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Carrie | O primeiro livro de Stephen King é minúsculo, mas causa um sentimento horrível!

O gênero terror gerou vários autores conhecidos em épocas diferentes e estilos diferentes. Muitas obras marcam de seu próprio jeito. Em Fragmentos do Horror, vemos Junji Ito tentando sair da ferrugem. Em Grandes Contos, temos H.P. Lovecraft completamente focado no Horror Cósmico. E até obras brasileiras como Noite na Taverna, publicado no século XIX, e mostra as mais variadas atrocidades da mente do Álvares de Azevedo. Claro que Stephen King teria que ter algo de destaque, e são várias as opções, entre elas, o seu primeiro livro! Afinal, todo mestre de terror tem que ter o primeiro passo, né?
 
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Carrie White é uma adolescente de 16 anos que é infernizada na escola. Completamente ingênua, com uma mãe religiosa obcecada que acredita que tudo é pecado, e com sua vida sendo um inferno tanto dentro quanto fora de casa. Até que ela começa a manifestar poderes psíquicos que aparecem apenas em momentos de muito estresse. Dessa forma precisa lidar com a puberdade, e uma força poderosa e extremamente destrutiva.
Publicado em 1974, e muito mais conhecido no Brasil pelo filme "Carrie, a Estranha" de 1976, esse foi um livro que quase não viu a luz do dia. Stephen King era professor de inglês e tinha complicações para pagar as contas, por isso escrevia contos para pegar uns extras que ajudavam muito. Até que, com as coisas apertando muito, sua esposa fez uma pressão pra que escrevesse um livro. Ele fez três páginas de Carrie, amassou e tacou no lixo. Sua esposa então recuperou as folhas, leu e disse que gostou e o incentivou a continuar. Ele fez mais pra agradar, e nem imaginava que se tornaria uma estreia estrondosa!

Um dos maiores destaques de Carrie, é o quanto esse livro consegue carregar uma sensação horrível de humilhação, revolta e satisfação de forma extremamente dolorosa. King se destacou exatamente por fazer o leitor sentir aquilo. É óbvio que os autores que conseguem passar isso é porque fizeram a obra de uma forma bastante pessoal o suficiente para transportar essa sensação para as palavras, e quem lê consegue sentir essa energia.
E o motivo disso é explicado pelo próprio King. Sua experiência como professor lhe permitiu observar de forma prática os comportamentos de adolescentes em uma escola. O bullying, as brincadeiras, reações, alegria e sofrimento. Assim como também presenciou meninas sofrendo bullying em sua época de estudante. Somado isso, a algumas coisas interessantes, como um recorde de jornal sobre atividades paranormais, e a ideia de fazer um "Cinderela ao contrário", o resultado foi um livro de extremo impacto.

Então aqui temos uma obra que desde o início faz com que a pessoa sinta toda a revolta e rancor. Carrie não é uma personagem malvada em essência, mas é extremamente ingênua. Já na primeira parte é descrito ela no chuveiro compartilhado, tendo sua primeira menstruação de forma tardia. Em desespero, e sem a mãe fanática religiosa jamais ter comentado sobre, ela não sabe o que fazer. E as meninas começam a tacar absorvente nela e ridicularizar, xingar de nojenta, entre outras coisas.
A construção em cima da injustiça da personagem, e a ideia de poder esmagador que ela pode manifestar faz com que um sentimento horrível seja desenvolvido dentro do leitor. Uma sensação de revolta, mas também perturbadora com a ideia de até onde nos seguraríamos para dar o troco antes de nós mesmos nos tornarmos o próprio monstro.

Carrie foi publicado no Brasil algumas vezes, sendo que a editora Suma de Letra lançou uma edição maravilhosa de luxo para a "Coleção Biblioteca Stephen King", que tem o padrão de ser super elegante. É um livro minúsculo em relação às obras exageradas do autor, tendo apenas 208 páginas. Mas a edição é tunada, em capa dura, com um forte efeito de rosa e sangue escorrendo. Simplesmente lindona demais. Apesar de ter esgotado por um tempo, atualmente essa edição está disponível. Confira:
 

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Sobre Stephen King

Stephen King é um nome que ressoa fortemente no mundo da literatura contemporânea, destacando-se como um dos autores mais prolíficos e versáteis da história. Sua habilidade única de criar uma vasta variedade de histórias, abrangendo gêneros que vão desde o terror até o drama, tem cativado leitores por décadas. Neste artigo, exploraremos a impressionante diversidade narrativa que caracteriza a obra de Stephen King.

O Rei do Terror: Um Pioneiro em Seu Gênero

Stephen King começou sua carreira como um mestre do horror, e seu impacto no gênero é inegável. Com clássicos como "Carrie, A Estranha", "O Iluminado" e "It - A Coisa", King estabeleceu-se como o "Rei do Terror". Suas histórias são repletas de elementos sobrenaturais, monstros assustadores e um dom único para explorar os medos mais profundos da psique humana.

A Proliferação do Suspense: Mestria na Construção da Tensão

Além do terror, Stephen King também é habilidoso na criação de narrativas de suspense. Ele domina a arte de construir tensão página após página, mantendo os leitores à beira de seus assentos. "Misery", por exemplo, é uma obra-prima que mergulha os leitores na angústia de um autor aprisionado por sua maior fã. A capacidade de King de explorar os limites psicológicos adiciona camadas profundas a suas histórias de suspense.

Do Sobrenatural ao Mundano: Explorando a Diversidade Temática

O que diferencia Stephen King é sua habilidade de transcender o rótulo de "mestre do horror" e explorar uma ampla gama de temas. Ele não se limita apenas ao sobrenatural; suas histórias também mergulham em dramas familiares, questões sociais e aspectos cotidianos da vida. "Conta Comigo" e "Um Sonho de Liberdade" são exemplos notáveis de sua versatilidade, mostrando que King é tão hábil em contar histórias realistas quanto as fantásticas.

Personagens Complexos: Um Toque Humano em Cada História

Independentemente do gênero, os personagens de Stephen King são sempre o ponto central de suas narrativas. Ele tem o dom de criar personagens complexos e realistas, dotados de falhas humanas e qualidades redentoras. Essa atenção aos detalhes emocionais faz com que os leitores se identifiquem e se conectem profundamente com as histórias, independentemente do cenário sobrenatural em que estão inseridos.

Adaptações para o Cinema: O Legado Além das Páginas

O impacto de Stephen King não se limita apenas aos livros. Muitas de suas obras foram adaptadas para o cinema e a televisão, atestando sua influência duradoura na cultura popular. A diversidade das histórias permite que cineastas explorem uma ampla gama de gêneros, desde o horror até o drama, proporcionando experiências cinematográficas igualmente envolventes.

A Inesgotável Imaginação de Stephen King

Em conclusão, a grande variedade de histórias que Stephen King é capaz de criar é verdadeiramente notável. Sua habilidade de transcender fronteiras de gênero e explorar temas diversificados tornou-o uma figura ímpar na literatura contemporânea. Seja nos domínios do terror, suspense ou drama, King continua a surpreender e encantar seus leitores com sua inesgotável imaginação. Seu legado como um mestre da diversidade narrativa é incontestável, deixando uma marca indelével no mundo da literatura.

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