Inicialmente ganhou apenas U$2,500 dólares adiantado da editora, mas depois ganhou uma verdadeira fortuna. O sucesso foi tão estrondoso, que apenas dois anos depois já foi lançado nos cinemas o clássico Carrie, a estranha. O mesmo ganhou uma sequencia completamente desconhecida em 1999 chamado A maldição de Carrie, e um remake de péssima qualidade em 2002. E por fim em 2013 ganhou um novo remake, que é sobre o que falarei hoje. Ah se os editores da época soubessem o tanto de obras famosas que King iria lançar depois ein?
Vi que muita gente apenas o compara com o filme original, mas acredito que se a pessoa o tivesse visto sem o objetivo de comparar com o outro, mas apenas para se divertir, muitos iriam gostar um bocado. Aproveitando, a postagem, confiram a pegadinha que fizeram pra promover o filme. Não assista o trailer se você não sabe exatamente o que vai acontecer e não gosta de spoiler, porque aqui o spoiler rola solto.
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"Carrie, a Estranha" é uma obra-prima do horror e da ficção de Stephen King, que mergulha profundamente na psique humana, explorando temas de isolamento, poder sobrenatural e a brutalidade do bullying. Publicado em 1974, este romance foi o primeiro de muitos sucessos do renomado autor e rapidamente se tornou um clássico do gênero.
A trama gira em torno de Carrie White, uma adolescente tímida e rejeitada que descobre possuir habilidades telecinéticas. Criada por uma mãe fanática religiosa, Carrie é alvo constante de zombarias e humilhações por seus colegas de escola. No entanto, sua vida muda dramaticamente quando ela experimenta sua primeira menstruação durante o banho da escola, desencadeando poderes telecinéticos latentes.
O contexto social e o desenvolvimento dos personagens são fundamentais para a riqueza do universo de "Carrie, a Estranha". A escola secundária é apresentada como um ambiente cru e impiedoso, onde as crueldades dos colegas de classe são amplificadas pelo poder de Carrie. O autor utiliza esse cenário para explorar a dinâmica do bullying e os efeitos devastadores que pode ter sobre a psique de uma pessoa.
A relação complicada de Carrie com sua mãe, Margaret White, é igualmente crucial para a narrativa. Margaret, uma fervorosa fundamentalista religiosa, reprime Carrie de todas as formas possíveis, o que contribui para o desenvolvimento do complexo quadro mental da protagonista. O fanatismo religioso e seus efeitos negativos na educação de Carrie também são temas explorados, adicionando camadas de profundidade ao enredo.
O elemento sobrenatural da telecinese acrescenta uma dimensão única à história. À medida que Carrie descobre e aprende a controlar seus poderes, o livro se transforma em uma mistura fascinante de horror psicológico e ficção sobrenatural. O uso desses poderes serve como uma metáfora para a explosão reprimida de emoções e frustrações acumuladas ao longo da vida de Carrie.
A narrativa é habilmente construída através de diferentes formatos, incluindo trechos de entrevistas, artigos de jornal e relatórios, proporcionando uma sensação de autenticidade ao universo da história. Este estilo de escrita não convencional contribui para a imersão do leitor, fornecendo perspectivas variadas sobre os eventos que se desenrolam.
O sucesso do livro deu origem a várias adaptações cinematográficas e teatrais, consolidando ainda mais seu lugar na cultura popular. A versão cinematográfica de 1976, dirigida por Brian De Palma, é especialmente aclamada, com Sissy Spacek desempenhando o papel icônico de Carrie.
Em resumo, o universo de "Carrie, a Estranha" vai além do terror convencional, explorando as complexidades da natureza humana, das relações familiares disfuncionais e das consequências do bullying. A obra continua a ser uma leitura cativante e atemporal que ressoa com leitores de diferentes gerações, deixando uma marca indelével no cânone da literatura de horror contemporânea.




