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Assim na terra como no Inferno | Um filme seco pra cacete

É engraçado pensar que teve uma época em que eu ficava louco para assistir mockumentaries, aquilo era bom demais! Um estilo diferentes, dava uma variada imensa no estilo de se apresentar filmes. Em geral filmes assim eram de terror, como o realista Sereias do Animal Planet ou o agitado Poder sem Limites, naquela época quando surgia um filme desse tipo, era terror. Quem diria que hoje em dia se tá nesse gênero eu já quase tenho certeza que vou achar toscão?

Como já falei algumas vezes aqui no blog, vez ou outra eu tô em um tédio que só quero fazer algo sem ter que pensar, então ver um filme de terror é uma ótima opção, porém pode ser um problema se eu pego um Invocação do Mal, que eu não esperava nada e me surpreendi demais! Agora quando o negócio além de ser terror, ainda é um Mockumentary, eu posso relaxar!


E assim resolvi dar uma conferida em "Assim na terra como no Inferno", um filme de nome forçado pra cacete que faz os mais impressionáveis dizer "Ohhh, nossa olha que do mal! É tipo aquele trecho do pai nosso só que é uma blasfêmia! Se até o nome é do mal, imagina o filme?". O trailer da bagaceira era aquela gritaria de sempre, então pareceu perfeito.

Embora a ideia de catacumbas no mundo moderno pareça coisa de alguns livros adolescentes, realmente existe uma rede gigantesca embaixo de Paris! E a equipe de produção chamou o youtuber Pewdiepie pra participar de um desafio em um jogo onde ele tinha que explorar o lugar e resolver desafios com vários sustos espalhados, quem quiser ver, tá aqui:

Que bagaceira ein? Não consegui achar nenhum outro famoso participando do tal "The Catacombs Challenge" não, o que me faz pensar que a equipe de produção deve ter gastado tudo que tinha com o PewdiePie. Mas tenho que assumir que a ideia foi muito boa, já que ele faz gameplays de jogos nesse estilo aí e tem uma legião de fãs, espalhar isso deve ter dado um empurrão imenso na popularidade do filme na época (é de 2014).

Mas agora sobre o filme, assim foi exatamente o que eu esperava. Sendo assim eu não digo que é um filme ruuuuim mesmo, convenhamos que chegar ao nível de tosqueira de Willow Creek não é pra qualquer um né? Então não me decepcionei, tava completamente dentro da minha expectativa. Mas tenho que assumir que enquanto assistia bateu aquele momento filosófico que senti enquanto assistia o mais do que horroroso Ouija.

Fiquei pensativo sobre o que se passa na cabeça desses diretores, porque assim OK, não dá pra esperar uma obra prima quando você vai assistir um filme. Isso porque obviamente obras primas não são encontradas em cada esquina. Mas caramba os caras podiam ao menos se esforçar pra fazer algo diferente né?
Eu cheguei a conclusão de que quase todos os Mockumentary de terror parecem ser feitos da seguinte forma, os caras assistem A Bruxa de Blair, então pensam "Pronto, agora é só fazer o mesmo só que em um cenário diferente!". A fórmula é idêntica! Eles não tem vontade de fazer uma história própria, é sempre aquela mesma bagaceira.

Cadê as reviravoltas? Cadê o amor por fazer filmes? Não é possível que com a legião de roteiristas que tem por aí, os caras realmente não consigam achar uma fórmula diferente. É sempre a mesma bagaceira do grupo de jovens que se transforma em churras e é levado ao forno. Sempre aquela sensação de "Eu já vi isso em outro lugar".

O filme apresenta uma jovem arqueóloga que está a procura do maior segredo da alquimia, a Pedra Filosofal, e para isso acha uma dica que a leva a uma rede de túneis nunca explorada em Paris. Acha alguém que topa levá-la de forma ilegal ao lugar em troca de tesouros, mas não demora muito para a bagaceira começar a acontecer.

Assim, a história até que tem alguns elementos que tentam variar, tipo a protagonista é meio Lara Croft, ela vai achando uns símbolos e decifrando junto com o amigo dela, mas no fim das contas a coisa é tão vazia que tanto faz, parece que ela é só mais um dos personagens que ficam gritando sem parar e fazendo coisas estúpidas porque não passa sensação nenhuma a coisa.

A Pedra Filosofal já inspirou diversas obras, e esse filme também tem isso como base, o que é um ponto interessante. Mas parece que os caras só fazem isso, pegam "cascas" e colocam nos filmes pra dar um ponto de partida interessante, mas não ligam em desenvolver a coisa, em fazer um filme que use vinte minutos seguindo em um rumo e dê uma reviravolta inédita, é sempre a fórmula da Bruxa de Blair.

Enfim, se você tiver com aquela galera e quiser assistir um filme que te permita tirar uma soneca de vinte minutos ou se pegar com seu amor e quando voltar a prestar atenção continuar entendendo tudo que tá acontecendo, Assim na terra como no Inferno é um filme perfeito para esses momentos. Para quem assiste pouco filme de terror pode até divertir, pra quem não assiste quase nada pode ser um espetáculo! Agora pra quem vê constantemente, não digo que é horrível, mas é tão sem sal que parece que não sobra outro nome pra definir essa tranqueira hahaha. O trailer é bem interessante, confiram:

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