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Braid Anniversary Edition vendeu tão mal que tornou o futuro de sua empresa incerto!

Nostalgia é algo que mexe com as pessoas, e o fato de termos coisas como Gash Bell vendendo a ponto de surpreender o autor no Brasil, a procura incessante de pessoas por jogos de tabuleiro, ou mesmo o tanto de pessoas que adquirem o controle de Super Nintendo USB pra PC, são provas da ligação forte que temos com o passado. No entanto, nem sempre isso pode dar muito certo, e às vezes pode ser um verdadeiro caos!
 
O jogo Braid, foi um verdadeiro estouro em seu lançamento original em 2008, e também um dos games que impulsionou a indústria indie, recebendo um imenso destaque e sendo um dos primeiros games independentes a conseguir entrar na Steam. Sua mecânica tão diferenciada de manipulação temporal, história surpreendente e visual são destaques.

Isso fez com que a equipe se sentisse bem confiante ao fazer uma versão especial remasterizada com diversos extras, incluindo um monte de desafios novos. No entanto, ela acabou se assustando ao lidar com a realidade e ver que o tempo fez com que as pessoas já não se empolgassem tanto assim com a coisa. Em uma semana de lançamento, o designer e programador, Jonathan Blow, disse que:

"Vou colocar desta forma, definitivamente não temos certeza", ele disse a um espectador. "Não é como se tivéssemos vendido um milhão de cópias no primeiro dia, que é o que você esperaria. É uma remasterização, certo? Então, você não espera que seja como um jogo novo em termos de nível de hype. Mas temos que ver onde isso vai parar."

Mas, o que poderia ser apenas algo inicial que depois aceleraria, infelizmente se mostrou como padrão. E ele então comentou que:

"Bem, depende dos seus padrões. Se você comparar com coisas nostálgicas, como o jogo do Jeff Minter que está no Steam, ou Atari 50, ele vendeu muito melhor do que todos esses. Mas ainda vendeu uma porcaria comparado ao que precisamos para a empresa sobreviver. O futuro é incerto, vamos colocar desta forma", e também disse que "Não tem sido bom. Não tem sido bom."
 
Vixe, e vocês? Ficaram surpresos? Ou acharam normal o jogo não vender tanto?
 
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Sobre Braid
 
Braid é um daqueles jogos que marcaram uma geração de gamers e redefiniram o que se espera de um jogo indie. Lançado em 2008, Braid foi desenvolvido quase inteiramente por Jonathan Blow, um desenvolvedor independente que decidiu apostar em uma ideia inovadora e arriscada. O jogo se destaca por sua jogabilidade única que combina elementos de plataforma com manipulação do tempo, resultando em quebra-cabeças complexos e extremamente gratificantes de serem resolvidos. O visual de Braid é outra obra de arte à parte, com um estilo pintado à mão que lembra uma pintura em aquarela em movimento, o que contribui ainda mais para a imersão do jogador. A trilha sonora, que acompanha perfeitamente o tom melancólico e reflexivo do jogo, também merece destaque, criando uma experiência audiovisual coesa e envolvente.

O que torna Braid especialmente fascinante é a forma como ele aborda a narrativa. Ao contrário da maioria dos jogos da época, que focavam em enredos lineares e óbvios, Braid oferece uma história fragmentada e ambígua, que exige que o jogador interprete os eventos e tire suas próprias conclusões. Essa abordagem não linear da narrativa, junto com a jogabilidade inovadora, fez com que Braid fosse amplamente reconhecido como um dos jogos mais importantes e influentes da década. Além de seu sucesso comercial e crítico, Braid abriu as portas para uma nova onda de jogos indie, mostrando que jogos desenvolvidos por pequenos estúdios ou até mesmo por uma única pessoa podiam competir em pé de igualdade com os grandes títulos AAA.

Falando em jogos indie semelhantes, é impossível não mencionar "Fez", desenvolvido por Phil Fish e lançado em 2012. Assim como Braid, Fez se destaca por sua abordagem inovadora ao gênero de plataforma, mas, ao invés de manipular o tempo, o jogador manipula a perspectiva do cenário para resolver quebra-cabeças. A estética de Fez, que mistura gráficos retrô com uma perspectiva tridimensional única, foi revolucionária e inspirou muitos desenvolvedores a explorar novas maneiras de usar o espaço e a perspectiva em jogos. Outro exemplo é "Limbo", lançado em 2010 pela Playdead. Limbo é um jogo de plataforma sombrio e minimalista que usa uma paleta de cores monocromática para criar uma atmosfera inquietante e misteriosa. A jogabilidade simples, mas desafiadora, junto com a narrativa ambígua, fez de Limbo um sucesso instantâneo e solidificou a posição dos jogos indie como uma força criativa na indústria.

Por último, mas não menos importante, vale mencionar "The Witness", outro jogo de Jonathan Blow, lançado em 2016. The Witness é uma evolução natural de Braid, oferecendo um mundo aberto cheio de quebra-cabeças complexos e desafiadores que testam a lógica e a percepção do jogador. Embora a narrativa em The Witness seja ainda mais abstrata e minimalista do que em Braid, o jogo oferece uma experiência igualmente profunda e contemplativa. O sucesso desses jogos indie demonstra que o mercado está aberto para ideias novas e ousadas, e que não é necessário um grande orçamento ou uma equipe enorme para criar uma experiência de jogo memorável e impactante. Ao contrário, muitas vezes são esses jogos, criados por pessoas com uma visão clara e a liberdade de seguir essa visão, que acabam deixando uma marca duradoura na indústria.

Braid, Fez, Limbo e The Witness são exemplos perfeitos de como a criatividade e a inovação podem prosperar no ambiente indie, oferecendo experiências únicas que muitas vezes desafiam as convenções do design de jogos tradicional. Esses jogos não apenas entretêm, mas também fazem o jogador pensar, questionar e, em muitos casos, rever a própria forma como interagem com os jogos. Eles mostram que, no final das contas, o que realmente importa em um jogo é a paixão e a dedicação de seus criadores em oferecer algo verdadeiramente especial, algo que ressoe com os jogadores em um nível mais profundo. Com a evolução contínua da cena indie, é emocionante pensar no que o futuro reserva, já que novos desenvolvedores continuam a explorar e expandir as fronteiras do que é possível no mundo dos videogames.

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