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A terra em que Deus mentiu - Capítulo 64

Esse é um conto interativo onde após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio anteriormente:


Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.

Capítulo 64

Estou sentada observando Elium, o sol se põe no horizonte, já viajamos há três dias, o garoto está melhorando, porém perder um braço é algo que acaba com alguém. Temos sorte de ter conseguido ouro rubro nesse fim de mundo, mas ainda assim é complicado viajar logo depois disso ter acontecido. Graças a isso estamos indo a um nível bem mais lento, tendo que parar frequentemente para descansar. Acho que ele vai sobreviver.

Nesse momento está deitado em uma cama improvisada, há suor em sua teste, ele está com febre, ainda assim posso ver sua expressão de gratidão em termos parado para acampar. Chega a ser estranha esse ar de satisfação em alguém com uma aparência tão desgastada, graças aos últimos dias. Espero que ele melhore logo, essas pausas nos atrasam demais.

Ouço um som na mata próxima e instintivamente coloco a mão sobre uma de minhas espadas e olho para ver o que é, mas relaxo logo depois. É Lazar saindo da mata, em sua mão direita vejo a silhueta de dois pássaros abatidos. Apesar de não confiar nele, tem se mostrado muito útil, ele sabe caçar e cozinhar com muita habilidade. Seria complicado fazer isso nas condições que o garoto está.

O homem se aproxima, e sem fazer nada começa a depenar os pássaros e preparar tudo para fazer a comida. Percebo que ele colheu algum fruto estranho na floresta, mas não pergunto. Já vi que é frequente ele pegar não apenas animais, mas vegetais que possam servir como tempero ou aperitivo extra.

Em menos de uma hora começamos a comer, ele é bastante calado e não sou tão comunicativa, então nos acostumamos a fazer as coisas sem dizer nada. Apesar de tudo, uma coisa tem me intrigado e então enquanto comemos eu finalmente pergunto:

-Você é um anjo?
-Você acreditou no que aquele morador disse?
-Não desacreditei.
-Acha que sou um anjo?
-Sua cara é tão horrenda quanto a de um, não me surpreenderia.
-E não tem medo de ficar sentado comigo se eu for um?
-Enquanto não tentar me matar...
-Então acredita que possa ter alianças entre Homens e Alados?
-Talvez... Acho que só os matamos porque eles tentam nos matar, aliás... Em Xibalba nós os matamos, no resto do Reino o povo morre feito formiga. Se bem que pensando agora, mesmo que os Alados decidissem que queriam paz, não creio que Xibalba abandonaria a tradição de caçá-los.
-Mas você abandonaria...
-Eu nem sempre fui de Xibalba, apenas quero viver... É emocionante a caça, mas não é algo essencial pra mim. Você vai responder a minha pergunta ou vai me enrolar?
-Não sou.

Nesse exato momento ouvimos um estalo vindo de um lugar próximo. Esse tipo de coisa as vezes acontece, pode ser de tudo, pequenos animais, galhos secos estalando por mudança na temperatura, o vento, assassinos escondidos na escuridão...

1 - Ensis vai conferir.
2 - Ensis ignora, finge não ter ouvido, mas fica atenta pra ver se é alguém tentando algo.
3 - Eles recolhem as coisas e partem.

Vocês tem até sexta pra votar.

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