Vínculo Mortal (Longlegs) do diretor Oz Perkins, é um filme onde Nicolas Cage é o principal vilão, e apresenta uma agente do FBI, chamada Lee Harker, que está investigando um serial killer que usa ocultismo. Nisso, não tem nada demais e poderia ser só mais um entre vários filmes. No entanto, a coisa chamou a atenção da internet quando sites começaram a postar suas visões e em geral pareciam escandalosamente atraídas pela obra. Confira:
"Longlegs é um dos melhores e mais assustadores filmes do ano, sem dúvida" -Dread Central-
"É o filme de terror mais assustador de 2024, um filme que entra na sua pele e pode nunca mais sair" -Slashfilm-
"A experiência de puro terror que esperávamos. É facilmente o filme mais assustador da década" -Flickering Myth-
"[Uma] obra-prima; uma confluência profana e horrível de alta arte e
ansiedade, um filme em que cada quadro é um pesadelo, e é lindo"
-ScreenAnarchy-
"É como se o festival de horrores cinematográficos de Oz Perkins tivesse sido forjado no Inferno por Satanás, que o trouxe como um artefato para o nosso mundo como um presente" -Fresh Fiction-
"Longlegs entra sob sua pele e permanece lá, mergulhando você tão profundamente na natureza repulsiva e desconfortável do mal através de imagens aterrorizantes e uma atmosfera tátil que é inabalável" -Bloody Disgusting-
"Há momentos em que Longlegs parece um filme que você já viu antes, mas com um filtro maligno colocado sobre ele: isso é ao mesmo tempo uma fraqueza e uma força, já que o surrealismo de terror de Perkins torna o familiar estranho e o estranho familiar" -IGN Movies-
"Há momentos em que Longlegs parece um filme que você já viu antes, mas com um filtro maligno colocado sobre ele: isso é ao mesmo tempo uma fraqueza e uma força, já que o surrealismo de terror de Perkins torna o familiar estranho e o estranho familiar" -IGN Movies-
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Os filmes de terror têm uma tendência notável a apresentar clichês que, com o tempo, se tornam previsíveis e até cansativos para o público. A fórmula mais comum envolve um grupo de jovens desavisados que decidem explorar um lugar sinistro ou se encontram em um cenário isolado, onde um inimigo implacável os persegue, eliminando-os um a um. Esta narrativa, embora eficaz em criar suspense e tensão, acaba por se tornar repetitiva quando usada excessivamente. Além disso, há também o enredo clássico da família que se muda para uma casa nova, apenas para descobrir que o local é assombrado por espíritos malignos ou entidades sobrenaturais. Essas tramas se tornaram quase uma marca registrada do gênero, a ponto de muitos filmes parecerem cópias uns dos outros, com pequenas variações.
Essa repetição de fórmulas se deve, em grande parte, ao fato de que muitos desses filmes são produzidos com o intuito principal de gerar lucro rápido. O terror é um gênero que, historicamente, tem um bom retorno de bilheteria, muitas vezes com investimentos relativamente baixos. Com a promessa de sustos fáceis e uma estrutura narrativa familiar, esses filmes conseguem atrair espectadores suficientes para garantir um bom retorno financeiro. No entanto, essa abordagem focada em lucro muitas vezes resulta em obras sem originalidade, que reciclam os mesmos elementos de filmes anteriores sem trazer nada novo ou inovador para a mesa.
No entanto, em meio a essa enxurrada de produções clichês, ocasionalmente surgem filmes que conseguem se destacar e surpreender o público e a crítica. São obras que, mesmo sem um orçamento gigantesco, conseguem criar uma experiência de terror autêntica e impactante. "A Bruxa" (The Witch), por exemplo, é um desses raros casos. Com um orçamento modesto e uma abordagem que foge dos lugares-comuns, o filme conquistou tanto a crítica quanto o público. Ele oferece uma atmosfera opressiva e uma narrativa que explora o medo de maneira profunda e psicológica, ao invés de depender de sustos fáceis e previsíveis.
Esses filmes diferenciados mostram que é possível inovar dentro do gênero, trazendo histórias que são ao mesmo tempo assustadoras e substanciais. Eles frequentemente exploram temas mais complexos e utilizam técnicas de filmagem que contribuem para criar uma sensação de desconforto e pavor genuíno. Além de "A Bruxa", outros exemplos incluem "Corra!" (Get Out) e "Hereditário" (Hereditary), que foram aclamados não apenas por suas qualidades como filmes de terror, mas também por suas narrativas envolventes e bem construídas. Esses filmes demonstram que, mesmo dentro de um gênero conhecido por seus clichês, ainda há espaço para a inovação e a criatividade, oferecendo ao público algo verdadeiramente novo e memorável.
Assim, enquanto muitos filmes de terror continuam a seguir fórmulas testadas e aprovadas para garantir um retorno financeiro seguro, a existência de obras que desafiam essas convenções prova que o gênero ainda tem muito a oferecer. São essas produções inovadoras que mantêm o terror vivo e relevante, atraindo tanto os fãs dedicados quanto novos espectadores que buscam uma experiência cinematográfica diferente. O desafio para os cineastas é equilibrar a demanda por entretenimento acessível e lucrativo com a necessidade de criar histórias originais e impactantes, capazes de deixar uma marca duradoura no público e na indústria do cinema.
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Sobre Filmes de Terror
Essa repetição de fórmulas se deve, em grande parte, ao fato de que muitos desses filmes são produzidos com o intuito principal de gerar lucro rápido. O terror é um gênero que, historicamente, tem um bom retorno de bilheteria, muitas vezes com investimentos relativamente baixos. Com a promessa de sustos fáceis e uma estrutura narrativa familiar, esses filmes conseguem atrair espectadores suficientes para garantir um bom retorno financeiro. No entanto, essa abordagem focada em lucro muitas vezes resulta em obras sem originalidade, que reciclam os mesmos elementos de filmes anteriores sem trazer nada novo ou inovador para a mesa.
No entanto, em meio a essa enxurrada de produções clichês, ocasionalmente surgem filmes que conseguem se destacar e surpreender o público e a crítica. São obras que, mesmo sem um orçamento gigantesco, conseguem criar uma experiência de terror autêntica e impactante. "A Bruxa" (The Witch), por exemplo, é um desses raros casos. Com um orçamento modesto e uma abordagem que foge dos lugares-comuns, o filme conquistou tanto a crítica quanto o público. Ele oferece uma atmosfera opressiva e uma narrativa que explora o medo de maneira profunda e psicológica, ao invés de depender de sustos fáceis e previsíveis.
Esses filmes diferenciados mostram que é possível inovar dentro do gênero, trazendo histórias que são ao mesmo tempo assustadoras e substanciais. Eles frequentemente exploram temas mais complexos e utilizam técnicas de filmagem que contribuem para criar uma sensação de desconforto e pavor genuíno. Além de "A Bruxa", outros exemplos incluem "Corra!" (Get Out) e "Hereditário" (Hereditary), que foram aclamados não apenas por suas qualidades como filmes de terror, mas também por suas narrativas envolventes e bem construídas. Esses filmes demonstram que, mesmo dentro de um gênero conhecido por seus clichês, ainda há espaço para a inovação e a criatividade, oferecendo ao público algo verdadeiramente novo e memorável.
Assim, enquanto muitos filmes de terror continuam a seguir fórmulas testadas e aprovadas para garantir um retorno financeiro seguro, a existência de obras que desafiam essas convenções prova que o gênero ainda tem muito a oferecer. São essas produções inovadoras que mantêm o terror vivo e relevante, atraindo tanto os fãs dedicados quanto novos espectadores que buscam uma experiência cinematográfica diferente. O desafio para os cineastas é equilibrar a demanda por entretenimento acessível e lucrativo com a necessidade de criar histórias originais e impactantes, capazes de deixar uma marca duradoura no público e na indústria do cinema.
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