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Vídeo mostra escola brasileira digna de Akira

O conceito de violência se opondo à educação é algo antigo e é normal ver obras abordarem isso em futuros super detonados, normalmente cyberpunk em que os alunos da escola não estão nem aí e não respeitam professores. No entanto é bem comum essas coisas parecerem bem exageradas e distantes, mas o mundo da internet é cheio de câmeras e vemos que a coisa não é bem assim.

Quem assistiu Akira, que se passa no futuro fictício de 2019, certamente pensou no exagero que era a cena da escola, parecendo até estranho os delinquentes juvenis ali presentes. A coisa é louca demais com alunos realmente vagabundos na sala de aula e sem se preocupar com notas nem nada, chegando a parecer caricato, já que se a pessoa é vagabunda a aquele nível, por que tá perdendo o tempo ali né?

E em várias outras obras podemos ver coisas do tipo, por exemplo em Battle Royale, onde as turmas são tão rebeldes, que o próprio governo tem que tomar uma medida drástica e a cada ano selecionam uma para usar como exemplo e mandam para uma ilha onde todos os alunos tem que se matar e somente um pode sobreviver (Aliás, pra quem não conhece, o livro desse filme que deu origem ao gênero de jogo).

Esse tipo de apresentação tão cabulosa de salas de aula perigosas em que os professores podem acabar morrendo é algo que parece ter surgido à partir de casos menores onde alunos e professores caem na porrada. Quem nunca ouviu falar de um aluno que se desentendeu e a coisa acabou passando dos limites, não é mesmo?

Porém se pensar em algo maior já começa a ficar mais difícil, afinal de contas enquanto uma pessoa pode não estar nem aí, a maioria costuma querer um futuro, pensar que precisa terminar a escola para conseguir um bom emprego e todas essas coisas, ainda mais com o mercado extremamente competitivo e a constante ideia de que "Se não tiver dinheiro não vai comprar as coisas legais que seus amigos tem!".

Sendo assim, quem diria que de tantas coisas que poderiam se concretizar do mangá de 1982, logo as loucuradas na escola seriam uma delas? Parece até as previsões das cartinhas Illuminati, de tão louca que é a coisa. E um professor do Ciep (Centros Integrados de Educação Pública) Municipal Mestre Marçal, que fica no Rio das Ostras, litoral norte do Rio de Janeiro acabou sentindo na pele, não posso postar por ser conteúdo chocante, mas é fácil achar por aí. O professor se chama Thiago dos Santos Conceição e declarou o seguinte sobre o assunto:

“Eu desejo continuar com a minha profissão, mas temo pela minha vida. Eram constantes as agressões, mas a gente sempre acha que vai resolver com diálogo […] Todas as minhas aulas eu falo sobre a importância do diálogo, sobre a importância da educação […] Eu tenho medo, porque eu já vi ataques. Se eu não tinha medo de amanhecer morto, que era para eu tomar cuidado para não ser atropelado, que era para eu tomar cuidado para não ser atropelado, para eu tomar cuidado para não ir à escola de carro porque o pneu poderia aparecer furado. Então são diversos ataques que eu vendo sofrendo […] Hoje eu me sinto frustrado. Triste por não ter conseguido mudar aquela situação. Por não ter deixado aquele legado para os estudantes. É humilhante estar no seu trabalho e ter que renunciar a isso”

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