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GRAFT | Game de RPG de horror corporal onde protagonista são dois corpos conectados

A Harebrained Schemes anunciou um novo jogo de horror corporal, com uma proposta bastante bizarra. No vídeo já ficou claro o conceito central que é no mínimo perturbadora. Também foi mostrado o sistema de enxertos, em que partes de inimigos derrotados podem ser incorporadas ao personagem, reforçando o clima perturbador e a estética pós-cyberpunk.
 
GRAFT é um jogo de survival horror com elementos de RPG desenvolvido pela Harebrained Schemes, estúdio conhecido por títulos como BATTLETECH, a Shadowrun Trilogy e The Lamplighters League. A proposta aqui é bem diferente do que se vê em outros jogos do gênero: o corpo do protagonista é literalmente ligado ao de uma mulher, criando uma experiência de horror corporal que mexe tanto com a narrativa quanto com a jogabilidade. Essa fusão física e psicológica é chamada de “inosculação” dentro da trama, e funciona como o ponto central da história.

O cenário é uma estação espacial decadente do tamanho de um continente, um ambiente fechado e opressivo que lembra a atmosfera de jogos como Dead Space, onde o espaço claustrofóbico e a sensação de isolamento são parte fundamental da experiência. Em GRAFT, o corpo do jogador não é apenas um receptáculo de dano, mas também uma ferramenta de sobrevivência. É possível arrancar partes de inimigos derrotados e enxertá-las em si mesmo, ganhando novas habilidades e armas, mas sempre carregando fragmentos da identidade do antigo dono. Essa mecânica lembra um pouco o que Resident Evil fez ao mostrar chefes transformarem outros zumbis em fontes de recursos, mas aqui a ideia é levada ao extremo, já que cada enxerto altera quem você é.

O jogo mistura combate clássico de survival horror com escolhas narrativas, mantendo o DNA da Harebrained Schemes, que sempre apostou em mundos densos e histórias cheias de impacto. A ligação entre corpos não é apenas um detalhe grotesco, mas também uma forma de explorar identidade e transformação, algo que o gênero de horror corporal costuma trabalhar. Quem já jogou títulos como The Thing vai reconhecer a sensação de estar constantemente em conflito com o próprio corpo, mas GRAFT adiciona a camada de fusão com outra pessoa, o que torna tudo ainda mais estranho e perturbador.

Além da ambientação e da mecânica de enxertos, o jogo também aposta em um estilo pós-cyberpunk, misturando tecnologia decadente com horror visceral. Essa estética reforça a ideia de que o corpo humano e a máquina estão em constante processo de deterioração e adaptação, criando um universo que não é apenas assustador, mas também intrigante. A desenvolvedora descreve GRAFT como uma experiência narrativa intensa, onde cada decisão pode alterar o rumo da história, mantendo a tradição de seus jogos anteriores que sempre deram espaço para escolhas significativas.

Enfim, GRAFT é um survival horror que se destaca por seu elemento bizarro de horror corporal, colocando o jogador em uma situação única: sobreviver em um ambiente hostil enquanto carrega em si pedaços de outras vidas. É um jogo que combina exploração, combate e narrativa, e que se conecta com a tradição de títulos que usam o corpo como campo de batalha, mas com uma abordagem própria que mistura identidade, fusão e sobrevivência.   

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