a receber mais atenção em festivais internacionais e a ser distribuídas globalmente. Filmes como "Central do Brasil", "Tropa de Elite" e "Que Horas Ela Volta?" seguiram o caminho traçado por "Cidade de Deus", comprovando o talento e a criatividade do cinema brasileiro.
Além de seu impacto no cinema, "Cidade de Deus" influenciou a percepção global sobre as favelas e a violência urbana no Brasil. O filme não apenas entretém, mas também educa, oferecendo uma visão sobre a complexidade da vida nas periferias brasileiras que muitas vezes é ignorada ou simplificada pela mídia estrangeira. A autenticidade das histórias e a profundidade dos personagens criaram uma conexão emocional com o público, que passou a ver as favelas não apenas como lugares de violência, mas também de esperança, solidariedade e resiliência.
O elenco de "Cidade de Deus" também ganhou destaque. Muitos dos atores eram moradores de favelas e estreantes no cinema, o que trouxe uma autenticidade ainda maior ao filme. Jovens como Alexandre Rodrigues (Buscapé) e Leandro Firmino (Zé Pequeno) entregaram performances memoráveis que lhes abriram portas para futuras oportunidades na indústria cinematográfica. A preparação do elenco incluiu um extenso workshop de atuação, liderado por Fátima Toledo, que foi crucial para a construção dos personagens e para a química natural entre eles.
O filme também teve um impacto significativo na indústria cinematográfica brasileira, mostrando que é possível produzir filmes de alta qualidade técnica e narrativa, mesmo com orçamentos limitados. A cinematografia de César Charlone, com suas câmeras ágeis e ângulos inovadores, ajudou a criar uma sensação de urgência e imersão que é rara em produções de qualquer lugar do mundo. Além disso, a edição dinâmica de Daniel Rezende foi fundamental para a construção do ritmo frenético e da tensão constante que permeia a obra.
A trilha sonora de "Cidade de Deus" merece uma menção especial. Misturando samba, funk e outros ritmos brasileiros, a música contribui para a ambientação do filme e para a construção de sua identidade cultural. As escolhas musicais ajudaram a transportar o público para o coração da favela, tornando a experiência de assistir ao filme ainda mais envolvente e impactante.
"Cidade de Deus" não é apenas um marco do cinema brasileiro, mas um exemplo de como uma história local pode alcançar e tocar audiências globais. Seu sucesso internacional abriu portas para outras produções brasileiras e mudou a percepção do Brasil no exterior, mostrando que há muito mais a ser descoberto e apreciado na cultura brasileira. É um filme que continua relevante e poderoso, lembrando-nos da importância de dar voz a histórias que muitas vezes são esquecidas ou marginalizadas.