Com os vários jogos da franquia Castlevania, é normal se pensar que apenas as versões para console de mesa tem visuais maravilhosos, no entanto Harmony of Dissonance mostra que portáteis podem fazer muito bonito. Eita joguinho que demorei pra zerar viu? Foi DUCACETE chegar ao final dessa bagaça! è_é mas finalmente cheguei e agora vou fazer aqui mais uma análise de Castlevania! *-*
No ano de 1748 uma garota chamada Lydie Erlanger é sequestrada, porém dois amigos da garota, Juste Belmont e Maxim Kischine decidem que irão até o castelo onde ela está para resgatá-la. Porém assim que entram no castelo, algo ocorre com Maxim, ele sente algumas tonturas e passa a ter apagões, logo Juste começa a desvendar o mistério que ronda o castelo e o motivo de Maxim estar assim.
Tenho que dizer que esse foi o melhor castlevania que joguei se comparado aos anteriores. Eu achei muito legal os castlevanias que joguei mas esse foi realmente um que me prendeu muito, eu ficava na vontade de jogar um pouco mais sempre. Eu realmente me diverti demais nele, passando muito tempo jogando e me obrigando a parar em certas vezes porque ja tava tempo demais.
Depois de zerar o primeiro jogo para Game Boy Advance, Circle of the Moon, o Harmony of Dissonance parece um belo passeio no parque cor de rosa. Não que o jogo seja afeminado, mas Circle of the Moon é difícil pra cacete! Aquele jogo é realmente uma coisa de outro mundo, já Harmony of Dissonance é bem mais suave.
Você realmente consegue se sentir mais leve ao ver o quanto ele é mais fácil que Circle of the Moon com seus vilões que são quase deuses. Nesse você consegue ver que depende mesmo do seu level, você vai aumentando e realmente se sentindo mais poderoso, vendo que você ta começando a destruir mais fácil certos inimigos do castelo.
O jogo introduziu um sistema de poderes muitíssimo interessante, embora não tenha mais as cartas incríveis que se tinha no Circle of the Moon, agora você tem pedras que quando ativadas, influenciam nas armas mágicas, por exemplo se você estiver com a pedra verde ativada e usar a biblia, você cria um circulo de biblias que defendem seu personagem, causando dano em qualquer inimigo, se você muda pra vermelha, você joga uma bíblia em um inimigo e essa vira um ciclone de fogo que o queima, e assim vai.
Cada pedra causa um efeito diferente, e isso para cada uma das armas mágicas, ou seja eu só falei da bíblia, mas tem o machado, a faca, a agua benta etc... Então cada jogador pode escolher a forma que achar melhor, a combinação que acreditar dar mais vantagens. Isso sem contar com o poder normal de cada arma mágica, que é quando você desativa as pedras.
O principal motivo que eu demorei pra zerar não foi a dificuldade, mas sim o tamanho do castelo, embora se tenha dois castelos também no Symphony of the Night, lá não é obrigatório se ir para o castelo de cabeça para baixo, já nesse Castlevania você vai na marra, precisa desvendar coisas de um castelo, partir para o outro, depois voltar e assim por diante.
Por exemplo pode ser que existam portas que se abram com uma chave, mas você só a achará no segundo castelo. Isso acabou fazendo eu me perder diversas vezes e algumas pensar "Caracas olha até onde eu vou ter que andar pra ver se essa chave dos infernos entra ali Ò_Ò" por sorte há portais pelo castelo todo que te permitem viajar mais rapidamente entre eles e para locais específicos.
Há uma série de objetos interessantes no jogo, por exemplo os diversos móveis espalhados por todo o lugar e que você tem que ir pegando e montando uma sala vazia para ver o que acontece se você montar a sala inteira. Tem as cartas com dicas que revelam segredos muito interessantes, como por exemplo o que acontece se você se ajoelhar em um certo local do castelo. Há as relíquias de Drácula, que te dão certas vantagens como não ser mais envenenado, entre outros extras.
O visual do jogo é lindo! Realmente os cenários me fascinaram, várias vezes eu esquecia que aquilo era um jogo de Game boy advance e quando me tocava eu pensava "Caracas isso não é de DS". Há salas com tantos detalhes nos cenários que eu ficava pensativo as vezes se tinha alguma coisa escondida ali porque não era possível que os caras colocassem tantos detalhes em um fundo simplesmente para ser bonito.
Mas logo eu vi que era assim por toda parte, há uma sala em especial que quando entrei eu fiquei surpreso, os caras colocaram vários raios de sol entrando pelas janelas e iluminando o lugar de forma muito linda. O desenho dos personagens então, nem se fala, super sombrios e bem feitos.
A história não é grande coisa como na maioria dos Castlevanias uahahahaha, esse papo de mocinha sendo sequestrada é até vergonhoso, porém é interessante que o jogo não se passa na época do renacimento de Dracula, o Juste é neto do personagem de Super Castlevania IV, o remake do primeiro jogo e ainda não é sua vez de enfrentar o vampirão, então é possível zerar sem nem ao menos ver o Dracula.
De longe um dos melhores castlevanias, muito divertido mesmo, me perdi e fiquei frustrado mas quando voltei a jogar, senti de novo aquela empolgação de usar todas as hablidades do personagem e andar por um cenário tão bonito. Vale a pena conferir! *-*
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