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A terra em que Deus mentiu - Capítulo 25

Esse é um conto interativo onde após a leitura de cada capítulo, os leitores votam na decisão que o personagem tomará para a continuação. Antes de começar, leia o que veio anteriormente:


Por favor, leiam e apontem qualquer erro de português ou digitação, não precisam dizer em que linha está, apenas escrever o trecho e o acharei, isso garantirá que leitores que venham depois, possam ter uma leitura mais agradável.

Capítulo 25

A "Grito Abafado" é uma taverna muito popular em Xibalba, embora não frequentada por todos, tem  a grande fama de ser um bom lugar para se esconder segredos e a maioria dos moradores da cidade caverna o conhecem, um ambiente tranquilo, discreto e escuro, a sua localização certamente foi de onde veio a ideia original do nome, localizado dentro de uma profunda caverna com portas grossas na entrada, abafando qualquer som que haja dentro dele. Ouvi falar que em seus primeiros anos, haviam muitas festas no lugar, dança e música, gritaria e nenhum incômodo para ninguém, um lugar perfeito para quem queria se divertir sem incomodar ninguém, mas os anos passaram e a fama foi mudando para um ambiente de segredos. Naturalmente ninguém quer ser visto por ninguém na "Grito Abafado", então quase todos os que aparecem na taverna tem algum negócio sombrio para resolver, mercenários sendo contratados, conspirações e as mais perversas confissões, existe de tudo. É claro que, embora ninguém fale em voz alta, em geral os presentes sabem bem que se alguém visita o lugar é porque de alguma maneira está envolvido com algo sujo, portanto, todos evitam se olhar nos olhos para que ninguém se reconheça. 

Apesar de me informar bem, até então, nunca visitei o lugar, mas sabia que certamente acabaria o conhecendo uma hora, e aqui estou, nessa rua escura, em frente a uma pequena porta de madeira, em uma placa desgastada pelo tempo, posso ler o nome da taverna, certamente um dia as letras foram pintadas, mas agora apenas é possível ver o seu formato esculpido, há uma outra entrada aos fundos, o lugar parece perfeito para se tratar de assuntos ilegais, ninguém nunca precisa te ver saindo pelo lugar que entrou. Empurro a porta e entro, vejo que há um pequeno corredor e então uma segunda porta, que ao atravessar percebo que estou na Taverna, o ambiente é realmente bem escuro. Vou até o balcão, coloco algumas moedas em cima dele, todas peças baixas, porém mais do que o suficiente do preço normal pago para beber, falo:

-Duas canecas de cidra por favor, leve até a mesa, fique com o resto.

Não olho diretamente, mas há poucas pessoas no lugar, pelo o que posso ver, apenas três, dois homens conversando e uma pessoa sozinha em um canto. Procuro algum lugar vazio e distante dos outros clientes, me sento e espero. Não demora muito para a bebida chegar, o homem não diz nada, coloca as canecas e sai. Rapidamente coloco uma em cima da outra, essa é a maneira da pessoa que estou esperando me identificar. Pouco tempo depois, vejo a porta se abrir, não olho, mas logo alguém se senta a minha frente e sussurra:

-Agora você finalmente vai me explicar.

Olho pra frente e vejo que é quem eu esperava, Ensis. Ela também está usando um manto com capuz, no entanto não o da Casa de Ogumir, o que já era de se esperar para alguém que não quer ser reconhecida. É irônico uma taverna chamada "Grito Abafado" ter suas conversas acontecendo em sussurros, mas não importa, realmente está na hora de conversar de verdade com ela. Já faz uma semana desde que aconteceu o ataque de Principiados e me virei como pude, agora me sinto um pouco mais seguro, há dois dias atrás Ensis me encontrou e então marcamos para nos encontrar aqui. Eu sussurro:

-Meu nome é Acarium, fui contratado para te tirar daqui.
-Sim, isso eu entendi, mas quero saber toda a história
-Eu faço todos os tipos de trabalho, e me contrataram para entrar na cidade e te ajudar a fugir.
-Você não parece um mercenário.
-Isso porque não sou do tipo que luta, e sim do tipo que executa planos, e é exatamente esse o motivo de terem me contratado, alguém que simplesmente comete assassinatos não teria chances aqui.
-Não tenho parentes, nem amigos que se importariam o suficiente para me tirar daqui, quem te contratou?
-Ele disse que era um velho conhecido seu e que vocês tem um objetivo em comum, o nome dele é Ladur.

Ela fica pensativa durante um tempo, não tenho ideia do que está pensando, mas espero até que ela diz:

-Eu reconheço esse nome, mas não sei de onde, o que ele falou mais?
-Disse que estava lá quando seu irmão morreu e que assim como você, agora está mais preparado para acertar as contas.

Novamente ela fica pensativa quanto ao que digo, por alguma razão as minhas palavras parecem a estar deixando mais intrigada do que pensei que deixaria, e novamente a ouço se pronunciar:

-Isso é impossível, esse homem que você está falando, ele foi decapitado na minha frente.
-Bom, ele parecia ter uma cabeça quando me contratou e aparentemente estava decidido a fazer de tudo para te tirar desse lugar. Disse que te procurou por todo esse tempo e que juntos, vocês vão se vingar dos três.
-Isso não tem o menor sentido...
-Não importa, já estamos nisso e preciso te tirar daqui.
-E o que você pretende fazer quanto a isso?
-Tenho contatos na cidade e poderíamos fugir de uma maneira fácil, mas o seu amigo disse que não quer que seja perseguida. Sendo assim, precisamos simular a sua morte e nos livrarmos do corpo.
-E você sabe como fazer isso?
-Sim, vocês as vezes são colocados para caçar alados, temos que fazer seus companheiros pensarem que você foi morta e levada por eles.
-O que você está falando não parece nada realista.
-É claro que vamos precisar comprar algumas bocas e olhos, talvez seja preciso matar alguns, mas o resultado será o de um retorno de poucos sobreviventes que viram algo terrível acontecer e você foi uma vítima.
-Que merda... Eu deveria ter te matado naquela arena.
-Sim, você poderia, mas me diga que você realmente gostaria de ficar aqui? Ter que lutar constantemente, correndo o risco de morrer e com a esperança de ser solta um dia? É verdade que parece estar próximo de quando sua glória será tão alta que você vai ser "Abençoada" com a liberdade, mas há tantas possibilidades à frente.
-Não importa o que penso, o que foi, já foi... Agora escute, pessoas estão falando sobre você pela cidade e Ogumir quer te ver e me ordenou que o levasse até ele.
-O quê? Do que você tá falando? Ele vai me matar!
-Eu não acho que ele vai te matar, vai ser mais fácil ter a proteção dele, estão falando que você matou Rulter, tem muita gente te caçando, você pode morrer a qualquer momento na rua.
-E você acha que Ogumir não vai fazer o mesmo assim que por os olhos em mim? Tudo é movido pela honra nesse lugar, e isso poderia apagar o falatório de que ele me contratou.
-Ou poderia só aumentar, as pessoas iriam começar a falar que ele quis te silenciar, portanto, não creio que vá te matar. Além do mais, até agora a Casa de Rulter não confirmou que ele morreu, estão escondendo isso, talvez por vergonha, não sei... Então, ao menos por enquanto Ogumir não iria te matar, e se fosse, eu posso te tirar de lá.
-Eu não vou com você! - Falo mais alto do que gostaria e novamente baixo o tom - Mesmo que ele não me matasse, tem toda a Casa de Ogumir com olhos em mim, o que não seria nada bom para o plano, te ajudarei a sair daqui, tenho tudo pronto, volte daqui a... Merda!

Olho para a entrada da Taverna e vejo Arkenpo entrando com o manto da casa de Ogumir e sem usar o capuz para cobrir o rosto, como se realmente quisesse chamar atenção com sua presença. Ele olha para os lados em busca de algo ou alguém.

1 - Se levantar imediatamente, sair pela porta dos fundos e desaparecer.
2 - Ficar onde está, baixar a cabeça e esperar.
3 - Pedir para que Ensis o leve imediatamente como se estivesse cumprindo as ordens de Ogumir.


Vocês tem até... Hum... Dia 13 '-' é... Acho que tá bom kkkkk, desculpem a demora, é que eu sou um puto preguiçoso Ò__Ò! Por favor corrijam os erros aí porque nóis é da roça e nóis num foi alfabetizado direito iiirrrááá!

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6 Comentários

  1. "-Disse que estava lá quando seu irmão morreu e que assim como você."

    O quê? É segredo?

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  2. Arrumei, valeu! =D

    Obs: A parte do "O quê? É segredo?" foi uma pergunta sua? Se estiver falando da frase por parecer que ela foi cortada, não, era erro mesmo, eu simplesmente não terminei de escrever kkkkkkk.

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  3. 2

    Parece que nosso pedido foi concedido Ladur voltou! :D

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  4. Hahaha foi uma pergunta mesmo, meio retórica!

    Vou reler, então!

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  5. -2

    aeeeeeeee Ladur voltoooooouu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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