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Minhas primeiras experiências com um smartphone

Talvez as pessoas mais novas de hoje em dia não tenham uma visão de celulares antigos como algo voltado para um público super limitado, em especial executivos e pessoas importantes que precisavam ligar facilmente para aos outros. Porém para aqueles que viveram nos anos 90 pra baixo, sabem bem que esse era o tipo de aparelho que crianças comuns definitivamente nem sonhavam em ter acesso, afinal de contas era preciso ter muito dinheiro para conseguir manter um celular, preços absurdos, baterias descartáveis, ausência de linhas pré-pagas e ligações caríssimas eram motivos mais do que suficientes para deixar o público muito bem limitado. Mas, os tempos mudaram e hoje em dia as coisas são bem diferentes.

Lá por 2002 mais ou menos, eu nem pensava em ter um celular, existiam várias pessoas que tinham, porém eu sempre via aquilo como uma coisa um tanto fútil, afinal de contas no começo do milênio tinham as novas tecnologias sim sendo inseridas (computadores e celulares), mas o espírito dos anos 90 ainda estava presente, era a época de transformação do mundo, e computadores não eram exatamente populares, você via um ou outro que tinha, mas definitivamente você não podia sair perguntando "Qual é seu e-mail?" para pessoas da sua escola e ter quase certeza que eles teriam, eu diria que 20% no máximo tinham, portanto algo bem limitado. E celulares era algo que eu não via motivo para se ter, e enxergava como coisa de playboy e patricinha, o que pra falar a verdade eu ainda acho que era uma visão certa para aquela época.

Digo isso porque as pessoas que costumavam ter celulares, a maioria eram mesmo as patys e os super playboys, o que é engraçado, porque mesmo sendo algo tecnológico, não é uma coisa que você via sendo usada por nerds e afins. Eu ficava impressionado em como era comum ver umas garotas falando "Você tem crédito?" e aí a amiga ou o amigo iam lá e entregavam o celular quando tinha crédito e a menina ia ligar pra fofocar. Isso não tinha lógica alguma pra mim, eu achava uma futilidade imensa as pessoas terem celulares, me parecia um exagero, já que éramos estudantes, "não precisávamos ser achados", hahaha engraçado esse pensamento, não? Afinal de contas hoje vivemos em um mundo completamente conectado, todo mundo está o tempo todo com um celular e pode ser contactado por qualquer um a qualquer momento. Naquela época eu via como normal não achar a pessoa, quando você queria falar com ela era só ligar na casa, se ela estivesse, ótimo, se ela não estivesse você só ligaria depois. Não tinha aquele desespero e urgência em se falar. Como disse, era o espírito dos anos 90 que ainda estava presente.

Mas muito bem, os anos passaram e naturalmente as coisas começaram a ficar cada vez mais apertadas, o mundo se modificou e em 2007 eu comprei o meu primeiro celular, um Motorola Z3. Eu estava bem atrasado em relação aos meus amigos, afinal de contas todos eles tinham celulares, e como eu sempre fui uma pessoa muito caseira, não tinha problema pra mim, pois eu quase sempre estava disponível. Aquilo foi muito fantástico, não era pelas ligações em si, mas pelas outras coisas possíveis, eu ficava fascinado em poder jogar Age of Empires 2 em um aparelho móvel, e era tão bonitinho o visual dele, eu nunca jogava pra valer coisas no celular, afinal com os controles duros, era um tanto desagradável, mas só de saber que eu tinha disponível, já me animava muito. Poder mandar mensagens então, aquilo era demais, eu gostava muito mais de receber mensagens em texto, do que ligações, cada texto era uma surpresa.

E claro, no início eu brincava muito com as possibilidades, como por exemplo a fita amaldiçoada do chamado, que eu tinha uma cópia no celular, e então quando andava de metrô, acessava o bluetooth e via se tinha alguém com ele destravado, daí eu enviava o vídeo. Não dava pra saber quem era o felizardo, mas normalmente eu sabia minutos depois pela reação da pessoa. Mas bom, na maioria das vezes a pessoa aceitava o vídeo por curiosidade, e então via logo depois, as vezes eu via a pessoa olhando curiosa ao redor pra tentar descobrir quem enviou, e as vezes eu a via rindo com os amigos. Aquilo era simplesmente muito divertido, até porque eu fazia de forma discreta pra evitar que outras pessoas vissem eu mexendo no celular, como por exemplo fazer isso como se estivesse procurando algo na minha mochila hahaha.

Mas sem dúvidas o que eu mais usei no meu celular, foi a minha câmera, nossa eu sempre adorei tirar fotos com ele. Sou do tipo de pessoa que tira fotos atoa principalmente quando estou andando por aí. Por exemplo uma vez que eu achei um hidrante estourado e jorrando água, eu tive que tirar uma foto daquilo, acho que nunca mostrei pra ninguém ela, mas era o tipo de coisa que eu não podia perder a oportunidade, e também gosto de fotografar coisas mais simples como folhas sendo levadas pelo vento no chão, e luzes da cidade vindo de prédios.

Mas bom, lá por 2012 o meu celular começou a dar um problema na tela, o que eu achei uma pena, mas tudo bem. Só que em pouco tempo ele passou a não ligar mais, e isso foi um tanto frustrante, fazendo com que eu não pudesse tirar mais fotos. Foi aí que um dos meus familiares me deu um celular temporário emprestado, e nossa foi um verdadeiro inferno! Eu senti na pele o que é passar raiva de um celular e a frustração que algumas pessoas sentem.

O meu novo celular era um branco de funkeira, e sei que vocês devem estar se perguntando "Mas como assim FUNKEIRA, e não FUNKEIRO?", o negócio é que ele não era comum, era cheio de uns coraçãozinhos e borboletas, e vários detalhes em pedrinhas que pareciam diamantes (De plástico, é claro kkkk). Mas ele não se contentava só em ter essas tranqueiras em cima não, ele tinha que piscar toda vez que eu abria aquela bagaça, e também ao fechar, e antes que perguntem, NÃO, ele não tinha a opção de desativar essa miséria. Mas vocês acham que parava por aí? A desgraça ainda fazia barulhinho junto com a piscadeira, ou seja se eu abria essa desgraça no metrô, ele tinha que fazer questão de chamar a atenção de toooodo mundo no vagão e ainda piscar como se fosse pra indicar "ÉÉÉ AMIGOS, ESSA DRAG QUEEN AQUI NASCEU PRA BRILHAR!".

Mas claro, não podia parar por aí né? O som do toque era alto, mas tão alto, que aquela desgraça só podia ta envenenada, aquele celular não era normal meu povo, por mais que eu colocasse o volume no mínimo, era impossível os meus vizinhos não ouvirem o toque dele, o negócio só pode ter sido alterado em algum lugar e tunado com uns autofalantes extras internos, porque aquilo era impossível. E quando a bateria tava acabando? E sim, ela acabava muitas vezes, pelo menos uma vez por dia eu tinha que por pra recarregar, e as vezes duas, isso sem usar ein? E como eu era acostumado ao meu celular antigo que ficava uma semana sem recarregar, esse era insaciável, não importava o quanto eu colocava energia nele, ELE QUERIA MAIS!!! MUITO MAIS!!! E vocês acham que ele era um celular que fazia isso discretamente? Nem pensar, assim que ele decidia que queria bateria, a cada um minuto (ou 30 segundos, sei lá), aquela porra começava PI PI PI PI PI PI PI PI PI PI, era um monte de apitada que começava alto pra cacete aí ia diminuindo até sumir. E com um barulho daquele, acho que só podia ser obra do sobrenatural ele ter energia pra fazer aquele som, porque não era possível, não importava o tempo que eu demorasse pra finalmente pegá-lo e por pra recarregar, ele continuaria apitando, só podem ter usado esse celular como algum tipo de ritual satânico e tornado ele amaldiçoado pra ser tão ruim. E ah sim, não posso deixar de citar o som dele desligando e ligando, aquilo era obsceno de tão alto, e uma músiquinha enjoada do cacete, que devia demorar bem uns 15 segundos, se eu ligasse ele de manhã ou acordasse de noite pra desligar ele por preguiça de ir por pra recarregar, a vizinhança inteira com certeza ficava sabendo. Mas bom, ao menos pra galera que curte ouvir funk bem alto em lugares públicos, esse deve ser o celular dos sonhos né? Tenho que admitir que cheguei a me imaginar colocar um Bonde do Tigrão pra tocar e ver a potência do bagulho, mas consegui me segurar. (Obs: A câmera dele era um CU, então meu sonho de voltar a tirar fotos não rolou).

Daí veio o meu terceiro celular, que achei um tanto carinhoso, minha família ficou sensibilizada ao me ver com aquele celular de funkeira. Ou talvez apenas estavam fartos de ter aquele artefato diabólico em casa atormentando a toda a família, vai saber né? Mas o que importa é que o novo embora com uma carinha de Xing Ling, foi mais tranquilo. Um celular preto, com sons normais e um marca que até então eu desconhecia, a HUAWEI, fui ver no facebook e todo mundo tinha um modem com essa marca, mas nem sabiam que isso fazia celular, obviamente eu logo pensei que era só um daqueles modelos alternativos muito loucos. Mas depois comecei a notar mais ela, vi algumas matérias como a da Microsoft querendo que algumas empresas fizessem celulares com Windows, e entre elas estava a tal HUAWEI, o que me fez ver que era uma empresa em ascensão, até mesmo porque tendo o selo da anatel já deixava claro que mesmo sendo simples, era de qualidade. E realmente era um celular bacaninha, com teclado físico, acesso ao facebook e tal. Mas em geral no final das contas só o usei para ligar e receber ligações mesmo, o seu dual chip foi o que mais me agradou porque a câmera dele é uma verdadeira miséria, e isso foi o que realmente continuou me fazendo falta.

Daí no meio de 2014 cansei de pegar a câmera digital da minha família para tirar fotos, e depois sempre ter que devolver, e assim resolvi usar a minha grana do Neobux e sistemas parecidos, para comprar algo no Deal Extreme. No começo pensei em comprar uma câmera mesmo, mas logo pensei "Por que não um smartphone?". A verdade é que eu nunca tive vontade de ter um smartphone, sim eu via que as pessoas usavam e tal, que alguns nem ao menos PC tinham, mas como sempre fiquei no PC, eu nunca me atraí tanto. Me parecia legal a ideia de algo tão tecnológico em suas mãos, mas os preços não me atraíam nem um pouco, e assim sempre foi algo que ficou meio de segundo plano, mas pela primeira vez me veio a ideia de comprar um desses aparelhos.
O modelo que eu escolhi, se chama CUBOT GT99, o nome "Quad Core" que tinha na descrição me deu uma bela animada, e ainda mais sendo dual chip, já que eu curto fazer esse tipo de coisa de pobre, que é ter mais de um chip pra economizar em ligações kkkkk. Mas claro, a minha prioridade foi a câmera, de 12 megapixels com duas lentes, uma para tirar foto do ambiente, e outra pra tirar  foto de si mesmo e ao mesmo tempo ver se está saindo realmente bonito de verdade para assim poder enganar o povo nas redes sociais e por descrições como "Nhaiii eu to tão feio nessa :c ". E aí beleza, comprei a bagaceira por 132 dólares, um preço que achei bem aceitável e tal, daí fui falar no facebook e a primeira coisa que me falaram foi "CANCELA ESSA PORRA! A ANATEL LANÇOU UMA LEI QUE PROIBE QUE TODOS OS CELULARES XING LING SEJAM VENDIDOS AQUI, VOCÊ NÃO VAI PODER USAR! E AINDA MAIS COM UMA MARCA ESCROTA DESSAS QUE NINGUÉM CONHECE, SÓ PODE SER RUIM! ". Mas eu já tinha pedido e isso não me abalou não, claro que pensei "Po, que chato, não vou poder usar o smartphone.", mas no fim das contas o que eu queria mesmo desde o início era usar a câmera, então levei apenas como se estivesse comprando uma câmera.

Demorou um mês Eu fiz o pedido no dia 09 de julho, e ele chegou no dia 15 do mês seguinte em Brasília. Eu não sou uma pessoa muito ansiosa, mas quando vi que o negócio tinha chegado aqui na cidade, nossa isso me deu uma agonia de esperar que eu não sentia há muito tempo. Eu ficava olhando pela janela igual um namoradinho apaixonado esperando pelo... CARTEIRO PELUDO E MAL HUMORADO Ò_Ò! Mas ele nem veio no dia 15, foi uma decepção, até porque dia 16 era sábado, e segunda feira eu já tava todo animadinho porque tinha certeza que chegaria! E o dia todo fiquei caladinho em casa, não assisti nada, eu precisava ouvir o interfone tocar, mas a porra não tocou. Daí beleza, dia 19 e nada, dia 20 e nada... No dia 21 eu tava todo putinho já, vocês tinham que ver a minha cara de nervosinho mimado que quer as coisas na hora. Decidi então ligar nos correios, que aliás eita suporte ao cliente ruinzinho ein? Não é querendo dizer nada não, eu sou bem tolerante com suportes e tal, sei que os caras vivem sobre estresses, mas nesse parecia mais que eu tava ligando pra um telefone residencial, perguntei pro cara sobre o pedido e ele "Vou ver aqui..." e ficou mudo, por uns 2 minutos, aí eu "Alô?" e ele "Só um minutinho..." e cinco minutos depois, eu "Você ta aí?" e ele "Só mais um pouco" e dez minutos depois ele veio e pediu pra eu ligar na agência daqui de Taguatinga, uahahahaha, cheguei a rir na hora porque foi bem esquisito o negócio, mas não importa, o que importa é que vi uma luz.

Muito bem, liguei na agência e a mulher falou que tava lá sim, e que eu ia ter que ir pegar porque a alfândega queria meu dinheiro! Muito bem, fui lá e 94 reais na minha fuça!!! Na verdade eram 82 + 12 de sei lá o que... Gorjeta talvez, vai saber né? Uahahahaha, mas enfim, no fim das contas foi um preço válido ainda. Cheguei em casa todo ansioso com os dedos suados, eu parecia um gordão faminto com o bacon na mão (Nada contra gordice galera, pra falar a verdade eu adoro levantar de madrugada e comer o resto da janta e as vezes mal tenho tempo de esquentar porque o estômago tá desesperado querendo logo). Mas fui tomar banho primeiro, porque a minha ida ao correio foi meio complicada e eu tinha que pisar em duas possas de água escrota de esgoto e pegar em metade da minha perna, uma maravilha!

Mas bem, fui lá eu abrir o bagulho, uma caixinha pequena, eu pensava que ia ser uma coisa enoirme, mas bem pequenininha mesmo, visual simples toda branca, escrito CUBOT em prata em cima, de certa forma luxuoso. Abri e estava lá a belezinha, peguei os meus dois chips, taquei nele e liguei, o som ligando é bem horrorozinho, alto pra caralho e me lembrou os meus velhos tempos no submundo do funk e foi então que ele ligou e... Ahhhh que peninha beibe, quase deu pra ler na tela de boas vindas um "VOCÊ SE FUDEU", porque a porra não detectou os chips, na hora me deu um tristeza, o que foi estranho, afinal de contas eu estava preparado pra isso já. Mas aceitei rapidamente e logo comecei a fuçar.

A tela inicial no android foi bem simpática, apesar de em inglês, deu umas explicações com dicas muito boas em "vídeo" mostrando onde eu podia clicar e arrastar, essa introdução com tutoriais rápidos me deram uma noção e rapidamente comecei a entender como tudo funcionava. Isso foi um alívio, pois como nunca tinha mexido em um smartphone antes, eu ficava pensando se iria conseguir pegar rápido as coisas, mas muito bem, mudei o idioma para português e fiquei descobrindo as coisas. Logo conectei a rede wifi daqui de casa e percebi que apesar de não poder usá-lo para ligar, seria bem divertido mexer nele em casa, ver as possibilidades.

Logo entrei na Google Play para dar umas fuçadas nos aplicativos e percebi que poderia tirar uma boa vantagem, por exemplo eu peguei um adaptador bluetooth, conectei no PC e logo baixei um aplicativo que transforma o smartphone em controle remoto, o que é simplesmente maravilhoso pra quando eu estou assistindo minhas sacanagens aulas educativas, e preciso dar uma pausa para poder comer um doce suculento. Então no fim das  contas acabou que não era uma coisa tão ruim assim, além do mais finalmente pude fazer algumas coisas mais populares como o Whatsapp e ter algo mais rápido para conversar com amigos sem precisar ir até o PC, como por exemplo pela manhã quando posso acordar e ler mensagens sem ter que ir ligar o computador. Sendo assim me conformei rápido com a situação.

Mas as coisas mudaram um pouco quando eu estava fuçando e vi na opção de chip algo como "Ativar cartão SIM", e resolvi tentar novamente, tirei a bateria e fui lá por os chips, quando vi algo que eu não tinha notado na primeira vez, havia um desenho da posição em que os chips tinham que ser colocados, e eu tinha colocado de cabeça pra baixo na primeira vez. Na hora o que pensei foi "Caramba, a minha segunda chance poder sair da era dos dinossauros", e quando coloquei e liguei, a surpresa, ESTAVA FUNCIONANDO! E é claro que a primeira coisa que pensei foi "Eu sou retardado!", porque afinal de contas se eu não tivesse tentado novamente, talvez eu nunca o usasse e ficasse de enfeite pra sempre, ou mesmo eu descobrisse só anos depois e percebesse que eu não o usei atoa.

E claro, fiquei muito feliz, descobri que eu não precisaria andar com dois celulares por aí, um pra falar e outro pra tirar fotos. E saiu um certo peso da mente hahaha. Em geral eu gostei muito mesmo, mas eu já esperava por isso, pois apesar de eu não ter achado nenhuma review em português, o que me levou a pensar que era algo tão lixoso que ninguém se deu o trabalho de fazer uma review, eu achei uma análise em inglês e outra em espanhol, e ambas falavam muito bem, e o colocavam como um ótimo smartphone custo/benefício, e realmente apesar de eu não ter usado um smartphone até então, senti usar um material bem sólido no que faz, e não um daqueles MP16 que é MP3, MP4, celular, câmera, cozinha, passa e faz tudo isso tão mal que você irá querer jogar fora na segunda semana.

Logo fui testar algumas coisas mais pesadas, como uns jogos, e achei bem viciante ver as possibilidades, baixei Solforge nele, e deu para jogar tranquilamente, embora eu realmente prefira no PC por causa da tela maior. Experimentei também o fantástico emulador de PSP, o PPSSPP, e ele rodou de forma muito fluída, apesar de umas travadas. E foi usando esse emulador, que vi um problema no smartphone, que é o espaço, ele só tem uns 3gb de memória interna, o que mostrou fazer muita falta, decidi então comprar um cartão de 32gb para aliviar esse lado (Também no Deal Extreme, por 14 dólares), mas pelo o que vi para quem comprar especialmente para jogar, pode ser um grande problema, já que tem jogos bem pesados e que não podem ser instalados em cartões externos, mas vi que existem aplicativos que fazem as coisas serem instaladas em cartões de memória, o que pode ser uma bela salvação usar para instalar jogos mais pesados. Porém para fotos e tal, é possível direcionar os arquivos para irem direto para o micro SD.

Quanto ao visual do smartphone, bom é a primeira vez que pego algo sem botões, ele tem aquele estilo padrão de um retângulo preto e os únicos botões físicos são os de desligar/acender a tela e os de abaixar e aumentar o volume, o resto é tudo tela de toque. Achei bem legal poder arrastar as coisas e tal, mas em jogos de certa forma dá uma sensação de vazio. Digitar foi um pesadelo, não poder sentir as teclas nos dedos me fez errar tantas vezes que me dava uma agonia enorme nas conversas, sorte que virando a tela de lado, ela também se vira e o teclado tem mais espaço, mas mesmo assim eu me vi digitando feito uma lesma, ainda mais que gosto de por acentos e pontos, isso me fez deletar muitas vezes... Mas uma coisa que amei foi o sistema de poder falar e o próprio smartphone escrever, apesar de não ser completamente preciso, ainda assim me impressionou, especialmente para as buscas, é lindo falar o que quero e ver o google procurar só, o mesmo para abrir o smartphone, é incrível o reconhecimento de voz para que ele abra.

Agora uma coisa que eu vi que teria que me acostumar, é a bateria, ela consegue durar um dia tranquilamente com eu jogando, tirando fotos, falando no skype usando câmera (Isso foi algo bem legal de se fazer HEHEHEHE Ò_Ò), e outras coisas. No final do dia ele fica entre 40% e 15%, o que é ótimo, e ao se usar apenas para coisas básicas mesmo, talvez seja possível ficar até três dias usando. Não é algo que gostei muito, já que sempre achei mais tranquilo deixar um celular jogado por dias, e só então recarregar quando ele começasse a apitar (Ai, ai velhos tempos do Z3...), mas mesmo assim foi algo que deu para se adaptar, visto que passei a mexer em muito mais coisas, que em um celular comum eu não mexia.

Mas enfim, aí estão minhas primeiras experiências com essa bagaceira, e que eu tinha que compartilhar aqui, uahahaha, espero que tenham gostado. No Brasil você acha smartphones por menos de 300 reais. Se quiserem podem dar uma conferida também nas minhas primeiras experiências com um Nintendo DS, ou na matéria do mesmo estilo sobre o Xbox 360. E agora fiquem com um vídeo usando a câmera do CUBOT GT99:

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4 Comentários

  1. Bela "história", Sky!
    Tive sensações parecidas quando tive o meu primeiro smartphone, e meus amigos tiveram uma surpresa também, por eu ter sido sempre o "atrasado" em relação à celulares

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  2. Sky, ri demais com as suas minúcias contando essa estória! Mas fiquei mesmo impressionada em saber como vc demorou p/ resolver ter um Smartphone... Francamente, achei que EU fosse atrasada com novidades tecnológicas...
    E sim, incrível vc ter posto os chips ao contrário! Putz!
    Meu primeiro Smartphone foi um presente de aniversário de quando eu jurava que naquele ano eu, finalmente, ganharia minha máquina de algodão doce... Infelizmente não ganhei naquele ano, nem nos próximos, aliás, mas não perco as esperanças!
    Hj tenho um Asus, maravilhoso custo x benefício! ;)

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  3. Eu tenho um Nokia Asha 305 e olha, é uma bela bosta, não vejo a hora de comprar um Smartphone da Motorola ou LG, que na minha humilde opinião são melhores que a Samsung....
    Ri muito lendo o texto, informalidade é algo muito bom, não consigo ler textos de jornal por exemplo, não é algo que me chame a atenção, enfim...

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  4. Cacete Sky, sempre pensei q tu era super avançado tecnologicamente, bem meu primeiro smartphone veio em 2014 tbm. É bem assim, a primeira vez é incrivel! A gente não sabe fazer direito mas depois pega o jeito hahahaha

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