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Starfield | Um RPG da Bethesda que te levará para além das estrelas

Starfield é um jogo que foi um estouro imediato assim que foi anunciado, mesmo sem se ter nada. E ao longo dos anos de desenvolvimentos cada pequena imagem vazada gerava falatório absurdo. Não é à toa que o controle temático de Starfield pra PC e Xbox vendeu feito água bem antes do lançamento, e atraiu até quem não tava no hype. E quando saiu, atingiu um público bem amplo, sendo uma amostra do motivo do Xbox Series S ser o melhor custo/benefício de sua geração. Sem contar que foi mais um motivo pra toda a galera que comprou o Steam Deck no Brasil
 
Em um futuro distante, no ano de 2330, o planeta Terra está em um passado distante, pois a raça humana já expandiu seus horizontes para além do nosso sistema solar. Colonizou mundos em outros sistemas e fez do espaço a sua nova morada. É neste cenário que você, o protagonista, ingressa na Constelação, que é um de exploradores espaciais que faz as missões mais perigosas, vasculhando e escavando. E é enviado em busca de raros artefatos por toda a galáxia. No entanto, ao encontrar o que buscavam, você entra em contato e tem visões que te fazem ser chamado para se aprofundar no que é o tão desejado objeto.
O único jogo da Bethesda que eu comecei a jogar mesmo (Que eu lembre), foi Fallout 3, até dar um bug que não me permitiu progredir (Pensando agora, que irônico, levando em consideração a fama dela, né? Haha) e nunca mais voltei, depois disso o máximo que joguei foram jogos produzidos por ela, mas desenvolvidos por outra, como o caso do maravilhoso Prey. Sendo assim, quando falaram sobre Starfield, eu não tinha Hype algum.
 
Ao sair, vi muita gente descendo o pau, dizendo que era o pior jogo existente, e outras pessoas idolatrando demais. No entanto, como se trata de algo exclusivo da Microsoft, eu sabia que não daria pra levar a sério ninguém. O negócio é, quando se tem fanboys na jogada, não dá pra acreditar no que estão falando, né? Seja pra bem ou para o mal, eu só ia saber o que achava de verdade se eu fosse jogar. E assim o fiz.
Starfield coloca você no centro da narrativa, permitindo que sua jornada seja moldada por suas escolhas. Comece customizando seu personagem, decidindo sua aparência, história de fundo e atributos. É daquele tipo de coisa que você pode personalizar bem e inclusive tem o sistema de vantagens e desvantagens que alguns RPGs de mesa têm, o que é um agrado. Portanto você pode escolher ter certa vantagem, mas pra isso terá que pagar com uma desvantagem.

Quanto à personalização do personagem, ela é bastante ampla e cheia de possibilidades. Eu tinha esquecido completamente que o jogo permitia jogar em terceira pessoa, portanto enquanto criava, achei meio estranho algo tão complexo. Mas no fim das contas, vai agradar muito quem reclama de câmera em primeira pessoa, pois ao colocar tem terceira, você terá ainda duas posições, o que deixa mais agradável ainda.
Agora o que eu acho que decepcionou muita gente, já que me surpreendeu. Eu pensava que esse jogo seria extremamente aberto. Do tipo que você ia pegar sua nave e voar pra outro planeta, podendo ir direto ou fazendo uma dobra espacial e rapidamente estar lá, com no máximo tendo eventos no caminho, como o maravilhoso Out There: Ω Edition, ou ainda o idolatrado FTL: Faster Than Light. Mas o jogo é realmente muito pausado. Muitos menus, muitas telas de loading (Que aqui, mesmo com um PC de 2016, foi bem rápido, pois uso SSD, mas ainda assim, imagino que pra quem use HD seja um inferno essas telas piscando o tempo todo pra carregar outra).

Então é um jogo muito mais parado do que imaginei que seria. Não tem aquela liberdade direto ao ponto de um universo em mundo aberto. Ele está muito mais para um RPG de PC mais tradicional. Me lembrou jogos como Dragon Age Origins e o mais do que fenomenal Star Wars Knights of the Old Republic. Dois jogos que acho super elegantes e robustos, mas que tem toda essa coisa de loading, muitos menus e etc. Não é como se fosse algo com aquela sensação de liberdade de "Olha, uma montanha" e você andar até ela. No caso aqui, eu pensei que ia ser "Olha, um planeta!", e você pegar sua nave e ir até lá haha.
Então quem vai na sede achando que vai achar um The Texas Chainsaw Massacre, com a loucurada rolando solta, certamente pode se decepcionar. E a mesma sensação de algo mais travado está nos menus. Ter que ficar o tempo todo abrindo e vendo coisas foi o que mais me irritou no jogo, sinceramente. Acho que nem os que eu citei tinha tanta coisa assim, porém aqui parece que se esforçaram para ser a pior forma possível. Em especial o sistema de inventário me deu nos nervos. Afinal, especialmente itens, você muitas vezes só quer dar uma olhadinha rápida.
 
Ao invés de ter algo mais prático, como o que vemos em obras dos ANOS 90, como Diablo 1, onde tem vários itens e é possível vê-los. Aqui você dá vários cliques até chegar em uma lista gigante e tem que ir descendo sem parar. Não tem nem o ícone dos itens, é só o nome mesmo em uma listona e só selecionando que você vê equipada no personagem. 
O máximo pra diferenciar é a cor da raridade. Eu fiquei impressionado em como a Bethesda escolheu algo tão batido. Tem coisas que eu entendo serem lentas e podem dar até um toque de complexidade elegante, como pilotar a nave, mas nesse caso aqui, só ficou chato e espero muito que inventem um mod onde não seja necessário passar por isso. Uma curiosidade inclusive, é que antes mesmo do lançamento oficial, a comunidade lançou uma tonelada de mods de Starfield que melhoraram muito o jogo.

Em Starfield, a exploração é a chave para desbloquear inúmeras aventuras. Navegue através das estrelas e desembarque em mais de mil planetas distintos. É realmente aquele tipo de jogo que tem um baita leque de possibilidades com muitas missões alternativas. Você vai acabar se sentindo vivendo um mar de possibilidades. Isso aumenta muito rejogabilidade, pois você vai conhecer ambientes e personagens, que dependendo de suas escolhas de onde ir, talvez você só nunca fique sabendo.
Como mencionei antes, controlar uma nave pode ser algo complicado, mas tem sua elegância. Eu assumo que fiquei muito perdido com o sistema. Toda a forma de levantar voo, escolher destinos e fazer dobras espaciais para locais mais perto porque você não pode ir, acaba te colocando em situações inusitadas. Você pode achar uma estação espacial e decidir acoplar nela pra pegar recursos, pode achar inimigos pra combate, ou pode só ir saltando de lugar em lugar até chegar ao destino.
 
Eu acho que muita gente pode ficar extremamente perdida e entrar em desespero nessa parte, pois é tanto menu que eu achei super confuso. Mas acho que quando se domina, a satisfação é grande e a sensação é realmente de se estar administrando um voo interplanetário. Já os combates, felizmente são mais dinâmicos, mas podem dar uma certa agonia, já que você tem energia na sua nave e precisa  direcionar ela pra o que você vai usar, no caso, escudos e armas, retirando de outras coisas como o motor de salto. Também é possível modificar a nave toda do jeito que você quiser, te dando vantagens.
A quantidade de itens em cada local é surreal. Você pode pegar cada objeto, desde coisas úteis, como medicamentos, até canetas, blocos de papel. Você pode vender isso, mas tem um limite te inventário, que se atingir, vai te fazer perder vida se você se esforçar muito. Também é possível extrair recursos naturais e criar itens. E esse é mais um motivo para eu achar que o sistema de inventário é horroroso e que podia ser mais rápido mexer nele.
 
Eu achei o combate super gostoso, e tenho certeza que jogadores mais agitados iriam gostar muito que o jogo fosse todo assim. Mas isso acaba dando um charme de ser um jogo com muitas mecânicas e serem boas no geral. No caso do combate é uma coisa que eu imaginei que iria ser mais parada, porém é toda frenética e direto ao ponto, não é algo no geral difícil, mas agradável de se jogar e depois ir lá coletar recursos, escolhendo bem o que pega, desde as armas e armadura, até dinheiro e outros itens.
Inclusive acho que tem uma baita atmosfera de ficção científica elegante dentro de algumas das naves e estações espaciais que você acaba indo parar, tipo o intenso Fort Solis, que encantou com sua narrativa com dubladores famosos, ou o nostálgico Daymare 1994:  Sandcastle, com seu climinha mais tenso de que existe um perigo escondido naquele lugar. Não é algo que chega a ser assustador mesmo, mas que dá aquele toquezinho.
 
Enfim, esse é um daqueles jogos que não adianta eu tentar me estender muito sobre as possibilidades, pois certamente sempre vai faltar alguma coisa. A sensação que tive é que Starfield é um jogo de nicho, e que se a pessoa vai muito na sede de algo agitado e livre, pode se frustrar com a quantidade de falatório, menus e loading. Mas se você se joga pensando em jogar com calma, é um daqueles jogos tão gigantes que certamente você poderá jogar por muitos meses e ainda ter coisas.
Atualmente Starfield está com desconto na GMG. Uma baita vantagem de comprar keys da Steam por lá, é que você ganha XP na sua conta e assim tem vantagens como descontos extras em compras futuras, crédito na loja e até jogos grátis. A coisa vai melhorando na medida em que você aumenta de nível. Aproveita:

 
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Sobre a Bethesda

Bethesda Game Studios, uma das mais icônicas empresas de desenvolvimento de videojogos do mundo, tem uma história rica e influente na indústria dos videojogos. Fundada em 1986 por Christopher Weaver, a Bethesda começou como um pequeno estúdio com grandes ambições. Ao longo das décadas, cresceu e evoluiu, dando vida a algumas das franquias mais amadas e duradouras na história dos videojogos.

Os Primeiros Passos

A Bethesda Game Studios iniciou a sua jornada na cidade de Bethesda, Maryland, nos Estados Unidos. Começaram com projetos de jogos de desporto, mas rapidamente encontraram o seu nicho nos jogos de RPG (Role-Playing Games). O seu primeiro grande sucesso veio com "The Elder Scrolls: Arena", lançado em 1994. Este jogo de mundo aberto e fantasia estabeleceu os alicerces para uma série que se tornaria lendária.

O Renascimento dos RPGs

Após o sucesso inicial de "Arena", a Bethesda continuou a expandir a série "The Elder Scrolls". Cada novo lançamento trouxe mundos mais ricos, histórias mais envolventes e gráficos mais impressionantes. "The Elder Scrolls II: Daggerfall", "The Elder Scrolls III: Morrowind", e "The Elder Scrolls IV: Oblivion" cativaram os jogadores com os seus vastos mundos abertos e sistemas de jogo complexos.

No entanto, foi "The Elder Scrolls V: Skyrim" que catapultou a Bethesda para a fama global. Lançado em 2011, Skyrim tornou-se um fenómeno cultural. Os jogadores exploraram a vasta província de Skyrim, cheia de dragões, criaturas místicas e missões emocionantes. A liberdade dada aos jogadores para moldarem as suas próprias histórias dentro deste mundo cativou a imaginação de milhões.

Além de "The Elder Scrolls"

Embora "The Elder Scrolls" seja a série mais conhecida da Bethesda, a empresa não se limitou a apenas uma franquia de sucesso. Em 2008, lançaram "Fallout 3", que trouxe nova vida à amada série pós-apocalíptica. "Fallout 3" e os seus sucessores, "Fallout: New Vegas" e "Fallout 4", também foram amplamente elogiados pelos jogadores e críticos.

Além disso, a Bethesda adquiriu a id Software em 2009, a equipa por trás de "Doom" e "Quake", duas das séries mais influentes nos jogos de tiro em primeira pessoa. Esta aquisição permitiu à Bethesda expandir ainda mais o seu portfólio de jogos e consolidar a sua posição na indústria.

O Caminho para o Futuro

Em 2020, a Bethesda tornou-se parte da Xbox Game Studios, uma divisão da Microsoft. Esta aquisição teve um grande impacto na indústria dos videogames, pois a Microsoft ganhou controlo sobre algumas das franquias mais populares da Bethesda, como "The Elder Scrolls" e "Fallout". Esta mudança também significa que futuros jogos da Bethesda serão lançados no Xbox Game Pass, um serviço de subscrição que dá acesso a uma vasta biblioteca de jogos.

O Legado Duradouro

Ao longo dos anos, a Bethesda Game Studios deixou uma marca indelével na indústria dos videojogos. A sua abordagem aos jogos de mundo aberto, narrativa rica e liberdade para os jogadores moldarem o seu próprio destino influenciaram muitos outros desenvolvedores. As suas franquias continuam a cativar gerações de jogadores e a definir os padrões para o que é possível nos videojogos.

Em conclusão, a Bethesda é mais do que apenas um estúdio de desenvolvimento de jogos. É uma lenda viva na indústria dos videojogos, uma empresa que moldou o curso dos RPGs e da narrativa interativa. À medida que avançamos para o futuro, podemos esperar que a Bethesda continue a surpreender-nos com experiências de jogo emocionantes e mundos incríveis para explorar. O legado da Bethesda está assegurado, e os jogadores de todo o mundo aguardam ansiosamente o que o futuro trará desta icónica empresa.

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