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Phil Spencer perdeu a paciência com a Sony “Ela quer crescer diminuindo o Xbox”

Em uma outra época, quando se pensava na dona do Windows, era muito fácil pensar rapidamente no dono da Microsoft, quando era o Bill Gates. No entanto, com o passar dos anos, a era dos videogames fez com que muitas pessoas passassem a associar a empresa a um outro rosto... O executivo chefe da divisão Xbox, Phil Spencer. Uma das características que se destacaram nele, foi a forma tão pacífica de agir, sempre parabenizando concorrentes. Mas quase no fim de 2022, a Sony finalmente conseguiu tirar ele do sério.

Eu já falei aqui no Blog Nerd Maldito sobre uma tonelada de tretas de fanboys. Desde o médico que fez briga de console em meio a uma cirurgia até coisas que conseguiram ser ainda mais cabulosas, como o fanboy da AMD que matou o amigo que curtia Nvidia. O negócio é... A treta vai a limites cabulosos. E desde que Phil Spencer assumiu a divisão Xbox, muita gente reclamava de ele sempre estar com elogios aos concorrentes, e até gerou muitos memes sobre bancar o bom moço.
 
As investigações geraram uma treta sem precedentes, e inclusive o órgão brasileiro foi destaque mundial quando revelou um monte de informações da Sony que fizeram os fanboys pirar. E a gigante japonesa fez de tudo pra coisa não acontecer para não prejudicar os games de Playstation, por mais que a Microsoft tenha oferecido um acordo de por 10 anos lançar Call of Duty nos consoles da Sony. Mas ela não quis, e no fim a Federal Trade Commission (FTC), órgão que investigava a compra nos EUA, negou a compra.
Parece que esse foi o limite da paciência de Phil Spencer, que até então fazia declarações bem mais tranquilas. E assim, o chefe da Microsoft Gaming decidiu participar do podcast Second Request, mas não mediu nem um pouco as palavras e comentou o seguinte:

"A Sony está tentando proteger sua dominância nos consoles. Eles crescem ao diminuir o Xbox. Eles têm uma visão diferente da que temos para a indústria. Não entregam jogos no lançamento no PC e nem colocam seus games no serviço na data de estreia."

Quando o assunto foi sobre a Sony negar a oferta de dez anos de Call of Duty em seus video games, Phil Spencer disse o seguinte:

"A Sony lidera o diálogo sobre os motivos da aquisição não ser concretizada para proteger sua posição de dominância nos consoles, por isso, eles se agarram em Call of Duty. A maior fabricante de consoles no mundo levantando objeções sobre uma franquia que já garantimos que continuará em sua plataforma. É um acordo benéfico para os clientes escolherem e acessarem [os jogos]."
 
O assunto dividiu muitas opiniões, gerando medo e alegria, indo desde jogadores comemorando possíveis franquias chegando ao Xbox Cloud Gaming, até pessoas com medo de que somente PC Gamers e donos de Xbox passassem a ver certos títulos.
O gritante anúncio da compra

Quando 2022 começou, o mundo gamer tomou um susto com o anúncio "Microsoft compra a Activision Blizzard" pra toda parte, isso iniciou a chamada "Guerra das Aquisições". Pouco tempo depois a Sony anunciou que estava comprando a Bungie, desenvolvedora de Destiny 2 e dos primeiros jogos da franquia Halo. E uma verdadeira novela começou envolvendo gente até de fora da indústria, indo desde Elon Musk até o presidente do Banco Mundial, que criticou a compra.
 
Muitos boatos começaram sobre as vendas das mais variadas empresas, Ubisoft, Rockstar Games, até a Steam. Um grande medo tomou conta de pessoas pensando se a indústria iria se separar com tantas compras, tendo jogos pra Xbox e jogos pra PC de um lado, enquanto os jogos pra Playstation se isolavam.

Pelo mundo todo, órgãos responsáveis começaram a investigar a coisa, alguns adorando a ideia de ver os jogos da Blizzard Entertainment sendo controlados pela gigante e já imaginando Overwatch 2 e World of Warcraft com o selo Microsoft. Mas o que realmente gerou treta foi a parte da Activision. Em pleno lançamento de Call of Duty: Modern Warfare 2, a dona do Playstation 5 temia perder a franquia eu seus consoles, sendo que sempre foi uma fábrica de dinheiro.

E ninguém esperava muito da franquia COD no Nintendo Switch, a coisa era bem diferente para o PS5. A ideia de jogos da Bethesda Softwaorks, que foi adquirida pela Microsoft, passarem a sair apenas para os consoles Xbox One, Xbox Series X e Xbox Series S já era desconfortante, no entanto ver a dona da Battle.net levar a galinha dos ovos de ouro, era outro nível.
As investigações sobre a compra

Com as investigações iniciadas em vários locais do mundo para aceitar a aquisição, tendo destaque especialmente no Reino Unido e Estados Unidos, o falatório começou. O negócio é que a lei antitruste dos EUA evita que empresas cresçam demais para não ferrar com a concorrência. E a Xbox Game Studios já estava gigante!

Com a quantidade de estúdios, a compra da Activision Blizzard por 70 bilhões de dólares era algo assustador, e por mais que estivessem rolando várias tretas internas relacionadas ao Bobby Kotick, CEO da Activision Blizzard, não era como comprar a franquia que ficou um tempo esquecida como Crash Bandcoot, e inclusive muita gente se questionar sobre quanto vale a Activision Blizzard e se o preço não extrapolou.

O negócio é... A Microsoft conseguiu crescer de forma absurda no ramo, se tornou o McDonalds e Burger King do setor e serviços de sucesso como o Xbox Game Pass a colocou em um patamar diferenciado quando o assunto é jogo eletrônico. E naturalmente investidores ficaram de olho, afinal se o Xbox comprou a Activision Blizzard, significa muito mais dinheiro. Pra terem uma ideia, o valor da Sony caiu 13% só com o anúncio da compra da dona do Call of Duty: Warzone 2.0.

No fim das contas, rolou uma gritaria tão grande em cima, que acabaram negando. E você, quando anunciaram isso, como ficou? Temia que os jogos se tornassem exclusivos como games de pc e games de xbox? Confira mais coisas interessantes no Blog Nerd Maldito.

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