Revista EDGE desceu o pau em Hellblade 2 e deu nota ridícula

Não existem dúvidas de que o público ama obras adaptadas em ambientes vikings, e o fato de Neil Gaiman, autor de Sandman, ter escrito Mitologia Nórdica, que é praticamente uma bíblia mostrando do começo ao fim desse universo, mostra que famosos também se encantam pela coisa. Sendo assim, não podia dar outra, e quando Hellblade 2 foi anunciado pra PC e Xbox Series, as pessoas ficaram agitadas por saber o quanto de dinheiro estava investido ali. Mas nem todo mundo gostou, e no caso da revista Edge, ela desceu o cacete!

Quando a Ninja Theory lançou o primeiro Hellblade, o jogo já dividiu opiniões na época. O motivo, é que foi a primeira obra independente da empresa, e por isso era notável a limitação, mas apresentou um elemento inovador com a simulação de esquizofrenia usando fones de ouvido, e uma narrativa densa pra caramba. Com isso, alguns deram uma colher de chá e abraçaram como obra-prima, enquanto outros acharam o jogo puramente chato e parado demais.

Mas quando o estúdio foi adquirido pela Microsoft, e foi anunciada a sequência, logo se falou sobre as possibilidades de usar esse universo com muita grana. E assim, veio a lista de notas de Hellblade 2, que era bem dividida, parecendo exatamente a variação de opiniões que tiveram no primeiro game da saga. Porém, faltou a da revista EDGE, e quando ela lançou, foi pior do que todas as lançadas antes, e não economizou em esculachar. Confira:

 

"Por vezes surpreendente e insuportável, há tanto aqui para fazer seus olhos revirarem quanto os arregalar. Mesmo os momentos em que Hellblade II oferece um espetáculo visual quase incomparável, eles são prejudicados pelo fato de que nosso envolvimento nestes momentos muitas vezes parecem sem importância. Por longos períodos, é como assistir outra pessoa jogar, apenas ocasionalmente - e sempre de má vontade - devolvendo o controle. Não podemos deixar de voltar à velha questão de que a experiência interativa é uma conversa entre designer e jogador; há uma ironia de que neste, de todos os jogos, dificilmente temos direito a uma palavra."

Outro detalhe curioso, é que na mesma edição de Senua's Saga: Hellblade II, ela colocou a análise de vários outros games, e adivinha qual foi o jogo com a pior nota de todas? Confira a lista:

 

•     No Case Should Remain Unsolved - 9
•     Still Wakes The Deep - 8
•     Cryptmaster - 8
•     1000xRESIST - 8
•     Isles Of Sea and Sky - 8
•     Little Kitty, Big City - 7
•     Homeworld 3 - 7
•     Paper Trail - 7
•     RKGK/Rakugaki - 7
•     Hauntii - 5
•     Hellblade II - 4

E você? Acha que está pra tanto? Ou crê que a revista exagerou um pouco na esculhambada? Confira também um fantástico cupom de desconto em games da Steam, e já que estamos falando em narrativa, já viram o maravilhoso livro de A Casa do Dragão? A versão em português é enorme e tem dezenas de ilustrações! E já que estamos falando de tretas, Astro Bot supera Gears of War e DOOM, segundo rastreador da IGN, que deu o que falar!

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Sobre Games Viking

 

A mitologia viking é um universo rico em lendas, deuses poderosos, criaturas místicas e heróis corajosos que encantam as pessoas há séculos. As histórias dos nórdicos, com seus deuses como Odin, Thor e Loki, além de lugares mágicos como Asgard e Midgard, continuam a fascinar e inspirar através do tempo, ganhando vida em diversas formas de mídia. Desde os antigos poemas e sagas, essas narrativas chegaram até nós por meio de livros, filmes, séries e, mais recentemente, pelos videogames. E não é só de grandes títulos conhecidos que vive a mitologia viking nos games; existem muitos jogos que exploram esse tema de maneiras únicas e interessantes, oferecendo novas perspectivas e experiências.

Um exemplo interessante é "Jotun", um jogo independente que leva os jogadores a uma jornada através do purgatório nórdico. Em "Jotun", você controla Thora, uma guerreira viking que deve impressionar os deuses para entrar em Valhalla. Com sua arte desenhada à mão e batalhas épicas contra gigantes elementares conhecidos como jotuns, o jogo é uma verdadeira ode à mitologia nórdica. A imersão é profunda e a narrativa se desdobra como uma bela e sombria lenda viking, repleta de desafios que testam a coragem e a sabedoria.

Outro título interessante é "The Banner Saga", uma série de jogos de RPG tático que mistura mitologia viking com uma narrativa cativante e escolhas difíceis que afetam o desenrolar da história. Aqui, os jogadores lideram um grupo de vikings através de um mundo devastado, enfrentando tanto inimigos mortais quanto criaturas míticas. O estilo visual é inspirado em animações tradicionais, o que dá um charme todo especial ao jogo. A saga é conhecida por seu enredo envolvente e suas decisões impactantes, que fazem os jogadores se sentirem realmente parte de um épico nórdico.

Além desses, temos "Bad North", um jogo de estratégia em tempo real onde você defende ilhas vikings contra invasores. Com um estilo gráfico minimalista, "Bad North" se destaca pela simplicidade e pela necessidade de tomar decisões rápidas e estratégicas para proteger seu território. O jogo mistura elementos de estratégia e ação, desafiando os jogadores a gerenciar recursos e tropas enquanto enfrentam ondas de inimigos.

"Runemaster" é outro título menos conhecido que merece destaque. Embora seu desenvolvimento tenha sido cancelado, o conceito por trás do jogo era fascinante. "Runemaster" prometia ser um RPG de mundo aberto baseado nas lendas nórdicas, onde os jogadores poderiam explorar livremente um mundo recheado de mitos e monstros, e suas escolhas influenciariam diretamente o destino das terras nórdicas. Mesmo sem ter sido lançado, a ideia de "Runemaster" mostra o quanto a mitologia viking continua a inspirar desenvolvedores a criar universos ricos e imersivos.

Esses jogos, entre muitos outros, mostram como a mitologia viking continua a ser uma fonte inesgotável de inspiração e fascínio. Eles conseguem capturar a essência das antigas lendas, trazendo-as para o presente de uma maneira que ressoa com os jogadores modernos. Cada jogo oferece uma visão única do mundo nórdico, seja através de batalhas épicas, escolhas difíceis ou aventuras estratégicas. Através dessas experiências interativas, a mitologia viking continua a encantar e inspirar, provando que suas histórias são verdadeiramente atemporais.