Em 2011 quando eu assisti o filme Sem Limites, fiquei eufórico com a ideia, praticamente todo mundo ficou, isso porque ali mostrava um sonho sendo apresentado, algo que todo mundo queria ter e quando terminava de assistir, pensava "Nossa, eu gostaria que isso fosse comigo!", depois disso fui assistir alguns outros filmes que parecem ter sido frutos de Sem Limites, como o filosófico e intenso Transcendência, e o mais que corrido, porém também com um certo charme, Lucy.
Então imaginem a minha surpresa ao descobrir que o filme ganhou uma série? Foi simplesmente maravilhoso, isso porque existem certas histórias que ao meu ver parecem desperdício puro serem usadas em filmes, pois criam um universo tão grande e cheio de possibilidades, que compactar o negócio a tão pouco tempo acaba sendo uma pena, especialmente porque boa parte dos filmes não ganha sequencia e nem mais nada, permanecendo em um limbo do entretenimento esperando que a cultura pop de repente o faça renascer.
Sem Limites é exatamente o tipo de história perfeita para algo grande e desenvolvido, e uma das coisas mais legais é que não é um remake do filme, mas sim uma sequencia dele! Sendo assim você não precisa esperar ver toda a história de novo em versão aumentada esperando uma segunda temporada para ver a trama ganhar um novo rumo, aqui a coisa é ligada diretamente ao filme, mas também é perfeitamente compreensível por quem não assistiu.
A história apresenta Brian Finch, um vocalista de uma banda que com o passar dos anos vai ficando cada vez mais solitário com a saída de cada um dos membros. E então ao chegar aos 28 anos de idade, ele não tem mais ninguém, sua família espera que ele arrume um emprego, siga sua vida, mas ele é um fracassado. Para piorar seu pai desenvolve uma doença que ninguém sabe dizer o que é, e assim Finch encontra um amigo de infância e acaba desabafando sobre sua falta de talento, esse amigo resolve lhe ajudar, ele oferece um comprimido que faz algo incrível, permite a ele acessar todas as lembranças de cada segundo de sua vida inteira, tornando-o assim incrivelmente inteligente.
Uma das coisas muito comuns nesse tipo de série é que pegam o personagem principal e substituem o ator, isso dá uma enorme sensação de que o que você tá assistindo é uma versão barata da obra original, já que não tiveram dinheiro para contratar atores de filmes para atuar em uma série. Mas aqui não é assim, o protagonista é diferente, o que torna a coisa mais natural, no entanto não é apenas a mesma história acontecendo com um personagem diferente, o protagonista do primeiro filme também participa, porém ele é um dos coadjuvantes, mas isso dá um toque tão fantástico a coisa.

Enfim, fica essa dica de seriado, gostei um bocado e acho que aqueles que gostaram do filme e querem mais, certamente irão se divertir muito com o seriado, e os fãs da série Dexter podem se sentir em casa ao ver novamente Jennifer Carpenter interpretando uma agente da lei.
2 Comentários
Juro que em algum momento ele iria falar sobre the pick of destiny do filme do Tenacious D.
ResponderExcluirÉ uma pena essa parada de usar 100% não ser totalmente verdade. Já usamos bem boa parte do "processamento" o problema é que conhecer mesmo o que está lá dentro e como funciona, aah isso sim deve ser uns 10~15%
Quando comecei a ver a série e vi o poster do Senador Morra no começo eu pensei "Que massa, um Easter Egg", mas depois quando apareceu o Bradley Cooper foi muito foda!
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