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Outros livros de Stephen King ambientados em Derry, cidade dos filmes e série IT da HBO Max!

O livro It: A Coisa, publicado em 1986, estabeleceu a cidade fictícia de Derry, no Maine, como um dos locais mais icônicos e aterrorizantes do universo de Stephen King. A história do Clube dos Perdedores e do palhaço Pennywise ganhou vida em diversas adaptações, e o entusiasmo dos fãs com a série da HBO MAX, IT: Bem-Vindos a Derry, e outros projetos que exploram a cidade, deixa claro o poder duradouro desta narrativa.
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Contudo, pode ser uma surpresa enorme para alguns, que Derry não é apenas o palco da batalha contra a entidade que se alimenta do medo. A cidade, com sua fachada pacata e seu subsolo sombrio, serve como um ponto de convergência para o mal em outras obras importantes do autor. Para quem deseja revisitar Derry e explorar mais a fundo suas conexões com o universo expandido de King, existem outros livros que trazem eventos significativos ocorrendo dentro dos limites da cidade. Menções existem de montão em várias, mas nessas obras abaixo, existe realmente ação rolando dentro da cidade! Há alguns pequenos spoilers, mas nada apelativo. Confira:

Insônia (Insomnia, 1994)

Publicado em 1994, Insônia (Insomnia) é uma das obras que mais se aprofunda na mitologia de Derry, logo após os eventos centrais de It. O livro é centrado em Ralph Roberts, um morador de Derry que, após a morte de sua esposa, começa a sofrer de insônia. Com a perda do sono, ele passa a ter visões perturbadoras, que o levam a um conflito cósmico que se desenrola nas ruas de Derry.

A Conexão com Derry:

•Localização Central: A trama se desenrola inteiramente em Derry, com Ralph Roberts interagindo com a cidade e seus habitantes.

•Revisita ao Passado: O livro faz referências diretas e importantes aos eventos de It, incluindo a menção à destruição da estátua de Paul Bunyan e a presença de um personagem que foi membro do Clube dos Perdedores.

•Mitologia Cósmica: Insônia expande a ideia de que Derry é um ponto focal de energia cósmica, introduzindo um novo nível de mitologia cósmica que se manifesta na cidade, ligando-a a forças maiores do universo de King.

Novembro de 63 (11/22/63, 2011)

Lançado em 2011, Novembro de 63 (11/22/63) é uma ficção científica com viagem no tempo que leva o protagonista, Jake Epping, a uma missão para impedir o assassinato do presidente John F. Kennedy em 1963. Para cumprir sua missão, Jake precisa usar um portal do tempo que o leva de volta a 1958, tendo que se adaptar à época e se preparar por 5 anos.

A Conexão com Derry:

•Ponto de Passagem: A cidade de Derry é o primeiro ponto de parada de Jake em sua viagem ao passado.

•Eventos de 1958: A visita de Jake a Derry em 1958 coincide com o período em que o palhaço Pennywise estava ativo, conforme narrado em It. Lembrnado que o vilão desperta a cada 27 anos, e que no livro, 1958 é o ano em que acontecem a história que conhecemos, diferente dos filmes e série. Embora a missão de Jake não seja sobre a entidade, ele testemunha a aura de terror que paira sobre a cidade e chega a interagir com dois personagens do Clube dos Perdedores, Beverly Marsh e Richie Tozier, em um momento crucial de suas vidas.

•O Encontro: O encontro de Jake com os jovens Beverly e Richie é um dos momentos mais celebrados pelos fãs, pois conecta diretamente a narrativa de viagem no tempo com o horror cósmico de Derry.
 
Saco de Ossos (Bag of Bones, 1998)

Publicado em 1998, Saco de Ossos (Bag of Bones) conta a história de Mike Noonan, um escritor que, após a morte repentina de sua esposa, se muda para sua casa de verão em Dark Score Lake. Embora a maior parte da ação se passe no lago, a conexão de Mike com Derry é fundamental para a trama.
 
A Conexão com Derry:

•Residência do Protagonista: Mike Noonan é um morador de Derry. O livro começa e se desenrola com ele vivendo na cidade, lidando com o luto e o bloqueio criativo em sua casa em Derry, antes de se mudar para a cabana.

•O Escritório: O escritório de Mike, onde ele tenta escrever, fica em Derry. A cidade é o ponto de partida e o local de retorno do personagem, servindo como a base de sua vida e carreira.

•A Ponte: A ponte de Derry, um local com histórico de eventos trágicos, é mencionada e serve como um ponto de referência sombrio que liga a cidade ao universo de King.

O Apanhador de Sonhos (Dreamcatcher, 2001)

Publicado em 2001, O Apanhador de Sonhos (Dreamcatcher) é uma história de terror e ficção científica que envolve quatro amigos com poderes telepáticos que se reúnem em uma cabana de caça no Maine. A trama rapidamente se transforma em um cenário de invasão alienígena e quarentena militar.

A Conexão com Derry:

•O Monumento: Embora a maior parte da ação ocorra na floresta próxima a Haven e na área de quarentena, a cidade de Derry é um local de importância.

•O Incidente do Reservatório: O clímax da história acontece no reservatório de Derry.

•A Placa de Homenagem: O livro faz uma referência sutil, mas significativa, ao passado de Derry. Os personagens passam por uma placa de homenagem a um evento trágico, que é o massacre de 1985, o clímax da batalha final em It (com eles adultos). Essa menção solidifica a cidade como um local de eventos sobrenaturais recorrentes.

Derry: Um Ponto Fixo no Universo King

Essas obras, Insônia, 22/11/63, O Apanhador de Sonhos e Saco de Ossos, demonstram que Derry é mais do que um cenário isolado. É uma das principais cidades do universo de Stephen King, sendo uma espécie de ímã para o sobrenatural, que conecta diferentes histórias e gêneros dentro da vasta bibliografia do autor.

Para os leitores que se encantaram com a mitologia de It e suas adaptações, explorar esses outros livros é a maneira perfeita de revisitar as ruas de Derry, testemunhar outros eventos cruciais e entender como a cidade se encaixa no panorama maior do terror cósmico do autor. A cidade permanece lá, com seus segredos enterrados, esperando para ser redescoberta a qualquer momento.

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Sobre Kingverso

 O Kingverso virou uma espécie de parque temático para quem ama mistério, terror e aquelas conexões malucas que aparecem do nada. Cada livro parece puxar outro, e isso fez leitores passarem anos montando teorias, diagramas e mapas para tentar entender como tudo se encaixa dentro desse universo cheio de pistas.

A coisa começou a tomar forma lá com Carrie de 1974, quando ninguém imaginava que aquele drama sobrenatural abriria portas para um mundo enorme. Com ’Salem’s Lot de 1975 e O Iluminado de 1977, já dava pra notar um clima compartilhado, com menções a Castle Rock, Derry e outras cidades que se repetem como se fossem pontos fixos na mente do autor.

Quando A Zona Morta apareceu em 1979, fãs começaram a notar que políticos, rádios e até eventos citados pareciam ecoar em outros livros. Essa ideia ficou mais forte com It de 1986, que colocou Derry no centro do caos e apresentou a figura da Tartaruga e do Macrocosmo, conceitos que explodiram a cabeça de quem curtia procurar ligações escondidas.

O lançamento de O Cemitério em 1983 deixou pistas mais discretas, como estradas e nomes que voltariam em outras obras. Já Misery de 1987 e A Metade Negra de 1989 brincaram com o lado metalinguístico do Kingverso, mostrando escritores, pseudônimos, editores e um mundo onde livros dentro de livros pareciam existir no mesmo plano.

O que realmente cimentou tudo foi A Torre Negra, iniciada em 1982 e concluída em 2004. Ali, King escancarou de vez o Kingverso: Mundos paralelos, o Ka, Roland, o Rei Rubro, portais, demônios, portadores da Canção do Mundo. Obras como Insônia (1994) e Os Olhos do Dragão (1984) reforçaram que cada livro era um fio puxando o outro.

A chegada de Desespero e Os Justiceiros, ambos de 1996, mostrou dois mundos espelhados dividindo personagens, monstros e até entidades. Esse tipo de repetição deixou fãs insanos tentando mapear como universos se dobravam, anotando conexões, criando tabelas e compartilhando teorias em fóruns e listas de discussão.

Quando Love saiu em 2005, trouxe mais ecos de Derry e referências à força misteriosa que move o Kingverso. Depois disso, Duma Key (2008), Sob a Redoma (2009) e Mr. Mercedes (2014) apresentaram sinais de que a coisa continuava viva, com detalhes sobre cidades, crimes e pistas que pareciam vir de um mesmo espaço invisível.

A adaptação de 1922, a vibe de Revival (2014) com seu horror quase lovecraftiano e o jeito de A Pequena Caixa de Gwendy de 2017 deixaram claro que King não parava de brincar com essas ligações. A caixa misteriosa do livro ecoa temas de poder e destino que lembram A Torre Negra, criando ainda mais combustível para os teóricos de plantão.

Obras como O Instituto de 2019 e Billy Summers de 2021 não só citaram cidades clássicas, mas também reforçaram o clima de um mundo onde poderes psíquicos, governos sinistros e tragédias pareciam fazer parte de algo maior. Leitores começaram a traçar linhas entre laboratórios, crianças com telecinese e episódios que lembravam Firestarter de 1980.

O mais curioso é que o Kingverso nunca foi planejado de forma oficial; ele parece ter crescido organicamente, como se as histórias fossem puxadas por um ímã. Isso fez fãs criarem mapas com lugares como Jerusalem’s Lot, Haven, Castle Rock e Derry, além de entidades como Pennywise, Tak, Randall Flagg e Crimson King.

O fascínio também vem do mistério. Às vezes uma conexão aparece num detalhe mínimo, como o nome de um policial, uma rua ou um hospital. Outras vezes é bem gritante, como figuras do Ka-Tet aparecendo em livros que nem pertencem à saga, ou versões alternativas de personagens cruzando portais como se fosse normal.

Fãs mais dedicados costumam montar linhas do tempo, tentar unir datas, comparar edições e acompanhar entrevistas do autor para achar pistas. A graça é que King nunca confirma tudo, mantendo o Kingverso vivo pelas mãos da comunidade, que interpreta cada obra como parte de algo ainda maior, algo quase infinito.

O Kingverso virou uma mistura de terror, fantasia, drama e ficção científica espalhada por décadas. Obras como Cujo, O Apanhador de Sonhos, Joyland, A Tempestade do Século e Doctor Sleep acabam entrando nesse quebra-cabeça sem esforço, reforçando a sensação de que nada está isolado.

No fim, o Kingverso cresce porque cada livro adiciona uma peça, seja em 1974, 1986, 1994, 2004 ou qualquer outro ano em que King decidiu brincar com mundos conectados. Esse jogo de caça aos detalhes virou parte essencial da experiência, mantendo leitores mergulhados nessa rede de histórias que nunca parece ter fim.