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Timberborn | Jogo pós-apocalíptico com uma cidade feita por castores

Normalmente obras pós-apocalípticas estão envoltas em dor e tristeza, seja algo insano como o horror criado por Lovecraft, seja algo completamente inovador, como o inusitado apocalipse VAMPÍRICO que aparece no livro de Eu Sou a Lenda, surpreendendo fãs do filme. Ou ainda algo onde a humanidade sobrevive, mas vive o horror diariamente, como o universo de Evangelion. Porém é difícil ver algo fofinho, e hoje vou falar sobre um jogo que apresenta exatamente isso!
 
Timberborn é um jogo de estratégia e sobrevivência único que coloca os jogadores no comando de uma colônia de castores em um mundo pós-apocalíptico, onde a humanidade levou tudo ao extremo e garantiu sua própria destruição. Porém eras depois, os castores evoluíram o bastante para criar não apenas barragens, mas cidades inteiras!
Uma das principais características de Timberborn é a escolha entre duas facções de castores: Cauda-presta e Dentes de Ferro. Cada uma dessas facções possui um estilo de construção e traços de jogabilidade únicos, permitindo que os jogadores personalizem sua colônia de acordo com suas preferências e estratégias. Isso foi uma surpresa, já que pensei que era tudo igual. Por outro lado, você só libera os Dentes de Ferro depois de um tempo de jogatina com a outra facção.
 
E por falar em aprender a jogar, aí está um jogo que fiquei muito feliz por não ter um tutorial chatíssimo. A desenvolvedora  Mechanistry teve um imenso bom-senso ao colocar pequenas caixas de texto, onde primeiro na lateral, que não fica aparecendo na tela o tempo todo, e apesar de um textão, é puramente opcional, ficando embaixo o que você tem que fazer de forma direto ao ponto, tipo "Construa um depósito", e em cima pra que serve. Ou seja, você só lê se realmente quiser explicadinho.
 Além do mais, outra coisa maravilhosa desse tutorial, é o fato de que ele não explica todas as coisas do começo ao fim. Ao invés disso, apenaste coloca para entender os conceitos básicos, e o resto das construções são destraváveis com tecnologia, o que te dá tempo para você ir se acostumando, e usar os pontos na hora que realmente estiver pronto para aprender a próxima coisa.

As estações secas e chuvosas são um elemento fundamental do jogo. Os jogadores devem se preparar para secas recorrentes, estocando comida e mantendo os campos e florestas vivos. Isso adiciona um desafio estratégico adicional, pois a gestão cuidadosa dos recursos se torna crucial para a sobrevivência da colônia.
Enquanto a época de chuva é normal, com plantações, água sendo bombada e vegetação crescendo, a estação seca é caótica. O rio seca por completo, as plantações e vegetação em geral entram em uma contagem regressiva para morrer e se não tiver árvores para extrair madeira, você só vai ficar por isso mesmo, já que não vão aparecer novas. Apesar de não ter a mesma proposta, esse aspecto de certa forma me fez lembrar esses jogos de harmonia na natureza, tipo o absurdamente belo Terra Nil, ou o clássico Tyto Ecology.
 
Sendo assim, é obrigatório se preparar pra quando acontecer, colocando recipientes para armazenar água, criando celeiros para encher de comida, e garantindo que tenha um estoque de madeira. Isso é essencial porque cada um dos seus trabalhadores têm necessidades básicas, precisando comer, beber e dormir, além de outras coisinhas que determinadas construções podem prover, como cuidados médicos ou afiar os dentes.
A capacidade de controlar rios através da construção de represas, comportas e canais é uma mecânica interessante e que requer bastante estratégia em Timberborn. Os jogadores podem redirecionar o fluxo dos rios, trazendo a vida de volta ao deserto e criando um ambiente propício para o crescimento da colônia. Da mesma forma, podem garantir uma barragem para reter a água em um lugar e garantir vegetação durante uma temporada de seca.

A madeira é o recurso principal do jogo e desempenha um papel fundamental na progressão. Os jogadores podem transformar a madeira em máquinas sofisticadas, como serrarias, rodas-d'água, motores e bombas mecânicas. Além disso, a busca por metal nas ruínas do velho mundo adiciona uma camada adicional de exploração e estratégia.
Inclusive ficou muito simpática a tecnologia dos personagens, por exemplo a roda d'água é usada para gerar eletricidade, e ao invés de simplesmente ter fios elétricos, você vê um tronco girando outro tronco, que gira outro tronco, e assim vai conectando eles até levar a uma instalação que precise de eletricidade. E obviamente isso dá um visual bem peculiar à cidade, com essa estética. Enquanto jogos como Liberté brincam ao apresentar acontecimentos super inusitados na história, aqui a brincadeira é com todo o universo.

A adição de castores mecanizados como trabalhadores super eficientes é algo que você acaba colocando quando estiver mais avançando e se torna uma uma característica cativante que também mantém todo esse visual peculiar proposto. Essas criaturas podem mover montanhas e manipular o solo, fortalecendo ainda mais a colônia e ajudando na expansão.
Também tem a possibilidade de criar um assentamento vertical, empilhando alojamentos, oficinas, pontes e plataformas, é uma mecânica de jogo que dá aquele charme visual, especialmente nas casas dos castores que ao serem empilhadas, vão virando prédios e economizam espaço, te permitindo criar a área residencial, e com as plataformas ainda dá pra criar estradas suspensas. Isso permite que os jogadores otimizem o espaço disponível e criem colônias complexas e visualmente muito mais elegantes.

A atenção dada ao ciclo dia e noite e à simulação individual de cada habitante é um detalhe que destaca a beleza em Timberborn. Os jogadores podem observar a vida dos castores e celebrar o nascimento da próxima geração, criando um senso de envolvimento e imersão no mundo do jogo. Isso porque se tiver casas o suficiente, novos bebês vão nascendo e passam pela fase da infância até a vida adulta quando começam a trabalhar. E embora tenha uma visão isométrica, o jogo é completamente 3D, então você pode girar por completo, e chegar bem pertinho pra ver coisas como eles relaxando ou levando carga.
E falando em relaxar, para atender às necessidades dos castores, os jogadores devem oferecer uma dieta balanceada, decorações, monumentos e outros elementos que melhorem sua qualidade de vida. Essa abordagem adiciona uma dimensão de cuidado e gerenciamento mais profundo ao jogo. Além de que vai deixando a cidade cada vez mais robusta, por isso construir clínicas hospitalares ou uma laje, dá aquela variada e melhora a qualidade de vida e produtividade dos bichinhos.

Não bastando o que já vem pronto, a inclusão de um editor de mapas em Timberborn amplia ainda mais a experiência de jogo. Os jogadores podem explorar mapas pré-existentes ou criar seus próprios, permitindo uma personalização completa da experiência. Além disso, a capacidade de compartilhar esses mapas com a comunidade adiciona um elemento de longevidade e interação social. Lembra clássicos como Constructor, Stronghold ou Pharaoh.
Um último elemento que achei desafiador, foi o fato de que existem distritos no jogo. Você começa com um, mas existe um alcance limitado do seu território e se quiser ir além, terá que criar um novo distrito, e fazer ele funcionar com água, comida e moradia. E assim pode mandar trabalhadores de um para outro. Uma opção é fazer o primeiro funcionar perfeitamente, para então investir no próximo e assim vai.

Enfim, Timberborn é um jogo de estratégia e sobrevivência viciante demais e que se destaca pelo seu tema único, mecânicas envolventes e atenção aos detalhes. Com sua escolha de facções, gerenciamento de recursos desafiador e elementos de construção complexos, o jogo oferece uma experiência que facilmente dá pra não ver as horas passando se você for fã do gênero. Eu queria ter mais tempo pra poder ficar o dia inteiro jogando isso.
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Sobre Games de simulação de construção de cidade

Os jogos de simulação de construção de cidade têm conquistado o coração dos jogadores há décadas. Eles oferecem uma experiência envolvente e desafiadora, permitindo que os jogadores construam, gerenciem e desenvolvam suas próprias cidades virtuais. Desde os clássicos até os títulos mais recentes, esses jogos proporcionam uma ampla gama de possibilidades para os jogadores explorarem seu espírito empreendedor e habilidades de planejamento. Neste artigo, vamos explorar alguns dos principais jogos de simulação de construção de cidade e mergulhar no mundo da simulação urbana.

Um dos pioneiros e mais icônicos jogos do gênero é o SimCity, desenvolvido pela Maxis e lançado em 1989. SimCity permitia aos jogadores construir e gerenciar sua própria cidade, tomando decisões sobre infraestrutura, zonas residenciais, comerciais e industriais, recursos, finanças e muito mais. O jogo foi um sucesso instantâneo e se tornou um clássico atemporal dos jogos de simulação.

Outro título de destaque é Pharaoh, um simulador de construção de cidade ambientado no Egito Antigo. Desenvolvido pela Impressions Games e lançado em 1999, Pharaoh permitia aos jogadores construir cidades prósperas ao longo do rio Nilo, com foco na gestão de recursos, economia, população e serviços essenciais. O jogo combinava elementos de construção de cidade com estratégia e desafios históricos.

Caesar, também desenvolvido pela Impressions Games, era outro jogo de simulação de construção de cidade que se destacava pela sua temática romana. Lançado em 1992, o jogo permitia aos jogadores construir e administrar cidades na Roma Antiga, envolvendo-se em tarefas como planejamento urbano, expansão territorial, satisfação da população e enfrentamento de desastres naturais.

Os jogos de simulação de construção de cidade oferecem uma ampla gama de elementos e mecânicas de gameplay. Desde o planejamento cuidadoso da infraestrutura, como estradas, pontes e parques, até a satisfação das necessidades da população, como energia, água e transporte, esses jogos proporcionam aos jogadores um amplo leque de desafios e missões para cumprir.

Além dos modos de jogo tradicionais, muitos desses jogos oferecem modos de desafio, nos quais os jogadores precisam lidar com circunstâncias adversas ou objetivos específicos. Esses desafios podem incluir a superação de crises econômicas, lidar com desastres naturais ou atingir metas de desenvolvimento específicas.

Os jogos de simulação de construção de cidade variam em complexidade e realismo. Alguns são mais simples e acessíveis, permitindo que jogadores casuais possam desfrutar da experiência de construção de cidade, enquanto outros são complexos e oferecem uma experiência mais detalhada e realista. A personalização é outro aspecto importante desses jogos, permitindo que os jogadores personalizem suas cidades de acordo com suas preferências estéticas e arquitetônicas.

Com o tempo, esses jogos evoluíram e receberam expansões que adicionaram novos recursos, mecânicas e temáticas. Além dos clássicos jogos de simulação de construção de cidade, surgiram títulos com abordagens mais específicas, como simuladores de cidade medieval, simuladores de cidade futurista e simuladores de cidade histórica, oferecendo aos jogadores a oportunidade de explorar diferentes períodos e estilos arquitetônicos.

Em termos de gráficos, os jogos de simulação de construção de cidade têm acompanhado a evolução da tecnologia. Os títulos mais recentes apresentam gráficos impressionantes, com cidades detalhadas e animações realistas. No entanto, mesmo os jogos mais antigos ainda possuem seu charme e oferecem uma jogabilidade cativante.

Os jogos de simulação de construção de cidade combinam elementos de estratégia, gerenciamento e criatividade. Eles desafiam os jogadores a planejar cuidadosamente, equilibrar recursos, satisfazer as necessidades da população e garantir o desenvolvimento sustentável de suas cidades. Se você é um entusiasta da simulação urbana, esses jogos oferecem uma oportunidade única de construir, desenvolver e gerenciar sua própria cidade dos sonhos. Prepare-se para embarcar em uma jornada de construção, desafios e satisfação pessoal!

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