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Dead Rising - Um jogo que realmente me surpreendeu

A primeira vez que eu ouvi falar de Dead Rising, o vi como um jogo dos sonhos. Um, até então, exclusivo do Xbox 360, que era um video game que eu não pensava em ter tão cedo já que era caro demais. Não sei exatamente quando vi o trailer, porém muito provavelmente foi em 2005 já que o lançamento foi em 2006. Então era o tipo de obra fantástica demais, que dava vontade de jogar muito.



Lembrando que a geração do PS3, Xbox 360 e Wii estava no início e ao contrário da geração seguinte, aquela empolgou muito mais, o PC estava bem atrás e demorou muito até conseguir acompanhar aqueles visuais. A geração PS4 e Xbox One por sua vez já chegaram com gráficos que não eram novidade no computador. Sendo assim os jogos daquela geração impressionaram muito!

E Dead Rising parecia ser um verdadeiro símbolo de liberdade e diversão, andar por aí em um visual tão bonito, enfrentar hordas gigantescas como nunca vistas em um jogo de zumbi. E aquele toque de humor todo próprio? Era algo naturalmente atraente, mas que não desejei com muita força exatamente por saber que eu não teria um Xbox 360 tão cedo.

Meia década depois quando finalmente comprei esse console, as coisas já tinham mudado demais. Eu já tinha jogado muitos jogos, conhecido coisas novas no PC, comprado uma placa de vídeo bem melhor. O próprio mercado de PC tinha mudado já e passaram a lançar coisas constantemente, não era como antigamente que jogador de PC cruzava os dedos o tempo todo pra sair jogo. Então quando comprei esse console foi mais graças à minha história de amor e ódio por Alan Wake do que qualquer outra coisa.

Eu nem pensava mais em Dead Rising, ainda achava legal e tal, mas definitivamente não estava em uma lista de prioridades. Pra falar a verdade, eu passei a ter exatamente um pensamento negativo sobre o jogo. Ao meu ver parecia ser mais um daqueles jogos que tiveram sua época, mas o tempo fez ficar ultrapassado. Ou seja, uma obra que foi bom durante um tempo, mas depois entrou para a lista de jogos difíceis de digerir.

Sendo assim, minha visão de Dead Rising era de um jogo que você só matava zumbi sem parar e não tinha mais absolutamente nada, apenas matança até zerar. Pelo menos era o que parecia, até mesmo com suas continuações o jogo ficou com aquela carinha de mata-mata. E isso não parecia divertido pra mim, coisa que seria diferente no começo da geração Xbox 360 devido à grandiosidade gráfica.

Em 2008 o jogo foi lançado para Nintendo Wii, mas outras plataformas ficaram sem. Bom, ao menos até 2016, quando a Capcom decidiu fazer uma homenagem de dez anos à franquia e relançar o primeiro jogo para PC, Xbox One e PS4. Isso me despertou a curiosidade de finalmente ter o meu primeiro contato com a franquia.

O que eu não esperava era me surpreender tanto, pra falar a verdade até fez com que eu me perguntasse o motivo de Dead Rising não ser mais famoso, pois é daqueles jogos que conseguiram apresentar uma fórmula realmente boa. Algo que te faz pensar "Nossa, isso é muito diferente, que fantástico!". Ele não é apenas um jogo de mata-mata, ele tem uma mecânica diferente que deve ter deixado muita gente viciada.

A coisa começa interessante pela história, você controla um jornalista que recebe uma dica sobre algo grande estar acontecendo em uma cidadezinha dos Estados Unidos, e assim contrata um piloto de helicóptero para te levar até lá. O lugar está cercado pelo exército e você é deixado em cima de um shopping, o piloto marca de retornar em 72 horas.

É bastante óbvio que o jogo foi baseado nas obras de George A. Romero, especialmente o filme Madrugada dos Mortos, em que os personagens sobrevivem dentro de um Shopping Center, isso inclusive gerou problemas pra Capcom, pois o grupo detentor do direito do filme abriu um processo dizendo ser plágio.

Mas a verdade é que é uma obra cheia de homenagens, então essa base do shopping foi apenas uma entre várias referências a obras de zumbis, jogos da Capcom e cultura pop em geral. Lembrando que a Capcom é dona de Resident Evil e empresas tentam evitar fazer obras com o mesmo tema. Sendo assim Dead Rising tenta se afastar e o foco é exatamente o humor, com situações absurdamente bizarras e tosqueira de filme trash de morto vivo.

Tempo é um elemento essencial no jogo, você tem um relógio e tem até o botão para olhar a hora e o dia. Você tem que estar no ponto de encontro no terceiro dia no horário certo ou vai perder sua carona para fora do lugar. Mas também existe marcação do tempo que você tem para cumprir certas missões, e é preciso administrar bem as coisas, ver onde você tem que se apressar.

Existem sobreviventes pelo shopping e é preciso ajudá-los para conseguir pontos. Assim quando você achar um, pode matar os zumbis ao redor dele e levá-lo para uma área segura. As vezes é uma boa viagem até chegar a um lugar onde ficarão bem, e no caminho é preciso atacar muitos zumbis ou desviar quando necessário.

Infelizmente não ficaram apenas pessoas boas no shopping, você tem psicopatas vagando. E assim as vezes os combates são muito mais violentos do que o normal, pois esses maníacos usam armas e estão prontos para sentar a bala na sua fuça assim que te veem. Vencê-los irá te gerar pontos, mas é preciso agir com cautela.

Há ainda os casos que você investiga, e esse é um dos elementos mais interessantes do jogo. Ele te faz conseguir entender a história, pois investigá-los vai liberando painéis fotos que você interliga e no fim entende a historinha toda. São tipo pequenas histórias que formam a principal e você precisa ir a lugares para juntar as coisas. Eles tem tempo limitado para serem resolvidos, sendo assim é preciso administrar o tempo.

Como falei, você é um jornalista e um elemento constante no jogo são as fotos, você precisa fotografar coisas interessantes que são divididas em vários gêneros, por exemplo fotos dramáticas, capturadas no momento exato de uma explosão, fotos gore, mostrando centenas de mortos no chão ou gente sendo atacada e etc. Se tiver mais de um gênero capturado ao mesmo tempo, a pontuação é maior.

Com as várias formas de conseguir pontos, você ganha novas habilidades e pode dar ataques poderosos nas hordas de mortos vivos. O jogo tem um toque de humor negro imenso e é possível usar quase qualquer objeto como arma, o que gera situações hilárias. Você pode inclusive usar outras coisas do shopping, como o vestiário para se vestir da forma que quiser, quer usar uma sainha? Você pode! Quer colocar uma máscara de personagem da Capcom? É só colocar!

Os gráficos do jogo obviamente acabaram sentindo o impacto do tempo, no entanto a quantidade de elementos presentes na tela fez com que continuassem chamando a atenção. São centenas de mortos e objetos variados em um shopping super robusto e bem trabalhado. A riqueza de detalhes consegue facilmente chamar a atenção.

Enfim, Dead Rising é um jogo muito mais robusto do que eu imaginava, até estranhei. A jogabilidade dele é diferente e me deu uma sensação meio parecida com a que tive em Deadly Pemonition. Vale a pena dar uma conferida no site da G2A pra ver o preço que está lá, pois eles costumam vender keys da steam por um valor bem mais barato que na própria steam e ainda aceitam boleto bancário. Dê uma conferida no preço que tá lá, clicando aqui.

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