O gênero terror tem uma quantidade enorme de faces, e que podem ser ambientadas nos mais variados lugares. Desde o horror cósmico, que atinge nível mundial, como podemos ver bem na HQ Lovecraft, até horror oriental como vemos em Clássicos japoneses sobrenaturais, até horror brasileiro, que pode ser contemplado com força em Despacho. No entanto, tem obras que nascem com certas regras, e com a evolução, acabam recebendo mudanças.
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A franquia Silent Hill passou por uma grande mudança intrigante, com o
retorno da Konami à franquia, após ter abandonado a coisa em Downpour.
Isso porque, além de SH2 Remake, ela mostrou títulos se ambientando em
diversos países, não mais restritos aos Estados Unidos. Silent Hill: The
Short Message, por exemplo, se passa na Alemanha, e Silent Hill f leva a
série ao Japão. E logo a Konami revelou sua ideia de aumentar a coisa.
Essa expansão é explicada pelo conceito de "Fenômeno Silent Hill", introduzido em Silent Hill: The Short Message. Segundo documentos do jogo, Silent Hill não é uma cidade fixa, mas um fenômeno que pode ocorrer em qualquer lugar do mundo. Pessoas sob "grande estresse" podem começar a ver neblina, e a linha entre ilusão e realidade se desfaz.
O Dr. XXX, psicólogo social da Universidade XXX, teoriza que "Para alguém psicologicamente instável, a neblina representa incerteza e ilusões sensoriais. Quando em estado de grande estresse, a visão pode se tornar obscurecida ou em túnel, como se a pessoa estivesse vagando por uma neblina ou névoa densa." Ele acrescenta que "A incerteza social ou a apreensão em relação ao futuro se manifesta como neblina, borrando assim as linhas entre ilusão e realidade.".
Essa mudança permite que a franquia se torne um sinônimo de 'survival horror' globalmente, em vez de focar apenas na cidade original. Apesar de tudo, a Konami impôs algumas restrições criativas, como a proibição de fantasmas ou zumbis, e diretrizes sobre a física do "Outro Mundo", para manter a essência da série.
Curiosamente, não foi a primeira vez que a saga apresentou o horror além da tão conhecida cidade. Isso porque Silent Hill 4: The Room, já apresentou outra cidade. Inclusive, muitos fãs caíram em cima, xingando muito esse elemento peculiar do jogo. Alguns gamers mais radicais chegam a não considerar ele um Silent Hill, dizendo que ali que tudo foi estragado.
O conceito de extremo estresse, fazer manifestar algo sobrenatural, é algo bastante japonês. Se você for ver os Yūrei, as assombrações japonesas, notará que há um forte padrão. Mas, essa oficialização da coisa acabou dividindo bastante as opiniões. Enquanto alguns gostaram bastante da ideia, dizendo que a ideia tinha que evoluir ao invés de se repetir no mesmo lugar pra sempre, tem quem reclame que acaba diluindo muito a fórmula, fazendo Silent Hill se tornar só mais uma cidade e afirmando ter virado Assassin's Creed.
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