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Streets of Rogue | Liberdade sem igual nesse coop incrível

Quando se pensa em um roguelike com visão aérea, é fácil se imaginar jogos como Enter the Gungeon e Monsters and Monocles, onde você tem que matar tudo que se mexe na tela e ir pro próximo nível, no entanto Streets of Rogue surpreendeu por ir muito além da matança. E o melhor de tudo é que em sua quantidade surreal de possibilidades ainda tem coop e roda em PC's modestos.


À primeira vista, esse é um jogo bonitinho pixelizado com visão aérea e jogabilidade frenética. Porém quando você começa a jogar, percebe que é daqueles jogos que em sua simplicidade apresenta uma complexidade absurda, permitindo o jogador realmente escolher a forma que quer jogar e ele pode seguir em frente à vontade com isso.

Nesse quesito, me lembrou alguns jogos como E.Y.E. Divine Cybermancy e 3089, que por um lado você consegue notar que são bastante limitados à engine, mas por outro você fica encantado pela forma que seus desenvolvedores não limitaram sua criatividade e quiseram adicionar uma quantidade enorme de possibilidades dentro daquele limite.

No caso de Streets of Rogue você pode sim entrar em um dos níveis e sair metendo bala loucamente em tudo o que estiver no seu caminho, mas o seu personagem é mais fraco do que normalmente se é em um jogo desses. Ou seja, se ficar levando ataque você vai acabar morrendo rapidamente, portanto é preciso ser habilidoso se quiser atacar loucamente.

Inicialmente você escolhe uma classe para seu personagem, cada classe tem itens próprios e habilidades próprias, além das limitações. Por exemplo se você escolher Gangster, poderá chamar outros para te acompanharem e ajudarem. Mas se for médico a jogabilidade muda e você não pode atacar pra matar, pode atirar tranquilizantes para desmaiar inimigos, se for Hacker pode invadir computadores, abrir portas, quebrar sistemas de segurança. E assim vai... São dezenas de classes!

Cada nível tem uma pequena cidade com bares, hospitais, presídios, etc. As pessoas fazem coisas normais do dia a dia, no cemitério você encontrará espíritos vagando, em residências privadas, pessoas dormindo, em cassinos, pessoas apostando, e mais um monte de coisas. É um ambiente bem robusto.

Você tem objetivos variados em cada andar, recupere um item, assassine alguém, resgate uma pessoa, ative algo. É possível também pegar missões inicialmente não disponíveis com uma pessoa que esteja na rua. Você pode ir lá falar com ela e pegar o serviço, quando conquista recebe a recompensa. Ao terminar todas as missões do cenário você pode continuar pelo lugar interagindo ou pode pegar o elevador para a próxima rua.

Os cenários são completamente destrutíveis e isso é uma faca de dois gumes, por um lado dá uma liberdade ainda maior, mas por outro é o tipo de coisa que acaba destruindo um pouco a sensação de liberdade, pois mostra que você pode sair detonando tudo ao invés de usar as diversas opções para se concluir uma missão.

Por exemplo, você quer salvar alguém em um lugar, você pode entrar lá metendo bala nas defesas e matando todo mundo, ou você pode bater na porta, dar um soco em quem atender e sair correndo, ele te perseguirá e enquanto isso seu amigo entra no lugar e salva a pessoa. Ou quem sabe você possa usar o ninja, se teletransportar pra dentro e sair de forma silenciosa, ou quem sabe bater na janela pra chamar a atenção e quando chegar lá dar um tiro nele, ou quem sabe por uma dinamite em uma das paredes e entrar detonando.

A variação do jogo é imensa em tudo, cada personagem tem uma forma de agir, você pode espancar alguém na rua e a pessoa inicialmente lutar, mas quando estiver morrendo, fugir, e ela vai lembrar de você pra sempre, quando te encontrar de novo, vai fugir. Os NPC's lutam entre si também e às vezes você pode atrair alguém para onde tem um rival e deixar que se matem.

Também é possível falar com eles, comprar itens, chamar alguém pra ser seu seguidor, subornar um guarda para ignorar seus crimes. A interação também se estende aos objetos, então dá pra jogar nos cassinos, comprar coisas em máquinas, invadir computadores, quebrar certos objetos para pegar itens e muito mais.

Em alguns ambientes tem eventos bizarros acontecendo, como o apocalipse zumbi! Você entra em um lugar lotado de gente sendo atacada e tem que fazer as missões e sobreviver. E há outros como um ambiente com três bombas que precisam ser desativadas antes do tempo acabar, um robô assassino vagando pelo lugar, e mais.

Visualmente o jogo é bacana, aquele estilo pixelizado que já se tornou bastante comum, mas que muita gente é bastante apaixonada. São pixels grandes, então os personagens não tem uma quantidade enorme de detalhes. Como tem muitos elementos em cada cenário, a coisa acaba parecendo bem mais robusta.

Enfim, esse é um jogo bacana para se jogar com os amigos, no entanto é aquele tipo de obra que você precisa se comunicar com outras pessoas para não virar só um caos e matança. Por exemplo combinar de fazer uma determinada missão no Stealth, ou elaborar planos. Dessa forma acaba se vendo bem o que dá pra fazer.

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