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PS Vita | O promissor portátil da Sony que teve um enorme potencial disperdiçado

O PlayStation Vita é lembrado como um portátil cheio de recursos avançados, e que muitos gamers tiveram um carinho enorme por ele. Além de ter causado um desejo absurdo entre gamers, sendo algo caro, mas com gráficos surreais. Infelizmente, isso não bastou e foi um portátil que nunca conseguiu alcançar o sucesso esperado, mesmo tendo uma base sólida de hardware e jogos marcantes. Alguns jogadores chegam a dizer que foi injustiçado, enquanto outros afirmam que não tinha como ser diferente.

O PS Vita foi desenvolvido pela Sony Interactive Entertainment e lançado em 2011 no Japão e em 2012 em outros mercados. Ele fazia parte da oitava geração de consoles e surgiu como sucessor direto do PSP. O aparelho trazia uma tela OLED multitoque de 5 polegadas com resolução de 960 x 544 pixels, além de um processador ARM Cortex-A9 quad-core e 512 MB de RAM, o que era bastante avançado para um portátil da época. 
 
Outro diferencial era o conjunto de entradas e características super tecnológicas: além dos botões tradicionais, o Vita oferecia painel traseiro sensível ao toque, giroscópio e até versões com suporte a 3G, ampliando as possibilidades de interação. Apesar disso, o console vendeu cerca de 16 milhões de unidades até 2016, número bem abaixo de concorrentes como o Nintendo 3DS, que já tinha vendido mais de 60 milhões no mesmo período.

A biblioteca de jogos do Vita mostrava bem o potencial do hardware. Um dos títulos mais emblemáticos foi Uncharted: Golden Abyss, desenvolvido pela Bend Studio. O jogo de ação e aventura trazia gráficos impressionantes para um portátil e aproveitava os recursos de toque e movimento para criar uma experiência diferenciada dentro da franquia Uncharted. 
 
Outro exemplo é Killzone: Mercenary, lançado em 2013 pela Guerrilla Cambridge. Esse FPS mostrava que o Vita conseguia entregar uma experiência de tiro em primeira pessoa comparável a consoles de mesa, com mapas detalhados e jogabilidade robusta. Esses jogos evidenciam como o aparelho tinha capacidade técnica para receber produções de alto nível, mas a falta de apoio contínuo das grandes desenvolvedoras acabou limitando sua vida útil.

O Vita também se destacava por oferecer conectividade com o PlayStation 3 e, posteriormente, com o PlayStation 4, permitindo jogar títulos remotamente. Essa função de Remote Play era uma amostra de como a Sony buscava integrar seus sistemas, fazendo eles trabalharem em conjunto e tornando o aparelho desejável, mas não foi suficiente para manter o portátil competitivo. 
 
Um ponto que pesou contra foi o uso de cartões de memória proprietários, mais caros do que alternativas comuns, o que afastou parte dos consumidores. Mesmo assim, o console conquistou uma comunidade fiel que valorizava sua qualidade gráfica e a variedade de gêneros disponíveis, incluindo RPGs japoneses, jogos independentes e adaptações de franquias conhecidas.

Apesar de não ter recebido prêmios de grande destaque, o Vita é constantemente citado em retrospectivas como um dos portáteis mais ambiciosos já lançados. Ele tinha todos os elementos para se tornar um sucesso duradouro, mas acabou sendo mal aproveitado pela própria Sony e por parceiros que não investiram em uma biblioteca consistente. Hoje, o aparelho é visto como uma peça de colecionador e um exemplo de como boas ideias podem não atingir todo o seu potencial sem o suporte adequado.

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