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Absolute Superman | Herói raivoso tem dessa vez tem origem no Brasil e aprende português!

Enquanto é comum ter universos de super-heróis voltados para o público infantil ou algo neutro para todas as idades, também temos opções para todos os públicos. Indo desde coisas extremamente adultas e profundas como Miracleman, até apelativas e chocantes como Wanted. Naturalmente o mais simbólico herói de todos tem um destaque enorme. Já vimos a criação dele apresentada em "A História de Joe Shuster", que faz a biografia em quadrinhos do autor do Superman, até versões alternativas bem inusitadas do herói, como o Super-Homen comunista de Entre a Foice e o Martelo. No entanto, existe uma alternativa que se destaca em especial para o público brasileiro.
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No vasto panteão dos super-heróis da DC Comics, a origem do Superman sempre foi um pilar fundamental: o último filho de Krypton, enviado à Terra e criado em Smallville para se tornar o maior farol de esperança da humanidade. Contudo, a iniciativa "DC All In" propõe uma ousada releitura desse mito fundador com a série Absolute Superman.
 
 Esta obra, parte do selo Absolute Universe desconstrói a narrativa clássica e transporta o ponto de partida da jornada do Homem de Aço para um cenário surpreendente e radicalmente diferente: o Brasil. A premissa, concebida pelo roteirista Jason Aaron e visualizada pelo artista Rafa Sandoval, imagina um Kal-El que não chega ao nosso planeta como um bebê, mas sim como um adulto desmemoriado e confuso, aterrissando em uma mina de diamantes brasileira.
Essa mudança geográfica é o catalisador para uma profunda transformação no personagem. Longe da fazenda dos Kent e da bússola moral que eles representam, este Superman é forjado em um ambiente de exploração e brutalidade. A narrativa explora um herói mais cru e raivoso, um ser de poder imensurável que precisa descobrir sua identidade e o propósito de suas habilidades em um mundo que não o compreende.  
A própria simbologia do "S" em seu peito é ressignificada: em vez do brasão da nobre Casa de El, ele representa a marca de uma casta operária de Krypton, "o povo de aço", conferindo ao herói uma origem proletária e rebelde.

A série não apenas altera a biografia do personagem, mas também o insere em um novo ecossistema de antagonistas, como a misteriosa Corporação Lázaros, que explora o povoado brasileiro onde ele surge. A escolha do Brasil, embora tenha gerado debates sobre sua representação e o uso de clichês, serve como um elemento narrativo poderoso. 
 
 
Ela afasta o Superman do arquétipo do "sonho americano" e o mergulha em uma realidade mais complexa e globalizada, forçando o leitor a questionar o que define o heroísmo quando despojado de suas fundações mais conhecidas. Sem a Fortaleza da Solidão, sem a família Kent e sem um lar, o que resta é, de fato, um Homem de Aço em sua forma mais absoluta e imprevisível.
 
A imersão no cenário brasileiro é um dos pontos mais intrigantes da obra. A narrativa explora as barreiras culturais e linguísticas, pois ao chegar adulto e sem memória, Kal-El não fala português, e deixa outras pessoas confusas sobre a língua que está falando. É algo que poderia ter sido explorado mais, e aproveitado a jornada para aprender a se comunicar com os habitantes locais. Ainda assim, é bacana ver a confusão do personagem.
Para isso, a introdução de personagens coadjuvantes brasileiros é vital, com líderes comunitários que lutam contra a exploração da Corporação Lázaros, servindo como guias e aliados em sua nova vida. Essa abordagem permite que a história incorpore uma poderosa crítica social, abordando temas como a desigualdade, a exploração de recursos naturais por megacorporações e a resiliência de comunidades locais, temas universais que adquirem um contorno familiar e potente para o leitor brasileiro. 
 
O visual do herói, concebido por Rafa Sandoval, também reflete essa nova realidade: seu traje se afasta do uniforme clássico para adotar uma estética mais funcional e sombria, com uma paleta de preto e vermelho, simbolizando uma origem mais terrena e brutal. No Brasil, a editora Panini obteve os direitos de distribuição. Confira:
 
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Sobre DC Absolute

O Universo Absolute é um universo paralelo criado como uma linha editorial nova da DC para recontar heróis clássicos com pontos de partida diferentes e visuais renovados. A iniciativa foi apresentada dentro do programa DC All-In e tem supervisão editorial reconhecida publicamente.

A estreia da linha veio com o prelúdio DC All-In Special e as primeiras séries lançadas oficialmente foram Absolute Batman, Absolute Wonder Woman e Absolute Superman. Cada título tem time criativo próprio e propostas bem distintas de origem e tom.

Um dos sinais do tom novo aparece em Absolute Superman: a origem do personagem é deslocada para uma cena numa mina de diamantes no Brasil em vez da abertura tradicional em Smallville, o que altera todo o contexto social e simbólico do herói. A mudança foi destacada em entrevistas e resenhas.
Depois dos três primeiros lançamentos, a linha se expandiu com títulos como Absolute Flash, Absolute Martian Manhunter e Absolute Green Lantern, cada um com roteiristas e artistas diferentes, formando um conjunto que tenta ser coeso sem copiar o cânone antigo.

A proposta é clara: reimaginar mitos. Isso vem com mudanças de origem, tons mais sombrios em alguns casos, e experimentos narrativos. Por exemplo, Absolute Wonder Woman reconta Diana como alguém criada em circunstâncias absolutamente distintas, com forte ênfase na magia e em Circe.

No visual e no acabamento há esforço para diferenciar: roupas e símbolos foram redesenhados, paletas e arte acompanham narrativas mais pesadas, e edições especiais/variantes acompanham o lançamento. Nomes ligados à produção incluem Jason Aaron, Rafa Sandoval, Scott Snyder, Nick Dragotta, Kelly Thompson, Hayden Sherman.

Os personagens e termos que aparecem com frequência nesse universo incluem Superman, Kal-El, Clark Kent, Lois Lane, Jonathan Kent, Martha Kent, Batman, Bruce Wayne, Alfred Pennyworth, Mulher-Maravilha, Diana, Circe, Lex Luthor, Coringa, Darkseid, Flash, Barry Allen, Hal Jordan, John Stewart, Sinestro, Caçador de Marte, Martian Manhunter e Lanterna Verde.

Para quem gosta de colecionar e acompanhar continuidade, o Universo Absolute funciona como um campo à parte: permite entrar sem precisar ler décadas de material antigo, oferece pontos de contato com o cânone (referências, nomes familiares) e apresenta riscos criativos como mudar origens, trocar papéis sociais, reimaginar aliados e vilões.

A leitura prática recomendada é começar pelo DC All-In Special como prelúdio e depois pelos primeiros números de cada série (Batman, Mulher-Maravilha, Superman). Há guias de leitura e coletâneas que já organizam a ordem para quem prefere seguir cronologicamente.

O impacto cultural é visível: vendas altas, debates entre fãs sobre o que deve ser preservado e o que pode mudar, e interesse de editoras internacionais em traduzir a linha. Para o leitor, o Universo Absolute pode ser porta de entrada ou um mosaico novo de versões, tudo depende do quanto você aceita ver heróis conhecidos sob outra ótica.