Alan Wake 2 foi um dos lançamentos mais esperados de 2023. A continuação do clássico da Remedy chegou para PlayStation 5, Xbox Series e PC. Mas quem joga no computador logo percebeu uma ausência: o jogo não apareceu na Steam, que é a plataforma mais popular entre os jogadores de PC. Muita gente estranhou, já que o primeiro Alan Wake está lá até hoje. Então, por que a sequência ficou de fora?
Indo direto ao ponto, a resposta é bem simples. A Epic Games não foi apenas a plataforma em que a Remedy lançou, ela bancou o desenvolvimento do jogo. Quando uma empresa coloca dinheiro para ajudar a criar um título, ela geralmente pede algo em troca. Nesse caso, a Epic garantiu que Alan Wake 2 fosse exclusivo da sua loja digital no PC, a Epic Games Store. Ou seja, não foi uma decisão aleatória da Remedy, mas sim parte de um acordo comercial.
No começo, alguns jogadores acreditavam que essa exclusividade poderia ser temporária, como aconteceu com outros jogos que ficaram um ano em uma loja e depois aparecem em outras. Só que o próprio Tim Sweeney, CEO da Epic, deixou claro que Alan Wake 2 não vai chegar na Steam. Isso acabou frustrando quem esperava ver o título disponível em mais lugares.
Indo direto ao ponto, a resposta é bem simples. A Epic Games não foi apenas a plataforma em que a Remedy lançou, ela bancou o desenvolvimento do jogo. Quando uma empresa coloca dinheiro para ajudar a criar um título, ela geralmente pede algo em troca. Nesse caso, a Epic garantiu que Alan Wake 2 fosse exclusivo da sua loja digital no PC, a Epic Games Store. Ou seja, não foi uma decisão aleatória da Remedy, mas sim parte de um acordo comercial.
No começo, alguns jogadores acreditavam que essa exclusividade poderia ser temporária, como aconteceu com outros jogos que ficaram um ano em uma loja e depois aparecem em outras. Só que o próprio Tim Sweeney, CEO da Epic, deixou claro que Alan Wake 2 não vai chegar na Steam. Isso acabou frustrando quem esperava ver o título disponível em mais lugares.
Inclusive não é difícil ver jogadores surtando com a Epic por ela não lançar o jogo na loja da rival. Alguns argumentam que, apesar dela ter bancado, a Steam é a plataforma mais popular, e por isso o certo seria lançar lá para não dividir o público. Outros são mais agressivos e dizem que se a Remedy não tinha dinheiro, era melhor nem ter desenvolvido se era pra fazer em uma plataforma rival da Steam.
Essa estratégia faz parte da briga entre lojas digitais. A Steam domina o mercado há anos, mas a Epic vem tentando conquistar espaço oferecendo jogos gratuitos e comprando exclusividades. Alan Wake 2 é um exemplo dessa disputa. Para a Epic, ter um jogo grande como esse só na sua loja é uma forma de atrair mais jogadores. Para quem se recusa a usar algo que não seja a Steam, pode ser frustrante, porque significa ter que instalar outro aplicativo só para jogar.
No fim das contas, o motivo é puramente comercial. Alan Wake 2 não saiu na Steam porque a Epic pagou para o jogo existir. Foi uma jogada de mercado que escancara como as empresas disputam atenção e clientes. Para os jogadores, resta decidir se vale a pena baixar mais uma loja ou ficar sem jogar.
Essa estratégia faz parte da briga entre lojas digitais. A Steam domina o mercado há anos, mas a Epic vem tentando conquistar espaço oferecendo jogos gratuitos e comprando exclusividades. Alan Wake 2 é um exemplo dessa disputa. Para a Epic, ter um jogo grande como esse só na sua loja é uma forma de atrair mais jogadores. Para quem se recusa a usar algo que não seja a Steam, pode ser frustrante, porque significa ter que instalar outro aplicativo só para jogar.
No fim das contas, o motivo é puramente comercial. Alan Wake 2 não saiu na Steam porque a Epic pagou para o jogo existir. Foi uma jogada de mercado que escancara como as empresas disputam atenção e clientes. Para os jogadores, resta decidir se vale a pena baixar mais uma loja ou ficar sem jogar.
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Sobre Alan Wake
Alan Wake nasceu como um projeto da Remedy Entertainment, estúdio finlandês que já tinha chamado atenção com Max Payne no começo dos anos 2000. A ideia do jogo começou a tomar forma por volta de 2004, quando o estúdio queria criar algo diferente, com mais foco em clima, história e sensação de mistério. O lançamento aconteceu em 2010, no Xbox 360, depois de um desenvolvimento longo e cheio de mudanças.
Desde o início, a proposta era misturar ação com terror psicológico, algo inspirado em livros e séries conhecidas. Stephen King foi uma referência clara, assim como Twin Peaks, de David Lynch. O jogador controla Alan Wake, um escritor famoso que sofre de bloqueio criativo e vai parar na cidade fictícia de Bright Falls. O lugar parece comum, mas logo mostra um lado estranho, com floresta fechada, lago escuro e moradores que escondem segredos.
A história gira em torno do desaparecimento de Alice Wake, esposa do protagonista, e de um manuscrito que Alan não lembra de ter escrito. Esse texto começa a se tornar realidade, criando uma sensação constante de dúvida sobre o que é lembrança, sonho ou invenção. A narrativa é dividida em episódios, como se fosse uma série de TV, algo pouco comum nos jogos da época e que ajudou a reforçar o ritmo da história.
A jogabilidade ficou marcada pelo uso da luz como arma. Os inimigos, conhecidos como Taken, só podem ser feridos depois de serem enfraquecidos com lanterna ou outras fontes de luz. Isso transformou itens simples como pilhas, postes de rua e geradores em elementos importantes. O combate nunca foi só sobre atirar, mas sobre controlar o ambiente e o medo.
Bright Falls acabou se tornando quase um personagem. A floresta, a cabana no lago Cauldron Lake, a delegacia do xerife Sarah Breaker e o programa fictício Night Springs ajudam a construir o clima. A trilha sonora também teve peso, com músicas de bandas como Poets of the Fall, que aparecem dentro do próprio jogo, reforçando a ligação entre som e narrativa.
Após o lançamento, Alan Wake ganhou conteúdos extras como The Signal e The Writer, que aprofundam a história e deixam o final ainda mais aberto. Mesmo sem vendas gigantescas no início, o jogo criou uma base fiel de fãs. Com o tempo, virou um título cult, muito comentado por quem gosta de histórias mais densas e jogos que fogem do padrão.
Em 2012, a Remedy lançou Alan Wake’s American Nightmare. Esse jogo funciona como uma experiência mais curta e focada em ação, reaproveitando personagens e ideias, mas com um tom um pouco diferente. Ele ajudou a manter o nome vivo, mesmo sem avançar muito na história principal de Alan Wake.
O universo começou a se expandir de forma mais clara com Quantum Break, lançado em 2016. Apesar de ser outra história, o jogo traz várias conexões sutis, como referências visuais e temas parecidos. Isso deixou claro que a Remedy gostava de brincar com um universo compartilhado, algo que ficou ainda mais evidente depois.
Em 2019, Control chegou trazendo o Federal Bureau of Control e o prédio conhecido como Oldest House. O jogo se passa no mesmo universo e reforça conceitos como objetos alterados e eventos sobrenaturais. Em 2020, a expansão AWE conectou Control diretamente a Alan Wake, trazendo o personagem de volta e reacendendo o interesse pela série original.
O retorno definitivo aconteceu com Alan Wake II, lançado em 2023. O jogo aprofunda ainda mais o terror psicológico, apresenta a agente Saga Anderson e aposta em uma narrativa mais complexa e sombria. A escrita de Sam Lake ganha ainda mais destaque, misturando realidade, ficção e identidade de um jeito que poucos jogos tentam fazer.
Alan Wake se tornou um exemplo de como jogos podem contar histórias de forma diferente. Ele fala sobre criação, culpa, memória e medo do desconhecido, usando luz e palavras como peças centrais. Com o tempo, deixou de ser apenas um jogo e passou a ser um universo próprio, onde escrever pode ser tão perigoso quanto enfrentar a escuridão.
Desde o início, a proposta era misturar ação com terror psicológico, algo inspirado em livros e séries conhecidas. Stephen King foi uma referência clara, assim como Twin Peaks, de David Lynch. O jogador controla Alan Wake, um escritor famoso que sofre de bloqueio criativo e vai parar na cidade fictícia de Bright Falls. O lugar parece comum, mas logo mostra um lado estranho, com floresta fechada, lago escuro e moradores que escondem segredos.
A história gira em torno do desaparecimento de Alice Wake, esposa do protagonista, e de um manuscrito que Alan não lembra de ter escrito. Esse texto começa a se tornar realidade, criando uma sensação constante de dúvida sobre o que é lembrança, sonho ou invenção. A narrativa é dividida em episódios, como se fosse uma série de TV, algo pouco comum nos jogos da época e que ajudou a reforçar o ritmo da história.
A jogabilidade ficou marcada pelo uso da luz como arma. Os inimigos, conhecidos como Taken, só podem ser feridos depois de serem enfraquecidos com lanterna ou outras fontes de luz. Isso transformou itens simples como pilhas, postes de rua e geradores em elementos importantes. O combate nunca foi só sobre atirar, mas sobre controlar o ambiente e o medo.
Bright Falls acabou se tornando quase um personagem. A floresta, a cabana no lago Cauldron Lake, a delegacia do xerife Sarah Breaker e o programa fictício Night Springs ajudam a construir o clima. A trilha sonora também teve peso, com músicas de bandas como Poets of the Fall, que aparecem dentro do próprio jogo, reforçando a ligação entre som e narrativa.
Após o lançamento, Alan Wake ganhou conteúdos extras como The Signal e The Writer, que aprofundam a história e deixam o final ainda mais aberto. Mesmo sem vendas gigantescas no início, o jogo criou uma base fiel de fãs. Com o tempo, virou um título cult, muito comentado por quem gosta de histórias mais densas e jogos que fogem do padrão.
Em 2012, a Remedy lançou Alan Wake’s American Nightmare. Esse jogo funciona como uma experiência mais curta e focada em ação, reaproveitando personagens e ideias, mas com um tom um pouco diferente. Ele ajudou a manter o nome vivo, mesmo sem avançar muito na história principal de Alan Wake.
O universo começou a se expandir de forma mais clara com Quantum Break, lançado em 2016. Apesar de ser outra história, o jogo traz várias conexões sutis, como referências visuais e temas parecidos. Isso deixou claro que a Remedy gostava de brincar com um universo compartilhado, algo que ficou ainda mais evidente depois.
Em 2019, Control chegou trazendo o Federal Bureau of Control e o prédio conhecido como Oldest House. O jogo se passa no mesmo universo e reforça conceitos como objetos alterados e eventos sobrenaturais. Em 2020, a expansão AWE conectou Control diretamente a Alan Wake, trazendo o personagem de volta e reacendendo o interesse pela série original.
O retorno definitivo aconteceu com Alan Wake II, lançado em 2023. O jogo aprofunda ainda mais o terror psicológico, apresenta a agente Saga Anderson e aposta em uma narrativa mais complexa e sombria. A escrita de Sam Lake ganha ainda mais destaque, misturando realidade, ficção e identidade de um jeito que poucos jogos tentam fazer.
Alan Wake se tornou um exemplo de como jogos podem contar histórias de forma diferente. Ele fala sobre criação, culpa, memória e medo do desconhecido, usando luz e palavras como peças centrais. Com o tempo, deixou de ser apenas um jogo e passou a ser um universo próprio, onde escrever pode ser tão perigoso quanto enfrentar a escuridão.




