Antes de mais nada, é pequeno demais classificá-lo como a melhor adaptação de quadrinhos já feita por que O Cavaleiro das Trevas, além de ser retirado das revistinhas é também um estudo sobre os limites humanos.
Ele é bom por que agrada à 2 públicos: Os que foram ao cinema para assistir a um blockbuster de verão e aos que foram para assistir a um filme policial muito bem feito e calculado milimetricamente até nos acordes da trilha sonora.
AVISO, o artigo abaixo contém SPOILERS(selecione para ver melhor)
AS DUAS FACES DO CAVALEIRO ARTIGOEle é bom por que agrada à 2 públicos: Os que foram ao cinema para assistir a um blockbuster de verão e aos que foram para assistir a um filme policial muito bem feito e calculado milimetricamente até nos acordes da trilha sonora.
AVISO, o artigo abaixo contém SPOILERS(selecione para ver melhor)
Diferentemente de Batman Begins, O Cavaleiro das Trevas deixa um pouco de lado o dilema entre Bruce e Batman e começa uma saga sobre a influência do herói como símbolo. Até onde ele pode ir pra fazer o que é preciso? “Batman não tem limites” diz Bruce numa cena.
Mas será que a chegada do guardião sombrio só tem efeitos positivos? –Pessoas comuns vestidas como ele para salvar Gotham, mafiosos desesperados, homicidas pavorosos- A resposta é não. Mesmo que a vinda dele tenha dado esperança às pessoas ela trouxe também o pior nelas. O Coringa nasce dessa necessidade de trazer equilíbrio entre a ordem e o caos. Ele é a anarquia personificada, uma espécie de violência exorcizada de nossos pesadelos. É trágico lembrar que Heath Ledger morreu logo depois de entregar a melhor atuação de sua carreira. O Coringa de Ledger é tão insano que em certo momento o morcego o derruba de um prédio e o criminoso cai gargalhando. Sem falar numa das melhores cenas como a do interrogatório.
Os mafiosos, temendo a ameaça-Batman lançam o Coringa/caos sobre a cidade, mas os planos do palhaço são muito diferentes. Ele quer ‘passar uma mensagem’. Seu principal objetivo é provar que com a dose certa de desespero todos são corruptíveis, até o indivíduo mais correto de Gotham,o promotor público Harvey Dent. E é aqui que alcançamos o pilar central do filme.
Harvey e Bruce mantém uma relação de equivalência. Enquanto o primeiro vê Batman com inveja, já que esse está acima de regras para prender criminosos e fazer o que for preciso, o segundo vê o promotor com esperança. Harvey, representa assim como Rachel, a esperança de que Bruce não precise usar a armadura e arriscar a vida. O defensor definitivo de Gotham. Através do nascimento do Duas-Caras o Coringa ‘passa sua mensagem’ mostrando a corrupção do White Knight(Cavaleiro Branco) da cidade. Perdendo sua amada e qualquer esperança que carregava de recuperar a cidade se torna o melhor tipo de vilão que os filmes podem trazer: Aquele vilão que não é mal só por ser, mas uma vítima trágica das circunstâncias. Um herói tão dúbio quanto sua moeda.
O filme termina sublinhando sua mensagem sobre limites com um discurso bacana de Gordom. É onde constatamos que o Batman não pode ser o lado ruim da moeda, muito menos o bom. Ele tem de ser a moeda.
Mas será que a chegada do guardião sombrio só tem efeitos positivos? –Pessoas comuns vestidas como ele para salvar Gotham, mafiosos desesperados, homicidas pavorosos- A resposta é não. Mesmo que a vinda dele tenha dado esperança às pessoas ela trouxe também o pior nelas. O Coringa nasce dessa necessidade de trazer equilíbrio entre a ordem e o caos. Ele é a anarquia personificada, uma espécie de violência exorcizada de nossos pesadelos. É trágico lembrar que Heath Ledger morreu logo depois de entregar a melhor atuação de sua carreira. O Coringa de Ledger é tão insano que em certo momento o morcego o derruba de um prédio e o criminoso cai gargalhando. Sem falar numa das melhores cenas como a do interrogatório.
Os mafiosos, temendo a ameaça-Batman lançam o Coringa/caos sobre a cidade, mas os planos do palhaço são muito diferentes. Ele quer ‘passar uma mensagem’. Seu principal objetivo é provar que com a dose certa de desespero todos são corruptíveis, até o indivíduo mais correto de Gotham,o promotor público Harvey Dent. E é aqui que alcançamos o pilar central do filme.
Harvey e Bruce mantém uma relação de equivalência. Enquanto o primeiro vê Batman com inveja, já que esse está acima de regras para prender criminosos e fazer o que for preciso, o segundo vê o promotor com esperança. Harvey, representa assim como Rachel, a esperança de que Bruce não precise usar a armadura e arriscar a vida. O defensor definitivo de Gotham. Através do nascimento do Duas-Caras o Coringa ‘passa sua mensagem’ mostrando a corrupção do White Knight(Cavaleiro Branco) da cidade. Perdendo sua amada e qualquer esperança que carregava de recuperar a cidade se torna o melhor tipo de vilão que os filmes podem trazer: Aquele vilão que não é mal só por ser, mas uma vítima trágica das circunstâncias. Um herói tão dúbio quanto sua moeda.
O filme termina sublinhando sua mensagem sobre limites com um discurso bacana de Gordom. É onde constatamos que o Batman não pode ser o lado ruim da moeda, muito menos o bom. Ele tem de ser a moeda.
2 Comentários
o filme realmente é espetacular... fico triste quando lembro que não teremos mais Ledger com coringa... o cara foi sensacional...
ResponderExcluiro filme foi foda de mais, acho que nenhum filme do Batman me agradou tanto quanto esse. Mas só achei uma coisa meio chata, o Batman nesse nao tem grandes planos(fora akele do celular q é fabuloso).
ResponderExcluirLedger fikou incrivel como Coringa mas como ele nao morreu no filme tenho pena da pressao que o proximo que assumir o papel vai sofrer
em suma é um puta filme e vale colocar na estante de melhores filmes de quadrinhos