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Blackbay Asylum - Uma bela obra de arte muito sangrenta

Esse é um daqueles jogos indie que a primeira vista parecem ser apenas mais um jogo feito por alguém com um visual chocante com muito exagero no sangue, mas que você já imagina que não deve ser assim grande coisa. No entanto assim que começa a jogar, demora muito pouco tempo para você perceber que está usufruindo de uma pequena obra prima do mundo indie. Realmente um jogo fantástico, com influências de H.P Lovecraft, e que te deixa com aquela constante vontade de conseguir resolver o próximo enigma antes de dar uma pausa na jogatina.



Aqui você assume o papel de Doug Dunheiw, um psicopata que cometeu diversos assassinatos antes de finalmente ser preso e levado ao Asilo Blackbay, uma prisão de segurança máxima especializada em pessoas mentalmente perturbadas. No entanto um dia, ele descobre que por algum motivo, a sua sela está aberta. Ao vagar pelos corredores do presídio, descobre que há sangue por todas as partes e o caos e a insanidade tomou conta do lugar.

Esse é um jogo que mostra um antigo mal que desperta no asilo, e distorce a realidade, fazendo com que sonhos se manifestem de forma nítida. Isso já deixa bem claro a influência lovecraftiana, com dois elementos clássicos dos Mitos de Cthulhu, e do Ciclo dos Sonhos. Como sou bem fã, naturalmente amei essa atmosfera, no entanto não apenas aqueles que gostam de Lovecraft vão amar, porque esse é um jogo puramente divertido e intrigante, que te faz querer ir mais a fundo e descobrir cada vez mais o que está acontecendo no lugar.

A jogabilidade é apresentada em uma visão aérea, com muitos detalhes, em geral bastante sagrentos, e que você precisa ir coletando coisas e as usando para resolver certos enigmas e assim ter acesso para a próxima área. Tudo é dividido em capítulos, e cada um vai te deixando mais ansioso que o outro para seguir em frente.

Apesar de todo o sangue, bizarrice e elementos perturbadores, esse não é um jogo puramente de terror, pois um de seus elementos mais constantes causa um verdadeiro contraste na obra. Estou falando do humor, o seu personagem tem uma mente um tanto infantil, e inclusive tem um urso como melhor amigo, isso faz com que ele faça comentários muitas vezes bem hilários misturando uma mente sádica com pensamentos ingênuos. Além dos comentários simplesmente engraçados por demonstrar reação seca do personagem às bizarrices, como por exemplo quando você consegue reativar a luz de uma área e assim que acende, pode ver pelo vidro da parede, o que está acontecendo na sala ao lado, e tem um cara berrando enquanto um monstro gigante o pega, depois o parte ao meio, joga o seu corpo fora e vai embora. Depois que mostra a chacina, o comentário do personagem é "Eu vou fingir que não vi isso", ou quando você vai resolver um quebra cabeça em um escritório, e quando vai analisar as escrivaninhas, ele fala coisas do tipo "Dá pra ver que esse aqui foi o primeiro a morrer", uahahahahaha.

Graficamente o jogo é bonito pelo ângulo em que ele é apresentado, isso porque tudo é em 3D, porém aproximando, ou observando as cutscenes, é possível notar claramente que é um jogo que peca nesse quesito e tem gráficos de má qualidade, com um 3D um tanto fraco. Mesmo assim esse é um jogo que acho admirável, colocando constantes CG's em momentos que acontecem as coisas, algo que era muito comum na era do PS1 e tornava tudo mais divertido, porém hoje é algo que não ocorre com tanta frequência. Além disso já que trata-se de um jogo indie, é possível perdoar o gráfico limitado, portanto em geral, eu acho que ficou muito bom, com a visão aérea, você não enxerga suas falhas, mas consegue perceber o quanto os cenários são robustos em quantidades de detalhes, sendo assim acho que ficou algo decente.

Enfim, tá aí um jogo onde a chacina rola solta e que certamente você vai gostar muito de jogar, um jogo com terror e humor, e uma jogabilidade viciante que te faz querer sempre descobrir algo mais para seguir em frente. Quem se interessar pode dar uma conferida no site oficial do jogo.

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