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Tóquio Proibida: Uma viagem perigosa pelo submundo japonês

Enquanto na ficção vemos muito sobre o mundo da criminalidade, e isso pode se tornar um tabu que reflete no mundo real, como vimos no livro sobre polêmicas e escândalos de GTA, às vezes esquecemos que a realidade pode ser assustadora. Em Medicina Macabra, por exemplo, temos um vislumbre do charlatanismo médico em tempos passados. Por outro lado, em Cultos: A Linguagem Secreta do Fanatismo, percebemos como pessoas comuns podem se tornar cultistas mesmo em tempos modernos. E o Japão é um local que costumamos ver apenas a parte glamourosa, mas que também tem os seus segredos.

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"Tóquio Proibida: Uma viagem perigosa pelo submundo japonês" é um mergulho corajoso e intrigante, conduzido pelo jornalista Jake Adelstein, que revela as camadas desconhecidas e obscuras do Japão. Ao longo desta obra autobiográfica, Adelstein compartilha sua jornada peculiar nos primórdios dos anos 90. Inicialmente, almejava seguir uma vida monástica como monge budista, mas acabou trilhando o caminho inesperado do jornalismo, oferecendo um olhar inédito sobre a atmosfera jornalística da década e expondo uma série de fenômenos bizarros que incluem desde tráfico humano até o submundo da prostituição, e a própria Yakuza.
Publicado originalmente em 2009 com o nome de "Tokyo Vice: An American Reporter on the Police Beat in Japan", é um relato bastante peculiar no estilo "mergulho em uma cultura diferente", pois apresenta o Japão dos anos 90, começando no ano de 1993, quando ele foi contratado para trabalhar no jornal Yomiuri Shimbun, um dos maiores jornais do mundo. Ele inclusive foi o primeiro estrangeiro a conseguir um emprego lá.

Esta posição singular proporcionou-lhe uma janela para um mundo secreto e misterioso da polícia japonesa, onde se deparou com eventos inimagináveis tanto para ocidentais quanto para os próprios habitantes do Japão.
 
Então, a princípio tem todo aquele choque cultural que vemos em obras como Pyongyang: Uma Viagem à Coreia, com um mundo completamente diferente. No caso, como funciona toda a estrutura do jornalismo japonês. E então surgem as partes macabras, com relatos de casos que ele investigou e um mergulho no submundo de uma cidade oriental gigantesca.
Em "Tóquio Proibida", Adelstein conduz os leitores por uma viagem eletrizante, em um ritmo de thriller, revelando os doze anos de sua incursão jornalística, investigando e relatando casos de sequestros misteriosos, terríveis casos de pornografia infantil, pessoas sendo extorquidas e tráfico de órgãos. Contudo, além de todos esses relatos, está a presença assustadora da Yakuza, a máfia japonesa, que o contato ficou inevitável com o tipo de coisa que ele investigava.

A exploração das intricadas relações entre a Yakuza e o governo leva Adelstein a descobrir uma história com repercussões além das fronteiras do Japão, envolvendo líderes poderosos do crime organizado mundial. Essa exposição o coloca sob ameaça de morte, lançando-o em um cenário de corrupção, intrigas e mistérios dignos dos mais envolventes romances policiais.

Ao adentrar as páginas de "Tóquio Proibida", os leitores são guiados por uma viagem reveladora e perturbadora pelo submundo japonês, desvelando aspectos sombrios e perigosos de uma cidade que, por trás de sua fachada luminosa, esconde um universo de segredos obscuros, governado pela implacável influência de organizações criminosas. O livro foi lançado em português e atualmente tá com desconto, confira:

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Sobre a Yakuza

A Yakuza, uma das mais conhecidas e intrigantes organizações criminosas do mundo, é um tema que suscita fascínio e mistério. Com raízes profundas na história do Japão, essa poderosa máfia é um enigma que persiste no imaginário popular e na realidade da sociedade japonesa.

A palavra "Yakuza" deriva de um jogo de cartas japonês, o "ya-ku-sa", representando um mau número de pontuação. Entretanto, para muitos, esse termo evoca uma rede complexa e multifacetada de grupos criminosos que têm uma presença penetrante na sociedade japonesa há séculos.

Sua origem remonta ao século XVII, quando o Japão estava mergulhado em conflitos internos e guerras civis. Nessa época turbulenta, surgiram os "bakuto" e os "tekiya", precursores dos membros modernos da Yakuza. Inicialmente, esses grupos eram constituídos por indivíduos marginalizados, atuando como mercadores ambulantes e jogadores itinerantes, mas eventualmente, desenvolveram-se para assumir um papel mais proeminente na sociedade.

A Yakuza é mais do que apenas uma organização criminosa. Ela representa uma subcultura complexa e hierarquizada, com códigos de conduta rigorosos, conhecidos como "ninkyo dantai". Esses códigos, embora estejam associados a atividades criminosas, muitas vezes têm uma ética que preconiza a lealdade, a honra e a hierarquia dentro do grupo. Além disso, há uma estrutura organizacional rígida, com líderes carismáticos que detêm poder significativo sobre seus seguidores.

Os membros da Yakuza são reconhecidos por seus distintivos tatuagens corporais, que frequentemente cobrem grande parte de seus corpos. Essas tatuagens, além de servirem como uma forma de identificação, também carregam significados simbólicos e representam um compromisso vitalício com a organização.

As atividades da Yakuza abrangem uma ampla gama de setores ilegais, desde o jogo e a extorsão até o tráfico de drogas e a exploração sexual. Contudo, é importante notar que, ao longo do tempo, a Yakuza também estendeu seus tentáculos para áreas legítimas da sociedade, como o setor imobiliário, construção civil e até mesmo a política.

Apesar de sua presença notória, a Yakuza é uma organização que opera nas sombras. Sua relação com o governo e a aplicação da lei é ambígua, muitas vezes envolvendo um jogo de gato e rato entre a busca por legitimidade e o enfrentamento das autoridades.

Ao longo dos anos, o governo japonês tem implementado leis mais rigorosas para combater a Yakuza e minar suas operações, mas a organização adaptou-se, transformando-se e continuando a desempenhar um papel significativo na sociedade japonesa.

A aura de mistério e intriga que envolve a Yakuza continua a fascinar tanto os pesquisadores quanto o público em geral. Sua história, cultura e influência moldaram de maneira singular o panorama criminal japonês, tornando-a um tema de constante interesse e debate.

Assim, a Yakuza permanece como uma entidade obscura e fascinante, uma peça crucial no quebra-cabeça da cultura e da criminalidade japonesas, perpetuando seu legado através das gerações e deixando um impacto duradouro na história do Japão. Em 2022 a HBO lançou uma série baseada no livro, chamada Tokyo Vice.

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