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A saga da Amazon para lançar eletrônicos no Brasil

O problema com exportação sempre foi grande no Brasil, os valores sempre foram absurdos e o que parecia barato podia sair absurdamente caro. Algumas coisas mais caras que outras, especialmente as mais desejadas, então imagina a surpresa de todo mundo quando a Amazon apareceu com uma área de eletrônicos na loja?

O negócio é o seguinte, tem alguns objetos que recebem tarifas baixas, outras altas, às vezes você simplesmente não sabe quando vai ser taxado, como relatei no post sobre a caixa de horror cósmico que comprei. Por outro lado eu tinha certeza absoluta quando comprei o meu primeiro smartphone, e foi dito e feito né.

Graças a isso, por mais que empresas internacionais queiram aparecer no Brasil, é complicado. Imagina se o Submarino te enviasse um produto e você recebesse uma cartinha falando "Seu produto chegou aqui no correio, venha já pegar e pagar a tarifa em cima dele!". Isso seria um baita de um problema, não acham?

Algumas empresas até facilitam, como a Deal Extreme, que vende produtos por preços absurdos, tipo 50 centavos e frete grátis para o Brasil. A coisa é bem insana, mas você ainda pode ser tarifado no final das contas. Ou seja, isso pode gerar uma confusão enorme pra loja, até porque tem quem não saiba o que fazer quando isso acontece.

Agora uma curiosidade, sabiam que livros não tem tarifa no Brasil? E até mesmo usados são liberados! Normalmente você não pode comprar coisas usadas, é preciso ter uma notinha ou a alfândega nem tarifa, nem entrega, isso pra evitar fraude. Mesmo que seja revendido, aí já tem a nota da loja e tudo mais, agora diretamente por outra pessoa não dá. 
O negócio é que isso é cultura e tem livros que não são fabricados no Brasil, portanto facilitam. Ou seja, você se apaixonou por um livro de RPG de Mesa e ainda quer aperfeiçoar o inglês?  Pois é, você pode comprar ele sem problemas que vai chegar numa boa em sua casa, maneiro né? E foi exatamente por isso que quando a Amazon saiu no Brasil, só tinham livros.

Só com livros ela não precisava se preocupar com dor de cabeça. O máximo que variava era com os dispositivos Kindle, que são fabricados por ela mesma e perfeitos para ebook. Esses ela arrumou uma forma de conseguir vender aqui dentro. Talvez o grande investimento tenha sido o fato de que quem comprava Kindle sempre ia voltar pra comprar ebooks na loja.

A Amazon chegou ao Brasil em 2012, e finalmente em 2017 estreou sua loja de eletrônicos. A forma que ela achou de conseguir foi usar o formato Marketplace, onde usa comerciantes locais para pegar os produtos. Por um lado o preço não fica tão atraente, mas por outro ela faz um esforço para tentar desafiar as concorrentes, incluindo ofertas do dia (como fazia com livros). Confira a Amazon eletrônicos aqui.

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