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Welcome To Raven Brooks | Desenho com horror, sequestros e assassinatos! (NOVO EPISÓDIO)

Após assistir o fantástico Smiling Friends, não imaginei que eu encontraria um desenho com elementos de terror novamente tão cedo. E é então que me surge "Hello Neighbor: Welcome to Raven Brooks", desenho que recebi do nada uma propaganda via e-mail, mas não esperava nada demais, afinal era algo feito para o youtube e a tinyBuild já tinha feito várias animações pra promover seus jogos. Mas fui relaxar um pouco as costas e resolvi assistir, resultando em uma verdadeira surpresa.

Quando o primeiro Hello Neighbor foi lançado em 2017, pensei que seria o fim. Isso porque o jogo originalmente era tão bugado com uma jogabilidade tão quebrada, que não parecia ter futuro. Mas além da Dynamic Pixels arrumar, se tornou o verdadeiro xodó da tinyBuild, sendo um daqueles jogos indies com visual extremamente marcantes que surgem de tempos em tempos, como Cuphead ou Minecraft.

E a publisher fez certo em investir, pois vimos vários jogos com essa ideia estourando. O visual meio infantil, mas causando uma certa agonia de ser perseguido foi um estouro. Atualmente temos uma baita lista celulares baratos capazes de rodar jogos 3D, e desenvolvedoras já preparam seus jogos pensando em estourar, limitando o visual para não ser muito exagerado e adicionando elementos que atraiam pessoas mais jovens.
Assim vimos obras como Five Nights at Freddy's: Security Breach sendo super desejadas, Poppy Playtime Chapter 2 é o tipo de coisa que mostra que uma pequena amostra grátis com o primeiro capítulo, tem potencial de atrair uma legião de fãs. Já Ice Scream 1, lançado em 2019, foi uma máquina de dinheiro tão grande, que três anos depois, já tava no Ice Scream 6. E o que esses jogos tem em comum é a ideia de algo meio infantil e ser perseguido.

Já em 2018 tivemos Hello Neighbor: Hide and Seek, com a fórmula sendo evoluída em 2019 para um jogo de terror multiplayer estilo Among Us com Secret Neighbor: Hello Neighbor Multiplayer, e por fim em 2022 tivemos Hello Neighbor 2, no entanto a tinyBuild tava descontrolada e mesmo nessa época ela já tentava fazer uma animação.
Apenas um ano após o lançamento do primeiro jogo, eles queiram expandir o universo e assim começaram a fazer uma animação. Criaram um episódio piloto de 21 minutos e descobriram da pior maneira que não era tão simples animar, apesar da boa recepção. Mas esse aprendizado foi usado de um jeito muito bom.

Fizeram então uma parceria com o estúdio Man of Action, que tem uma grande popularidade por serem os criadores de Ben 10. A ideia era especialmente criar personagens cativantes e gerar uma obra que casasse perfeitamente. A animação não foi feita para ser apenas um material promocional, mas para ser realmente uma temporada, e por sinal bem grande, com 18 episódios!
Portanto foram duas equipes trabalhando juntas, mas uma focada no jogo de terror, e a outra focada no desenho animado. Ambas sempre se comunicando para que não fossem dois universos separados, mas sim algo que tivesse harmonia e realmente passasse a sensação de expansão do universo, com a possibilidade tanto de jogar quanto assistir e sentir algo semelhante.

Sinceramente, o que eu esperava para a animação inicialmente era algo realmente muito bobinho. Tipo um personagem correndo pra todo lado enquanto é perseguido. A ideia de uma animação pra publicidade não é nova, mas é raro ver uma obra grandiosa como Dead Space Downfall. Normalmente são só algo que não prende. E vimos isso em todas as eras, desde o Atari até o Sony Playstation 2.
Mas o que temos aqui, mostra bem a diferença de nível entre algo feito por uma equipe criativa especializada em jogo, e uma equipe criativa especializada em animação. Realmente é algo que eu tenho certeza que ficaria viciado se estivesse na infância, pois mesmo adulto, me chamou a atenção a narrativa apresentada.

O que temos aqui é a história de uma menina chamada Trinity, que se muda para a pequena cidade de Raven Brooks. No entanto, logo percebe que existe algo de muito estranho com o seu vizinho da frente, Sr Peterson. Ele tem uma lápide com algo enterrado em seu quintal e sempre está observando ela e seus amigos.
A primeira coisa que me surpreende, foi como a coisa não é focada exclusivamente na casa do vizinho e da protagonista. Realmente a coisa se abriu para a cidade, portanto tem a escola e a turma da garota por lá. Com isso eu já notei que não era o formato de um comercial de TV grande, mas sim o de um desenho animado mesmo.

O segundo detalhe interessante que me prendeu, foi a presença de elementos de terror, como a silhueta do vilão aparecendo atrás dos personagens sem que eles vejam e a surpresa de sua mão surgindo de uma vez para agarrá-lo. Ou a câmera sendo apresentada em primeira pessoa, mostrando ele olhando para um lado, para o outro e então para o corredor, com o vizinho no final.
Não são coisas que chegam a assustar, mas que conseguiram transmitir bem a sensação da agonia em ser pego. Como uma cena em que dois personagens fogem e é possível ver a casa na frente, como local seguro, mas tem aquele momentinho de corrida que te faz sentir bem a sensação de que já era pra eles e que alguém ali vai ser pego.

Um outro elemento, que estranhei demais pro ser colocado aqui, foi a presença de mortes. Não é algo super gore, mas uma personagem é atropelada e então aparece uma moeda girando para o lado. E se você olhar, apesar de ser mostrado de forma discreta, dá pra perceber que ela tá manchada e deixa um rastro de um líquido escuro enquanto rola, até parar nos pés do vizinho, ficando aquela coisa meio subentendida.
Depois eu fui dar uma lida sobre a produção e descobri que a tinyBuild optou por não fazer uma obra focada no público infantil. Ao invés disso, decidiu não pegar uma classificação e assim não colocar limites para a equipe criativa. Ou seja... Apesar de ter o visual infantil e parecer ser uma obra do fim dos anos 90, ela certamente não passaria na TV Globinho. E na real, convenhamos que é uma surpresa esse jogo não ter dado polêmica, todo bonitinho e falando sobre um homem sequestrador de crianças. Então parece que em desenho, eles decidiram não arriscar querer colocar para o público infantil.

Enfim, tá aí uma ótima produção que me surpreendeu. Eu achava demais que seria só algo vazio, afinal de contas esses jogos acabam estourando de um jeito ou de outro quando algum youtuber como o Alanzoka ou Jazzghost mostram. Mas realmente foi feito para ser algo que funciona perfeitamente sem estar às sombras do jogo. Confira:
Hello Neighbor 2 foi lançado para Microsoft Xbox One, PlayStation 4, PlayStation 5, Microsoft Xbox Series X, Microsoft Xbox Series S, Microsoft Windows e Xbox Cloud Gaming. Achei estranho não ter um lançamento já no primeiro dia para Android, levando em consideração que o primeiro fez um sucesso danado, já que rodava em qualquer Samsung Galaxy A, e as máquinas de dinheiro que foram jogos variados como Stumble Guys, Rec Room e Call of Duty: Mobile, mostram que lá ia dar certo.

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