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Jogos Sexualizados não influenciam gamers a nada, segundo estudo

Não dá pra dizer que não se tem sexualização em jogos. Desde os modelitos quase não existentes em alguns jogos de luta, aos heróis de jogos de tiro com um braço mais grosso do que uma pessoa inteira, essa é uma prática comum na indústria. No entanto também é algo que acabou dividindo opiniões e assim como tem o grupo anti-violência em jogos, também tem o anti-sexualização. Porém um estudo indica que a influência nesse quesito é inexistente.

A frase "sexo vende" se tornou muito comum e às vezes vemos coisas como comerciais dos anos 90 pra baixo que são inacreditáveis por serem completamente fora dos padrões atuais. É só ver a bagaceira dos programas infantis dos anos 80 e 90, que tinham coisas que atualmente nem em obras para o público adulto na TV aberta são toleráveis.
No mundo dos jogos a coisa não é diferente e apesar de existir a classificação indicativa cabulosa para adultos, não é algo que parece ligar muito para coisas sensuais. Sendo assim, tem muitos jogos que tem aqueles corpos super provocativos e modelitos que com certeza não foram pensados para fazer sentido, mas sim para provocar, tipo as skins censuradas de Lost Ark no Ocidente.

E os grupos anti-sexualização costumam pegar bem pesado em relação a isso. Mais especificamente em como mulheres são retratadas e assim são levantadas questões como a objetificação e como homens podem começar a enxergar moças desde pequenos, e também o efeito nas próprias moças e como podem achar que devem agir. Mas a revista científica Computers in Human Behavior, publicada desde 1985, fez um estudo em 2022 e o Christopher J. Ferguson, professor de psicologia da Universidade Stetson comentou:
"Tenho estudado os efeitos dos videogames nos jogadores há duas décadas, a maior parte sobre a violência. Acho que a maioria das pessoas passou a aceitar que não há relação entre videogames violentos e agressão ou crimes violentos (apesar de alguns ainda irem contra).

No entanto, as pessoas ainda fazem muitas perguntas sobre sexualização e se os jogos tornam os jogadores masculinos mais sexistas em relação às mulheres ou se as jogadoras femininas experimentam mais insatisfação corporal e outras preocupações com o bem-estar. É um campo de pesquisa muito menor do que o campo da violência, por isso esperávamos trazer alguma clareza quanto a isso."

"No geral, o “pânico moral” sobre jogos e a sexualização está seguindo o padrão de “pintado por números” do debate sobre videogames. Muita hipérbole e indignação moral, mas pouca evidência de que os videogames estão causando qualquer 'prejuízo' a jogadores masculinos ou femininos.

Como uma questão puramente de ‘saúde pública’, isso não parece ser uma grande preocupação. Isso não significa que as pessoas não possam defender melhores representações das mulheres nos jogos. Elas só precisam ser cautelosas para não fazerem alegações de 'danos' que podem ser facilmente desmascaradas, questionando assim o que poderia ser objetivos razoáveis."

 

"A principal ressalva é simplesmente que muitos dos estudos não são muito bons. A boa notícia é que os estudos de maior qualidade eram menos propensos a encontrar evidências de efeitos negativos do que os estudos de qualidade inferior. Em alguns casos, os estudiosos provavelmente inseriram suas opiniões morais pessoais nos estudos, mesmo que não intencionalmente. É verdade que ainda é uma área de pesquisa bastante pequena, mas esses dados iniciais foram tão decepcionantes que não tenho certeza de que haja muito a ser extraído aqui."

"Obviamente, passamos por esses ciclos de culpar a mídia por problemas sociais. Pelo menos com a mídia fictícia, as evidências geralmente revelam que provavelmente estamos usando a mídia como bode expiatório e a ficção raramente causa problemas sociais. Mais uma vez, para ser justo, defender uma melhor representação das mulheres nos jogos pode ser uma causa digna, mesmo que os jogos não causem efeitos prejudiciais. Eu apoio esses esforços, apenas espero que os defensores não deturpem as evidências como parte de seus esforços (o que, infelizmente, é muito comum entre os grupos de defesa)."

Normalmente esse é um tema que costuma dar o que falar, às vezes até as próprias empresas parecem dar a louca. Tipo a Blizzard, que fez a publicidade de Overwatch completamente concentrada na bunda da Tracer, apresentando em toda santa imagem a mulher dando um jeito de virar a bunda pra câmera, mas se revoltou quando descobriu o tipo de imagem que os fãs estavam fazendo por aí. Enfim... Fiquem com esse vídeo da Bayonetta depois que abandonou toda essa luxúria e se entregou pra igreja:

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