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A terra em que Deus mentiu - Capítulo 15

Esse é um conto interativo onde após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio anteriormente:


Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.

Capítulo 15

-Cuide de sua própria vida, eu saí da arena, estou apenas me preparando, é óbvio que estou indo encontrar Ogumir agora mesmo, e ele é a única pessoa a quem devo alguma explicação. Agora saia da minha frente antes que eu te parta ao meio!

A expressão no rosto de Arkenpo é de surpresa com a reação tão brusca de Ensis, mas imediatamente ele a segura no pulso e diz:

-É melhor você se lembrar bem que está com sérios problemas e isso não é uma brincadeira.
-Exato, eu estou com problemas, então cuide de sua vida, que eu tenho que resolver  algumas questões com Ogumir.

A guerreira segue caminho sem olhar para trás e sente que o rapaz ficou bastante irritado, mas não disse mais nada. Ela anda a passos largos e não olha para trás, não quer estender o assunto, caso esteja sendo seguida, no entanto deseja que Arkenpo tenha saído dali, pois se investigar um pouco e descobrir que ela está ocultando o escravo que salvou, as coisas podem piorar bastante. Mesmo assim ela sabe que não há muito o que fazer e apenas segue em frente sem demonstrar qualquer sinal de curiosidade.

Novamente a guerreira passa pela multidão, dessa vez mais atenta nos olhares, as pessoas carregam ódio no olhar e algumas chegam a encostar bruscamente em Ensis, mas ela não revida, sabe muito bem que não tem tempo para isso, mas não baixa a cabeça, sabe bem que é preciso demonstrar ser superior, honrar a Casa de Ogumir independente da reação das pessoas, normalmente ela entraria em uma briga se alguém a empurrasse, mas está sendo estratégica e precisa agilizar as coisas.

Ao sair da visão da multidão, ela novamente entra em uma série de túneis, dessa vez um tipo de som muito comum de Xibalba pode ser ouvido, os gritos de horror. A tortura é algo constante na cidade, conhecida como a mais agressiva do reino. É um lugar onde a maioria das pessoas aprende a temer, muitas lendas foram criadas sobre o lugar, algumas histórias são bem reais, porém outras são criadas por bardos que querem ganhar um dinheiro extra e vagam pelo Reino do Éden, ou mesmo pessoas traumatizadas que sentiram um pouco do gosto do horror oferecido pelo lugar.

Nos primeiros dias em Xibalba, Ensis entrou em desespero, mas nunca desistiu, todos os outros escravos que chegaram com ela, se foram rapidamente, as formas foram variadas, ataques de criaturas aladas, animais selvagens na arena, luta contra guerreiros, e tiveram até mesmo aqueles que foram mortos pelos próprios cidadãos extremamente agressivos. Mas houve também um pouco de sorte, se fosse lançada para lutar contra algum guerreiro de elite já nos primeiros dias, certamente teria morrido, porém os seus combates iniciais eram mera distração barata em lutas de rua contra outros escravos. Com o tempo as coisas melhoraram e suas habilidades e vontade de viver chamaram a atenção, começando a ganhar o respeito da Casa de Ogumir e em alguns anos passou a ser considerada como uma irmã.

Ao finalmente chegar, Ensis observa o vasto ambiente fechado, iluminado por algumas aberturas no teto por onde é possível ver os raios de sol entrarem e tocarem o enorme jardim avermelhado com uma espécie de planta chamada cóleus, e que precisa de pouquíssima quantidade de sol para ficar viva. A guerreira observa algumas escravas cuidando do jardim e lembra-se que uma vez desejou trabalhar ali, já que não é um trabalho fácil e sabia como cuidar de plantas, já que anteriormente vendia flores. Mas isso agora é meramente um pensamento de um passado distante.

Quando ela atravessa o enorme jardim, chega a uma grande muralha e pode ver as diversas bandeiras penduradas nela, todas vermelhas com detalhes marrons e o desenho de uma espada. É o símbolo da Casa de Ogumir, e essas cores são usadas constantemente por todos os membros. Ao avistar Ensis, um soldado avisa para abrirem o enorme portão e ela adentra no lugar, revelando a visão de uma pequena vila onde há de tudo, desde padarias até bordéis e ao fundo um enorme casarão vermelho se destaca dentre todas as casas. Normalmente ela estaria feliz, porém sabe que as coisas estão prestes a piorar bastante.

1 - Dizer a que conhecia o escravo e por isso o poupou. (Isso fará Ogumir desconfiar de sua lealdade, achando que ela pode dar com o pé atrás a qualquer momento por uma dívida qualquer).
2 - Falar que imaginou que demonstrar piedade em frente ao público seria uma boa ideia. (Ela sabe muito bem que não seria).
3 - Explicar que sentiu pena. (O povo de Xibalba vê isso como fraqueza e uma verdadeira vergonha).
4 - Falar que o escravo prometeu matar Rulter sem ligar isso à casa de Ogumir,e que isso inclusive já foi feito. (O que fará com que ela seja automaticamente conectada ao assassinato).

Vocês tem até meia noite do dia 08/01 para votar. E pelamordedeus *---* apontem os erros escrotos! *o*

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