Tente não ficar boquiaberto com a IA do Google que gera vídeos dos seus textos

Não dá pra dizer que não vivemos em um mundo futurístico, né? Quero dizer, hoje temos coisas como fones de ouvido sem fio mais baratos que uma pizza, pessoas andam com smartwatches que monitoram seus batimentos cardíacos e sono, e qualquer um pode ter um celular super decente por um preço super barato. Porém não apenas de itens físicos se vive no futuro, né?

 

Com certeza não existe dúvidas de que inteligências artificiais conseguem fazer coisas incríveis, quem nunca usou o Playground AI pra mudar imagens até ficarem perfeitas? Ou aproveitou algumas daquelas 10 coisas incríveis que o ChatGPT sabe fazer? Ou ainda aproveitou trabalho que outros usuários fizeram usando isso, como o mod de dublagem completa de Fallout 4. E a Google foca muito nisso, sendo uma de suas maravilhas, a Veo.

Veo é uma ferramenta de inteligência artificial que gera vídeos à partir de descrições do usuário. Sendo assim, você pode escrever uma história e ele irá criá-la. No entanto o mais impressionante é a capacidade de gerar vídeos de até 60 segundos em alta definição. E esse aqui é um exemplo que você pode ver, ao fim aparece o texto de onde esse vídeo foi gerado (é sem áudio mesmo porque a geração é só de vídeo):

Eu fico pensando o que uma pessoa do audiovisual, que estudou a vida inteira pra fazer efeitos especiais radicais acha quando vê algo assim. Mas e você, o que achou? Ficou impressionado? Ou não acha que é nada demais? Não deixe de conferir também como Marvel vs Capcom Infinite reviveu através de mod bancado por youtuber. Aliás, caso você tenha interesse em ter uma inteligência artificial em casa, um Echo é uma das melhores formas de começar e deixar sua casa inteligente, confira:

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Sobre IAs generativas

A inteligência artificial generativa (IAG) é uma tecnologia que vem ganhando cada vez mais espaço na nossa vida cotidiana, mesmo que a gente nem sempre perceba. Quando falamos de IAG, estamos nos referindo a sistemas de IA que conseguem criar novos conteúdos a partir de dados existentes, como textos, imagens, músicas e até vídeos. Esses sistemas são baseados em redes neurais profundas, que são modelos matemáticos inspirados no funcionamento do cérebro humano. Eles aprendem padrões a partir de grandes volumes de dados e usam esse conhecimento para gerar algo novo. Por exemplo, um modelo de IAG pode ser treinado com milhares de pinturas de diferentes estilos e, depois, criar uma nova obra de arte que mistura essas influências de maneira original.

Um dos usos mais conhecidos da inteligência artificial generativa é o processamento de linguagem natural, que permite a criação de textos coerentes e contextualmente relevantes. Os chatbots, como assistentes virtuais, usam essa tecnologia para responder perguntas e manter conversas com os usuários de maneira surpreendentemente natural. Isso só é possível porque os modelos de IAG conseguem entender o contexto das conversas e gerar respostas que fazem sentido. Outro exemplo são as ferramentas de tradução automática, que não apenas traduzem palavras, mas também entendem o contexto e nuances culturais, produzindo traduções mais precisas e fluídas.

Além disso, a IAG também está revolucionando o campo das artes. Artistas e designers estão usando essa tecnologia para criar novas obras e explorar possibilidades criativas que antes eram inimagináveis. Por exemplo, músicos estão colaborando com IA para compor novas músicas, gerando melodias e harmonias que podem inspirar novas tendências. Da mesma forma, escritores podem usar a IAG para superar bloqueios criativos, obtendo sugestões de enredos e diálogos que podem enriquecer suas histórias. Essa colaboração entre humanos e máquinas está expandindo os limites da criatividade e permitindo a criação de conteúdos únicos e inovadores.

No entanto, a inteligência artificial generativa não está livre de desafios e preocupações. Uma das principais questões é a ética no uso dessa tecnologia. Como a IAG pode gerar conteúdos muito realistas, há o risco de criação de notícias falsas, deepfakes e outros tipos de desinformação que podem enganar as pessoas. Além disso, existe a preocupação com o uso de dados pessoais para treinar esses modelos. Muitas vezes, os dados usados incluem informações sensíveis que, se mal utilizadas, podem comprometer a privacidade dos indivíduos. Por isso, é crucial que haja regulamentações claras e práticas responsáveis no desenvolvimento e uso de tecnologias de IAG.

Outro ponto importante é o impacto da IAG no mercado de trabalho. Enquanto essa tecnologia pode aumentar a produtividade e eficiência em várias áreas, também levanta questões sobre a substituição de empregos. Por exemplo, no setor de atendimento ao cliente, chatbots podem assumir funções que antes eram realizadas por humanos. No entanto, também é verdade que novas oportunidades de trabalho estão surgindo, especialmente em áreas relacionadas ao desenvolvimento e manutenção de sistemas de IA. A chave está em equilibrar a adoção de novas tecnologias com a capacitação dos trabalhadores para se adaptarem a essa nova realidade.

A inteligência artificial generativa representa uma evolução fascinante no campo da tecnologia, com potencial para transformar diversos aspectos da nossa vida. Desde a criação de conteúdos artísticos até a automação de tarefas do dia a dia, suas aplicações são vastas e variadas. No entanto, como qualquer tecnologia poderosa, é fundamental que seu desenvolvimento e uso sejam guiados por princípios éticos e responsáveis, garantindo que os benefícios da IAG sejam amplamente compartilhados e que os riscos sejam minimizados. À medida que continuamos a explorar as possibilidades oferecidas pela IAG, é essencial manter um diálogo aberto e informado sobre seus impactos, buscando sempre o equilíbrio entre inovação e responsabilidade.