Jogos de survival horror continuam atraindo justamente por provocarem sensações que a maioria evita no dia a dia: medo, tensão e aquela insegurança constante do "o que tem atrás da porta?". Esse tipo de jogo entrega uma experiência mais lenta e estratégica, onde sobreviver é o principal desafio. Resident Evil é uma das franquias que mais ajudaram a estabelecer esse estilo, junto com outras como Silent Hill Alone in the Dark e The Evil Within (revigorando). O que torna esse gênero especial é que ele não depende só de gráficos bonitos ou tiroteio desenfreado, mas de clima, susto e desespero bem calibrado com limitação de itens e munição.
Resident Evil Requiem se passa num universo já bem conhecido por quem acompanha a série. Aqui, o que se tem é a continuação direta da linha principal dos jogos, seguindo o enredo numerado. O jogo se aprofunda ainda mais na ideia de sobrevivência em um mundo marcado pelo terror biológico, onde cada esquina pode ser o fim da linha. Dessa vez, o palco principal é uma Raccoon City reduzida a escombros, funcionando mais como memória do que cenário vivo.
Assim como Resident Evil 7 apresentou aquele toque mais realista da coisa e ambientação mais sombria, esse acabou pegando esse estilo também. No caso, focando em uma investigação sobre o aparecimento de uma vítima de um vírus misterioso.
Assim como aconteceu em Village, o jogo também foi pensado com atenção ao público brasileiro, trazendo dublagem em português. O objetivo é fazer com que a sensação de solidão e pânico seja ainda mais intensa, então novamente é uma experiência para um jogador. A Capcom continua apostando forte nesse formato que mistura ação com terror psicológico, mantendo viva a essência da franquia com mais um capítulo para quem ainda não se cansou de tentar sobreviver ao impossível.
Esses são links de afiliado, se não tiverem aparecendo é porque o adblock bloqueia:
Veja mais coisas interessantes aqui. E tem conteúdo exclusivo nas redes sociais: