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NIntendo foi criticada pela Video Game History Foundation por rígida limitação a conteúdo

Cada era de video games deixou muita coisa pra trás. As mudanças de geração sempre foram complicadas para alguns, especialmente aqueles que fizeram uma enorme biblioteca e viram o suporte desaparecer. Isso inclusive começou a mudar com a geração do PS5 e Xbox Series, deixando clara a preocupação com o suporte à geração anterior, para não apenas jogar fora tudo o que tiveram. No entanto a forma da Nintendo fazer muitas coisas sempre foram meio controversas com o público, e o abandono das lojas do Wii U e 3DS em especial incomodaram o suficiente a ponto da "Video Game History Foundation" se pronunciar.

Em 2020, muitos países ficaram irados com a empresa japonesa, pois ela fechou a loja digital Nintendo eShop em 42 países! Incluindo quase toda a América Latina, só restando o Brasil e México. Isso por si só era natural, o problema é que quem comprou nesses lugares não pôde mais nem baixar os jogos que tinha, muito menos resgatar ou verificar atualizações do sistema. Ou seja... Ficaram na mão.

E no começo de 2022 ela resolveu anunciar que em 2023 ia fechar as lojas no resto do mundo, mas dessa vez de forma um pouco menos radical, já que ao menos os jogos vinculados à Nintendo Network, poderiam fazer download. No entanto as restrições presentes foram prejudiciais para a história dos videogames ser registradas. A maioria das empresas não está nem aí, mas quando se olha para o quanto emuladores são importantes pra registrar a história, dá pra ver que muita coisa teria sido perdida pra sempre se não fosse essa a forma.
A "Video Game History Foundation" tem foco em manter essa história, não apenas com emulação, mas registrando das mais variadas maneiras, e inclusive fornecendo acesso legal a coisas que simplesmente ficaram no passado. Um exemplo são consoles lançados exclusivamente com mídias digitais, que com o fechamento de lobbys, viraram lixo. E a Big N decidiu não apenas impedir o público de ter acesso legal à coisa, mas também bibliotecas que estudam e pesquisam a história, fazendo realmente virar história esquecida. A organização criticou:

"Embora seja lamentável que as pessoas não possam mais comprar jogos digitais de 3DS ou Wii U, entendemos a realidade dos negócios que levou a essa decisão. O que não entendemos é o caminho que a Nintendo espera que seus fãs tomem, como membros pagantes da Entertainment Software Association, a Nintendo financia ativamente um lobby que impede que até mesmo as bibliotecas possam fornecer acesso legal a esses jogos. Não fornecer acesso comercial é compreensível, mas impedir qualquer trabalho institucional nesta posição sobre a questão é ativamente destrutivo para a história dos videogames.

Encorajamos os membros da ESA em refletir sobre a Nintendo e a sua posição sobre a questão, trabalhando com as instituições existentes para encontrar uma solução."


A Nintendo costuma ser muito implacável em relação a sua propriedade intelectual, e embora dê para facilmente entender em alguns casos, como o jogo ultra violento de Pokémon, tiveram outros casos que apenas causou nervosismo de muitos fãs. Um exemplo é o streamer que tomou 3500 strikes no Youtube e fechou o canal. Ele tinha foco em trilhas sonoras de jogos clássicos, sendo que a empresa não as publicou legalmente em local algum para que os fãs comprassem.


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