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A terra em que Deus mentiu - Capítulo 75

Esse é um conto interativo onde após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio anteriormente:


Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.

Capítulo 75

Elium olha nervosamente para Lazar, como se pedisse auxílio, mas o homem nem se move. Então olha novamente para o prisioneiro, que agora parece se segurar para não rir da pressão que, notavelmente, colocou em cima do garoto. Logo diz:


-E aí moleque, coça log...

Antes que termine, Elium estende a mão e começa a coçar, fazendo a expressão do prisioneiro mudar rapidamente para uma surpresa com a repentina atitude. No entanto não demora muito para que o sorriso volte, ele fica calado por um instante, como se quisesse aproveitar bem o jeito nervoso do menino. Ele então diz:

-Que mãos macias moleque, nunca pegou no pesado né? O que é que vai fazer na Rainha?

Mas Elium não precisa responder, pois de repente um vulto negro e pesado bate com brutalidade contra o rosto do homem, que cai para a esquerda, gerando um barulho metálico das grossas correntes. O outro prisioneiro acorda imediatamente e parecer querer falar algo, mas logo é atingido da mesma forma.

Sem que o garoto tivesse percebido, o cavaleiro que antes dormia, agora está levantando e foi o responsável por acertar golpes nos homens. Ele se senta no banco ao lado do prisioneiro que falava com Elium. Por um momento analisa os homens homens desmaiados e sem aviso, desfere mais uma pancada na cabeça do que falava, checa a respiração e logo faz o mesmo com o outro, para então se virar e dizer:

-Não fale com esses lixos moleque, você vai querer sair vivo da Rainha Esquecida.
-Obrigado...
-Não agradeça, apenas ouçam vocês três. Estou aqui para ajudar, falem pro merda do Turart, que depois disso, acabou. Não o devo mais nada, não quero mais contato com aquele desgraçado, e se ele cruzar meu caminho novamente, eu o mato.
-Quem é você? - Pergunta Ensis surpresa com o fato do homem conhecer Turart.
-Me chamo Mart, Serei o único amigo de vocês na Rainha, mas não folguem muito. Vocês já devem ter ouvido histórias sobre o lugar, bom, não exageraram. Então qualquer vacilo e vocês se tornam os novos esqueletos de enfeite do lugar.
-E o que exatamente você vai fazer por nós? - Pergunta Lazar.
-Como podem ver, sou um dos guardas do lugar. Facilitarei as coisas sempre que precisarem, no entanto fiquem atentos de uma coisa, não quero que passem a impressão de que somos amigos, porque realmente não somos. Se precisarem de algo, me façam um sinal e farei o que estiver ao meu alcance, mas sejam discretos. Um homem vai morrer e eu vou continuar trabalhando nessa merda depois, então não quero que achem que os meus "amigos" mataram alguém e eu tenho a ver com isso.
-Sem problemas.
-Não achem também que irei hesitar em sacrificar qualquer um de vocês por colocarem minha vida em jogo. Então andem na linha! Não demonstrem qualquer afinidade por mim, não me olhem se não for necessário, não falem comigo, simplesmente façam o que vieram fazer e se precisarem de ajuda, entrem em contato.
-E o que exatamente você pode fazer lá dentro? - Pergunta Ensis.
-A princípio posso lhes dar todo tipo de informação sobre o lugar, quem é quem, onde ficam certos lugares, turnos, inimizades. O que precisarem é só me dar um sinal e lhes passarei a informação.
-Você tem contato com o alvo?
-Se sou amigo dele? Merda, claro que não! Nunca tive problemas com o cara, mas se fosse meu amigo, é claro que não ia abrir caminho pra o que vão fazer.

O homem dá mais uma olhada nos prisioneiros, como se para ver se ainda estão desacordados, e logo desfere mais dois golpes que os faz gemer. Mesmo na escuridão é possível ver que suas cabeças estão inchadas. O cavaleiro continua:

-Aliás, sem mim vocês estariam muito fodidos. Esse lugar não é pra qualquer assassino ser enviado, vocês acham que é mito o papo sobre ser ter membros reais na Rainha? Pois saibam que definitivamente não, lá você é esquecido mesmo que seja o mais rico dos homens. Então imagina o que acontece com um ninguém? Sendo assim, eu repito para andarem na linha! Não vacilem, ajudarei, mas não achem que será fácil. Se algo parecer não dar certo, desistam, não arrisquem, teremos outras oportunidades. Vão com cautela e poderemos acabar com isso logo. Acreditem, eu quero terminar minha relação com aquele desgraçado tão rápido quanto vocês querem sair desse buraco.
-O que pode nos dizer sobre Astir?
-Nada demais, um cara comum, tem alguns amigos.
-E inimigos? - Pergunta Lazar.
-Todo mundo tem inimigos naquele lugar. Espera! Notaram algo estranho?

De repente todos do grupo notam que a carruagem começou a ficar mais lenta há algum tempo, mas agora parou por completo. Mart puxa a cortina que dá acesso à frente, e percebe que não há mais ninguém conduzindo o veículo. Ensis diz:

-Devemos ir, temos muitos inimigos.
-Imagino que tenham, mas se ele apenas saiu pra mijar, vai contar pra todo mundo quando chegarmos lá, todos vão rir, mas o maior problema é, os olhos de todos cairão sobre nós.

Ensis deve:

1 - Pegar as rédeas e partir imediatamente, não quer dar chance para problemas.
2 - Pedir para que Mart chame o condutor, esse pode ser brincalhão e não responder apenas para dar um susto no soldado.
3 - O grupo deve descer da carruagem e investigar.

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