É claro que o herói é um personagem aclamado, no entanto todos sabemos que é muito mais provocante quando o outro lado da moeda é apresentado. Algumas obras chegaram a chocar a sociedade da época, como
"O Retrato de Dorian Gray", que fez o autor ir pra cadeia. Assim como temos obras modernas como
"Wanted", que nem Hollywood teve coragem de adaptar. Algumas dessas obras têm vilões tão cativantes que às vezes a pessoa só esquece, como é o caso de
"Death Note Black Edition". E claro, existem mídias que vão além, colocando o público no controle dos próprios vilões, como o RPG de Mesa como
"Cultos Inomináveis", colocam jogadores de RPG no papel de cultistas macabros. E hoje vou falar exatamente de uma dessas mídias!
A história te coloca no papel de um ladrão de casas em começo de carreira. No entanto, uma dívida com um grupo de bandidos, faz com que tenha que correr para conseguir dinheiro e melhorar na vida urgentemente, fazendo invasões e assaltando a vizinhança sem levantar suspeitas. Porém, com os sistemas de vigilância modernos e rotina dos moradores, cada roubo precisa ser programado cautelosamente.
Não cheguei a jogar o primeiro jogo da franquia, mas me interessei muito na época. Porém o tempo passou, e acabou entrando naquela gigantesca lista de espera que todo mundo tem. Sendo assim, quando saiu o segundo, acabei tendo a oportunidade de testar, e assim foi. Naturalmente eu sabia que se tratava de um jogo indie, desenvolvido em parceria pelos estúdios CookieDev e Ultimate Games S.A. Sendo assim, não tinha uma expectativa de Triplo A, como muita gente delira com qualquer jogo que vai jogar, ainda mais levando em consideração o preço, que por sinal é bem adequado.
Mas a sensação que tive, é que esse é um daqueles jogos que tiveram uma boa ideia no primeiro, porém acabou limitado, e no segundo decidiram apresentar algo muito mais robusto, já tendo em mente as possibilidades desde o início. Digo isso porque dá pra ver que é um pequeno universo, mas com muitas coisas para se fazer e que faz uma bela simulação.
Eu imaginava que iria ter um jogo onde cada residência é uma fase, ou algo assim. Algo mais semelhante ao que temos no fantástico multiplayer de
Crime Boss: Rockay City. Mas o que temos aqui é um pequeno mapa aberto, cheio de casas e lojas. Existe uma ciclo de dia e noite, além da passagem do tempo também afetar a rotina das pessoas. E você é alguém que está nos arredores, pronto para observar e saber a hora de entrar em ação.
Assumo que achei meio assustadora a forma realista que certas coisas são apresentadas. Por exemplo o lance de você poder ficar esperando no carro, na frente da casa de alguém, só aguardando o momento que a pessoa sair de casa para entrar. Isso me fez pensar que de fato bandidos fazem isso e pode acontecer com qualquer um.
Mas também foram apresentadas algumas coisas que eu nem imaginava, e que provavelmente acontecem no mundo real. Uma delas é a rede criminosa onde você não apenas pode comprar equipamentos ilegais, mas também informações sobre locais onde você quer invadir. E assim vai saber coisas como horários da pessoa, câmeras, fraquezas pra acessar a casa e etc.
É possível assaltar e vender o que conseguiu, e com esse dinheiro, fazer investimentos, como comprar equipamentos que vão facilitar a entrada em certos locais, itens de vigilância como binóculos, ou mesmo upgrades em itens que você já tem, como dar a um drone a habilidade de desativar câmeras e assim ter menos uma coisa pra se preocupar.
Também é possível aceitar contratos para serviços personalizados, que pode ser um "dois em um", já que além de assaltar, você pode fazer algo para um cliente, como quebrar tudo, plantar provas ou fotografar determinadas coisas. Portanto existe aquela mistura entre liberdade de fazer o que quiser, mas também uma história rolando.
E apesar de não ser um RPG misterioso como
Gord, aqui temos elementos desse gênero. Além das escolhas, com as missões, você também vai melhorando o seu nível de bandido, ganhando experiência e evoluindo. Cada vez que evolui, recebe um ponto de habilidade para gastar. E quanto mais habilidades, naturalmente mais vai virando um bandidinho de alto nível. São coisas como bater carteira sem ser notado, arrombar coisas mais difíceis, correr mais rápido, carregar mais coisas e etc.
É preciso fazer as coisas na calma, então se o seu negócio são jogos frenéticos como
Diluvian Ultra, pode te dar agonia. A polícia também existe no jogo, naturalmente, portanto você precisa sempre ficar atento e se alguém te vê, não demora muito para que ela apareça. Existe a possibilidade de se esconder em locais como lixeiras, embaixo de camas e etc. E você também tem um carro, que não pode fugir para o esconderijo enquanto estiver sendo perseguido, mas pode ir para um local distante o suficiente para se safar.
Enfim, esse é um daqueles jogos que pode ser um divertido passatempo, com uma gameplay mais discreta e pra quem sabe jogar com paciência. A emoção do jogo é preparar um plano do zero e o aplicar, fazendo dar certo. Descobrindo os horários da pessoa, se preparando para coisas como a presença de cachorros (que você pode comprar comida), e sabendo identificar oportunidades, para ver o que tem de interessante ali pra você.
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Outros games onde a bandidagem rola solta
Os videojogos oferecem uma infinidade de experiências interativas que podem variar desde aventuras heróicas até simulações de vida cotidiana. No entanto, um subgênero que tem despertado interesse e polêmica é aquele em que os jogadores assumem o papel de um bandido, criminoso ou anti-herói. Esses jogos nos convidam a explorar o lado sombrio da moralidade e a experimentar o mundo a partir da perspectiva de um personagem muitas vezes questionável. Vamos explorar alguns exemplos de jogos onde você controla um bandido e discutir as implicações morais e emocionais que essas experiências podem trazer.
Atração pelo Protagonista Vilão
Um dos atrativos de jogos onde você controla um bandido é a oportunidade de explorar narrativas complexas e nuance moral. Ao contrário dos típicos jogos de "bem contra o mal", esses jogos muitas vezes apresentam protagonistas com motivações ambíguas. Eles podem estar envolvidos em atividades criminosas por necessidade, vingança, ganância ou simplesmente por escolha. O jogador é desafiado a entender e, às vezes, a simpatizar com as razões por trás das ações do personagem.
Exemplos de Jogos com Protagonistas Vilões
Série Grand Theft Auto (GTA)
A série GTA é talvez a mais emblemática quando se trata de jogos onde você controla um bandido. Os jogadores assumem o papel de criminosos que participam de uma variedade de atividades ilícitas, como roubo de carros, assaltos a bancos e tráfico de drogas. Os jogos GTA são conhecidos por sua jogabilidade aberta e narrativas repletas de humor negro.
Série Red Dead Redemption
Esta série coloca os jogadores no papel de bandidos do Velho Oeste. Você pode roubar trens, duelar em ruas poeirentas e forjar seu próprio caminho em um mundo repleto de moral ambígua e personagens complexos.
Série Mafi
Os jogos da série Mafia mergulham os jogadores no submundo do crime organizado. Eles oferecem uma experiência imersiva de vida criminosa, desde a época da Lei Seca até os anos 1970.
Payday 2
Payday 2 coloca os jogadores no papel de assaltantes de bancos e criminosos de alta octanagem. A cooperação entre jogadores é essencial para o sucesso, tornando-o uma experiência social única.
Implicações Morais e Éticas
Jogar como um bandido pode levantar questões morais e éticas interessantes. Até que ponto os jogadores estão dispostos a ir para alcançar seus objetivos no jogo? Isso pode incluir tomar decisões que prejudicam outros personagens fictícios ou até mesmo cometer atrocidades virtuais. A psicologia por trás das escolhas dos jogadores em jogos como esses é um tópico de estudo fascinante.
A Catarse e a Liberdade de Exploração
Uma das razões pelas quais os jogos onde você controla um bandido são populares é a oportunidade que oferecem para a catarse e a liberdade de exploração. Os jogadores podem agir de maneiras que normalmente seriam inaceitáveis na vida real, sem consequências reais. Isso pode ser uma forma de escapismo, permitindo que as pessoas experimentem uma vida fora das normas sociais sem riscos tangíveis.
Os jogos onde você controla um bandido oferecem uma perspectiva única sobre a narrativa de videogame, permitindo que os jogadores explorem a moralidade e as motivações complexas dos personagens. Eles também desafiam os jogadores a tomar decisões difíceis e explorar sua própria ética. No entanto, é importante lembrar que essas experiências virtuais não refletem necessariamente a realidade e que a separação entre a ficção e a vida real é fundamental. Jogar como um bandido pode ser uma experiência emocionante e provocativa, desde que seja apreciada com responsabilidade e consciência.
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