A estátua, colocada no deserto de Mojave e divulgada como parte de uma campanha enigmática, parecia saída de um pesadelo medieval. Com aparência demoníaca e detalhes perturbadores, rapidamente gerou especulações intensas. Jogadores acreditavam que poderia ser algo relacionado a Diablo, Doom ou até The Elder Scrolls. A ausência de informações oficiais só aumentou o burburinho, e durante semanas a comunidade gamer discutiu teorias, transformando a estátua em um verdadeiro fenômeno cultural.
O impacto foi ainda maior porque a Larian vinha de dois sucessos estrondosos. Primeiro, Divinity: Original Sin 2, lançado em 2017, que se tornou um dos RPGs mais aclamados da década, elogiado pela liberdade de escolhas, narrativa complexa e sistema de combate tático. Depois, Baldur’s Gate 3 , que conquistou o prêmio de Jogo do Ano e colocou a empresa em um patamar de destaque mundial. Com esse histórico, qualquer novo projeto naturalmente atrairia atenção, mas o estúdio conseguiu multiplicar esse efeito ao usar o mistério da estátua como ferramenta de marketing.
Esse episódio mostra como o marketing pode se tornar parte da própria narrativa da indústria. A estátua não foi apenas um teaser, mas um convite para que os jogadores participassem de uma história coletiva de especulação e descoberta. Ao revelar Divinity dessa forma, a Larian Studios reforçou sua habilidade não só em criar mundos ricos dentro dos jogos, mas também em transformar o próprio ato de anunciar em uma experiência memorável.
Uma das coisas mais bacanas, é o fato de que, a Larian não se limitou ao trailer por si só, e durante a própria TGA, eles resolveram ir além, e começar o trailer no próprio auditório, apresentando um monte de aldeões invadindo a apresentação, e então fazendo algo fenomenal com efeitos práticos, confira no vídeo mais abaixo!
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