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Manhattan - Série sobre a criação da bomba atômica

Sabem, as vezes eu fico olhando para a primeira parte do século XX, e penso em como as coisas eram "arcaicas" tecnologicamente, e em relação a certos pensamentos também, por exemplo a medicina quanto a pessoas com problema mentais, era bem brutal. Isso sem contar com alguns tabus que geravam preconceitos fortíssimos. Vejo aquela época como algo muito mais mecânico, uma tecnologia bem limitada e tudo mais. Mas aí vem os pensamentos de certas coisas um tanto intensas, como por exemplo o fato do homem ter criado a bomba atômica, caramba isso é simplesmente algo que parece coisa do futuro, hoje em dia eu não me surpreendo de criarem qualquer coisas, mas certas invenções do passado são incríveis.

A história da série Manhattan se passa durante a segunda guerra mundial, mas dessa vez não é apresentado o que todo mundo já tá cansado de ver, que são os soldados americanos indo lutar na guerra. Ao invés disso é apresentada a corrida pela criação da bomba atômica, e o grupo de cientista que disputa pelo mérito de conseguir fazer tal feito.

Aqui são mostrados cientistas ambiciosos, tentando desesperadamente fazer primeiro a bomba atômica, e também algumas questões éticas que sofrem. Afinal de contas eles sabem que depois que criarem a bomba atômica, não terá volta, e que aquilo pode destruir uma cidade inteira, não apenas isso é um problema, mas essa invenção pode se voltar contra eles, afinal de contas o que impede de no futuro os inimigos usarem em próprio território americano? Por outro lado, se eles não criarem primeiro, simplesmente deixarão que cientistas de outras nações criem? E se Hitler fizer primeiro?

Apesar disso existem momentos divertidos também e não tão sérios, voltados para elementos da época, como novas invenções surpreendendo as pessoas, e detalhes comuns na época, como um momento em que uma personagem está em casa ouvindo Carmen Miranda. Uma coisa engraçada e que eu nunca tinha parado para pensar, é que naquela época, a cultura pop já existia, então alguns dos cientistas são um tanto nerds, mesmo sendo homens sérios, e é estranho ver nerds dos anos 40, falando nerdices como em um momento onde personagens discutem sobre a gravidade de Krypton.

Mas o foco não é apenas nos cientistas, há muitos personagens e muitos pontos de vista, a atmosfera que essa série apresenta é muito incrível, apesar de se passar no início da década de 40, existe um baita climinha pós apocalíptico, é bem incrível ver o medo constante das pessoas, a paranoia, e aquela sensação de que a qualquer momento o mundo poderá acabar. Achei muito bom terem escolhido esse cenário para adaptação, pois diferente da maioria de obras na segunda guerra mundial, aqui você vê os acontecimentos pelo lado de dentro do território americano. As pessoas estão apavoradas, e a qualquer momento de repente você pode ser considerado um espião.

Essa é uma daquelas séries que eu tenho certeza que se eu tivesse assistido na minha adolescência, eu ia achar um verdadeiro saco, naquela época eu não tinha paciência pra esse tipo de seriado não, ele é no mesmo estilo de Boardwalk Empire e Masters of Sex, tendo um tema principal, mas também com muito toque de dramas familiares, e certos problemas mais sérios, tendo momentos um pouco agitados, mas sendo a parte mínima, com a maioria do tempo dando foco nos diálogos.

Enfim, tá aí uma ótima série para quem gosta de ver histórias que se passam em décadas do século XX, eu gostei muito, e se você se atrai por tramas mais paradas, e com foco forte na história, essa vale a pena. Caso tenha interesse, você pode conferir no link de afiliado da Amazon o livro Oppenheimer, que Christopher Nolan usou para fazer o filme de mesmo nome, que apresenta o criador da bomba atômica. Mas na série não é abordado apenas o cientista, mas toda a época.


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Sobre Robert Oppenheimer

Robert Oppenheimer, um dos cientistas mais proeminentes do século XX, desempenhou um papel fundamental na criação da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial. Seu trabalho à frente do Projeto Manhattan, que culminou no desenvolvimento da primeira arma nuclear, trouxe avanços científicos revolucionários, mas também levantou questões éticas e políticas que ecoam até os dias de hoje. Neste artigo, exploraremos a jornada de Oppenheimer rumo à criação da bomba atômica, os desafios enfrentados e o impacto histórico dessa descoberta.

Robert Oppenheimer nasceu em 1904 e desde cedo mostrou-se um prodígio acadêmico. Sua mente brilhante e curiosidade incessante o levaram a se destacar em física teórica. Durante os anos 1930 e 1940, sua reputação cresceu exponencialmente, tornando-se um dos principais cientistas do mundo.

Com o início da Segunda Guerra Mundial, Oppenheimer e outros cientistas se voltaram para pesquisas militares. Em 1942, foi colocado à frente do Projeto Manhattan, uma iniciativa altamente secreta dos Estados Unidos com o objetivo de desenvolver a bomba atômica antes que os nazistas o fizessem.

Oppenheimer liderou uma equipe de cientistas brilhantes, trabalhando incansavelmente para alcançar seu objetivo. O projeto enfrentou enormes desafios científicos e técnicos, mas também levantou questões éticas sobre o uso da energia nuclear como arma. Oppenheimer se viu confrontado com dilemas morais e dilemas sobre o impacto de sua pesquisa no mundo.

Apesar das dificuldades, o Projeto Manhattan teve sucesso em 16 de julho de 1945, com o teste bem-sucedido da primeira bomba atômica no deserto de Alamogordo, Novo México. Esse marco histórico marcou o início de uma nova era, mas também desencadeou apreensões globais sobre a corrida armamentista nuclear.

Em agosto de 1945, durante os estágios finais da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos lançaram bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, matando milhares de pessoas instantaneamente e causando devastação de longo prazo. Esses eventos trágicos ilustraram o poder e as consequências da tecnologia nuclear.

A criação da bomba atômica transformou o mundo. A Guerra Fria que se seguiu foi caracterizada pela corrida armamentista nuclear entre os Estados Unidos e a União Soviética. Oppenheimer, no entanto, expressou arrependimento por suas contribuições, alertando sobre os perigos dessa tecnologia.

Robert Oppenheimer foi uma figura complexa e influente na história da ciência e da humanidade. Seu papel na criação da bomba atômica destacou as responsabilidades éticas dos cientistas e lançou uma sombra sobre o avanço tecnológico. Hoje, o legado de Oppenheimer nos lembra da importância de abordar questões científicas com responsabilidade, considerando as implicações globais de nossas descobertas. A ciência deve ser uma ferramenta para o progresso e a melhoria da humanidade, e não para sua destruição.

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