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Dying Light: Retouched | Veja diferenças comparadas com o jogo original da Techland

Histórias de zumbis nos encantam nos mais variados tipos de mídia. Indo desde obras desconhecidas como Resident Evil Marhawa Desire, até jogos de tabuleiro absurdamente detalhados como Zombicide, ou mesmo versões diferenciadas dos monstrengos, como The Last of Us Part II. Porém, um dos games que mais deixaram sua marca porque permitir realmente uma liberdade absurda em um mundo pós-apocalíptico do gênero, foi Dying Light, e "Retouched" foi algo que chamou a atenção dos fãs.
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Dying Light: Retouched é uma atualização visual feita em cima do primeiro Dying Light, que traz um tapa no visual e no áudio do jogo, sem mexer em sua estrutura base. É o tipo de projeto que aparece quando o estúdio quer provar que ainda sabe onde colocou o alicerce da própria casa. Outros jogos passaram por algo semelhante, como The Witcher 3 com sua versão turbinada, ou Skyrim com aquela edição que roda até em micro-ondas. Aqui, o foco é dar um brilho no velho sem transformá-lo em outra coisa.

Dying Light: Retouched melhora a parte técnica do Dying Light original, mantendo tudo o que já existia intacto. Não é remake, nem remaster, e sim uma repaginada gratuita usando o que a desenvolvedora aprendeu ao longo dos anos com o próprio motor gráfico. O objetivo foi aproveitar ao máximo o que já existia, elevando a resolução de texturas, luzes e sombras, além de alguns detalhes visuais que antes não se destacavam.
As mudanças foram aplicadas de forma artesanal. Texturas de ambientes foram retocadas manualmente, elementos metálicos ganharam reflexos mais realistas, e paredes e pisos agora têm sombras mais detalhadas. O alcance do nível de detalhe também foi expandido, o que significa que jogadores com máquinas mais potentes conseguem ver objetos com alta definição a distâncias maiores, tudo configurável nas opções.

O som também recebeu atenção. A trilha sonora original foi retrabalhada por quem já tinha composto para o jogo, incluindo gravações feitas em fita pra dar aquele charme retrô. Foram adicionadas novas faixas e efeitos sonoros nos combates, deixando tudo mais envolvente. E apesar das melhorias, os requisitos do jogo continuam os mesmos, então até quem tem console mais antigo ainda consegue jogar sem dor de cabeça. Aqui está a lista:
  • Texturas aprimoradas: Aumento da qualidade e resolução em vários elementos do cenário, incluindo paredes, pisos e objetos do ambiente.
  • Melhoria nas sombras: Adição de opção de sombras em 8K Ultra, trazendo mais profundidade a superfícies como cimento e madeira.
  • Iluminação mais realista: Ajustes no PBR (renderização baseada em física), melhorando reflexos em superfícies metálicas.
  • Maior alcance de detalhes: Expansão do LOD (nível de detalhe) máximo de 260% para 340%, visível especialmente em PCs potentes.
  • Trilha sonora remasterizada: Música refeita pelo compositor original, com gravação em fita para um som mais nostálgico e encorpado.
  • Efeitos sonoros renovados: Combates têm impacto sonoro mais forte, com reações mais satisfatórias nos hits.
  • Sem aumento nos requisitos: Todas as melhorias foram feitas mantendo a compatibilidade com os consoles da geração passada. 
Em resumo, o nome "Dying Light: Retouched" pode gerar confusão, mas trata-se de uma atualização especial lançada 10 anos após o jogo ter saído. Mas também serviu como ótima ferramenta de marketing, já que "Dying Light: The Beast" é uma sequência, então é algo do tipo "Joguem o jogo prólogo e fiquem na vontade de jogar a continuação com o mesmo protagonista".
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