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Galaxy of Pen & Paper | Agora o RPG é no espaço!

O jogo Knights of Pen & Paper foi uma baita de uma obra prima para os jogos nacionais, ganhando destaque mundial e notas altíssimas na steam. E hoje vou falar sobre outro jogo da franquia que leva a coisa a outro nível! Galaxy of Pen & Paper, que transforma a coisa em um Space Opera e deixa tudo muito mais amplo.



O ano é 1999 e um grupo de jogadores de RPG de Mesa decide começar uma aventura diferente, eles não querem algo medieval, mas sim uma coisa que se passe no futuro! E assim se inicia uma campanha interespacial, em que vários planetas e raças estão apenas esperando para serem descobertos.

Bom, indo direto ao ponto, esse é um jogo que tem uma jogabilidade realmente muito parecida com a do primeiro Knights of Pen & Paper, e só para deixar claro, o segundo jogo da franquia não foi desenvolvido pela Behold Studios, então esse talvez possa ser visto como um sucessor espiritual da coisa, ou mesmo um spin-off, ao invés de uma sequencia mesmo.

Tudo é mostrado de uma maneira bem simbólica, com o mestre narrando a aventura e os jogadores sentados, daí na medida em que as coisas vão sendo citadas, ou escolhas feitas, o cenário se altera e o jogador precisa fazer escolhas, e assim a coisa vai se modificando, de uma maneira simples, mas encantadora.

Aqui você tem uma experiência de RPG's espaciais como Knights of the Old Republic, no entanto de uma forma minimalista com aqueles gráficos pixelizados que tanto amamos e formas rápidas das coisas acontecerem. Você não sai andando por aí controlando o personagem, mas sim observa mapas dos lugares, clica e eles já surgem.

O primeiro ambiente do jogo é o mundo real, onde os jogadores conversam coisas aleatórias, fazem piadinhas, e há diversas referências a coisas aleatórias, como um momento em que um personagem comenta sobre o último episódio de Chroma Squad, passa meio que aquela sensação de Stranger Things, com bastante cultura pop old school sendo citada.

Algo bem maneiro do mundo real é que a coisa altera o ambiente em jogo, por exemplo, podem chegar novos jogadores, que você cria seu personagem e o grupo aumenta. Você também pode comprar novos módulos que saíram pro sistema do jogo, como alguns devem saber, livros de RPG tem vários suplementos, que adicionam um ambiente expandido com coisas como novas aventuras e personagens.

Gosto da atmosfera colocada, é 1999, então é algo antigo, mas não tão antigo, os personagens tem conexão com a internet discada por exemplo, o que é velho, mas ao menos já é internet. Essa é uma época que acho pouca explorada em obras da cultura pop, normalmente são nos anos 80 como Beat Cop e Punch Club, mas na virada do milênio tem poucos exemplos a se citar, como Party Hard.

O segundo ambiente é a nave, existem alguns lugares para ir, no maior estilo Starcraft Wings of Liberty, com cada área dando suas vantagens. Por exemplo você pode instalar equipamentos novos que darão certas vantagens. É com a nave que você viaja pela galáxia, pode aperfeiçoá-la, usar itens e entrar em combate.

Toda vez que você viaja com a nave, aparecem dados sendo rolados. O mapa é no estilo de jogos de tabuleiro, e quando passa de uma casa pra outra, aparece lá o dadinho. Dependendo do resultado, encontros podem ser feitos, que vão desde piratas espaciais invadindo o lugar, até conflitos diretamente com outra nave.

Nesse quesito o jogo me lembrou obras como Steamworld Heist, colocando uma nave que vaga por uma galáxia, servindo como casa dos personagens e fazendo-os ir pra lá e pra cá enquanto fazem missões. Mas claro, há outras obras que se assemelham, tipo o simpático Out There. Pra quem gosta dessa sensação, certamente vai adorar.

O terceiro ambiente são os planetas, em cada planeta você tem as áreas para vagar, encontrando missões, enfrentando inimigos, coletando informações e também fazendo algumas outras coisinhas extras, como extrair minérios. Se você gosta de jogos como Shadowrun de SNES, que você vai e volta em lugares e as vezes podem ter certos eventos, vai gostar disso, pois aqui é assim que a coisa acontece.

O combate é aquele clássico estilo de Final Fantasy, com a coisa funcionando em turnos, cada personagem tem sua vez e assim vão se matando. A medida que você evolui seu personagem, compra novas habilidades. Cada inimigo também tem habilidades e status próprios, daí você tem que se preparar para combates de formas diferentes.

O jogo tem uma quantidade imensa de referências a cultura pop, algumas são bem descaradas, como Akira que é citado de diversas formas, outras bem underground. Tiveram vários momentos em que vi os personagens citarem algo que tenho certeza que era referência a alguma coisa que eu simplesmente não tinha ideia.

O visual do jogo é maravilhoso pra caramba, pra fãs de jogos pixelizados é naturalmente atraente. A única coisa que não gostei é a falta de animação nos cenários. Acho que seria um espetáculo se algumas coisas ficassem sem movimentando lá atrás. O conflito de naves é em 3D, assumo que não gostei disso, mas é a vida né?

Enfim, fica aí essa dica de jogo pixelizado bem charmoso. Para quem gosta de aventuras espaciais e uma quantidade monstruosa de referências e piadinhas bobinhas, mas que te fazem rir pra caramba, com certeza vai se atrair por esse jogo. Vale a pena dar uma conferida no site da G2A pra ver o preço que está lá, pois muitas vezes eles costumam vender keys da steam por um valor bem mais barato que na própria steam e ainda aceitam boleto bancário. Dê uma conferida no preço que tá lá, clicando aqui.

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