A Sony, historicamente conhecida por seus aclamados títulos single-player, tem enfrentado uma transição complexa para o modelo de jogos como serviço. Apesar dos desafios e de alguns percalços, a gigante japonesa reafirma seu compromisso com essa estratégia, buscando aprender com os erros para solidificar sua presença nesse mercado.
Lin Tao, CFO da Sony, admitiu que a mudança para jogos como serviço "não está indo totalmente bem". Em uma sessão de perguntas e respostas após o relatório financeiro, Tao destacou que, embora títulos como Concord tenham sido cancelados e Marathon adiado, a empresa vê progresso. Ela mencionou que, nos últimos cinco anos, os jogos como serviço praticamente não existiam nos PlayStation Studios, mas agora contribuem significativamente para as vendas e lucros, citando Helldivers 2, MLB The Show, Gran Turismo 7 e Destiny 2. "No primeiro trimestre, a proporção de jogos como serviço foi de cerca de 40%; no acumulado do ano, é um pouco menor, provavelmente entre 20% e 30%", afirmou Tao.
Lin Tao, CFO da Sony, admitiu que a mudança para jogos como serviço "não está indo totalmente bem". Em uma sessão de perguntas e respostas após o relatório financeiro, Tao destacou que, embora títulos como Concord tenham sido cancelados e Marathon adiado, a empresa vê progresso. Ela mencionou que, nos últimos cinco anos, os jogos como serviço praticamente não existiam nos PlayStation Studios, mas agora contribuem significativamente para as vendas e lucros, citando Helldivers 2, MLB The Show, Gran Turismo 7 e Destiny 2. "No primeiro trimestre, a proporção de jogos como serviço foi de cerca de 40%; no acumulado do ano, é um pouco menor, provavelmente entre 20% e 30%", afirmou Tao.
Apesar das dificuldades, a Sony está determinada a continuar investindo nesse modelo. A empresa planeja lançar Marathon até março de 2026 e está realizando modificações no desenvolvimento para garantir seu sucesso. A estratégia da Sony é clara: expandir seu ecossistema de jogos e aumentar o engajamento da comunidade, mesmo que isso signifique sair da zona de conforto dos jogos single-player que a consagraram.
Claro que existe uma resposta da comunidade, já que GaaS não é lá uma das coisas mais amadas. Enquanto alguns veem a expansão para jogos como serviço como uma evolução natural do mercado e uma forma de manter os jogos relevantes por mais tempo, outros expressam preocupação com a possível diluição da qualidade narrativa e a priorização de monetização em detrimento da experiência do jogador. Especialmente porque games como The Last of Us conquistaram exatamente essa comunidade. Sendo assim, há quem acredite que a Sony deveria focar no que faz de melhor, enquanto outros estão abertos a novas experiências, desde que sejam bem executadas.
O que são Jogos como serviço? O polêmico formato amado por empresas gigantescas
Se você já se pegou pensando "caramba, esse jogo não acaba nunca? Eu quero ir logo fazer cocô!", parabéns, você provavelmente foi abduzido por um GaaS. Antigamente, a vida era um cartucho de Super Nintendo: você soprava, encaixava, jogava, zerava e guardava na gaveta. Era uma experiência com começo, meio e fim, como um bom filme do Schwarzenegger. Mas aí a indústria olhou pra esse modelo e pensou: "E se o filme do Schwarzenegger nunca acabasse e a gente cobrasse por cada nova cena de um infeliz que ele metralhasse?". E assim nasceu essa bagaceira toda!
A ideia central dos Jogos como Serviço é transformar o game numa plataforma viva, que respira e, principalmente, evolui. Em vez de te vender um produto fechado, a desenvolvedora te entrega um universo em constante expansão. Pense em gigantes como Fortnite, Destiny 2 ou Apex Legends. Eles não foram feitos para serem "zerados". O objetivo é te manter ali, logado, dia após dia, com um fluxo constante de novidades.
Esse fluxo vem em várias formas, como as famosas temporadas temáticas que mudam o mapa e as regras, os passes de batalha que te prometem recompensas cosméticas se você jogar até seus dedos sangrarem, e os eventos especiais de feriado que te fazem logar no Natal pra pegar um chapéu de Papai Noel digital, mas também faz ter mais gente e consequentemente mais vida e, naturalmente, mais grana pras empresas.
"Mas se muitos são de graça, como essa galera paga as contas?", você, gamer econômico, deve estar se perguntando. A mágica (ou a malandragem) está na monetização contínua. O jogo te fisga por ser gratuito, cria uma comunidade gigantesca e, uma vez que você está lá dentro, ele começa a te oferecer pequenas coisinhas. São as microtransações para comprar aquela skin estilosa, o passe de batalha em oferta relâmpago que parece um bom negócio, e até expansões pagas que continuam a história. É uma estratégia sutil, mas eficaz, de transformar seu tempo em dinheiro para eles.
Claro que esse modelo tem seu lado bom e seu lado... bem, ESCULACHADO pela comunidade. Por um lado, se você realmente ama um jogo, é fantástico ter um motivo para voltar a ele sempre, com conteúdo novo e uma comunidade ativa. Jogos que foram lançados meio capengas, como Sea of Thieves, tiveram a chance de se redimir e se tornar experiências incríveis com o tempo. Por outro lado, existe o lado sombrio do FOMO – o "medo de ficar de fora".
Aquela sensação de que se você não jogar agora, vai perder para sempre aquele item exclusivo da temporada. Isso pode transformar a diversão num segundo emprego, kkkkk. Sem falar no risco de empresas lançarem jogos claramente inacabados com a promessa de "a gente arruma depois", o que nem sempre acontece. E, claro, se a sua internet cair, pode dar adeus ao seu jogo, porque a conexão constante é obrigatória nesse formatinho tão simpático que gosta de dinheiro.
No fim das contas, goste ou não, os Jogos como Serviço são o presente e, muito provavelmente, o futuro da indústria. Eles redefiniram como jogamos e como gastamos nosso dinheiro com games. Então o segredo é não cair na pilha de ter que comprar tudo. Afinal, a gente joga pra relaxar, e não pra arrumar mais uma conta pra pagar ou uma obrigação pra cumprir. Sem contar que se o jogo falir, ACABOU! Então você vai mesmo querer colocar dinheiro nisso? Agora com licença, que eu ouvi dizer que tem uma skin nova na loja e meu cartão de crédito já está tremendo aqui na carteira. E se quiserem ver eu jogando meu GaaS favorito, me segue lá na Twitch (E MANDA O PRIME PELAMORDEDEUS!).
Esses são links de afiliado, se não tiverem aparecendo é porque o adblock bloqueia:
Veja mais coisas interessantes aqui. E tem conteúdo exclusivo nas redes sociais:





