O processo é simples e pode ser feito tanto pelo site quanto pelo aplicativo da Steam. Para ajudar quem nunca usou o recurso, veja abaixo o passo a passo:
Passo a passo para pedir reembolso na Steam
- Acesse o Suporte Steam
Entre NA ÁREA DE COMPRAS DA STEAM e faça login na sua conta. - Clique em “Compras”
Na tela inicial do suporte, selecione a opção “Compras”. - Escolha o jogo ou item
Se não aparecer na lista, clique em “Ver mais compras” para expandir. - Selecione “Quero um reembolso”
Clique no título e escolha a opção de reembolso. - Informe o motivo
A Steam pede que você diga por que está pedindo o reembolso (problema técnico, não gostou do jogo etc.). - Defina como receber o dinheiro
- Carteira Steam: crédito imediato na conta.
- Método original: volta para cartão, Pix, PayPal, etc.
- Confirme e envie
Revise as informações e finalize o pedido.
Todas as Regras principais!
- O pedido deve ser feito em até 14 dias da compra.
- O jogo não pode ter mais de 2 horas jogadas.
- Pré-vendas podem ser reembolsadas até o lançamento.
- DLCs e presentes também podem ser elegíveis, seguindo as mesmas regras.
Segundo a Valve, a análise costuma ser rápida e, quando aprovada, o dinheiro retorna em até sete dias úteis, dependendo do banco ou meio de pagamento. Mesmo fora das regras, a empresa afirma que avalia caso a caso, o que significa que ainda é possível conseguir o reembolso em situações específicas.
Sobre a Steam
A história da Steam começa como algo pequeno, quase tímido, num tempo em que caixa de DVD, encarte colorido e mídia física reinavam. A ideia de pagar por algo digital parecia estranha, e muita gente duvidava que alguém deixaria de ter o jogo na prateleira pra clicar em “comprar” numa loja online.
Com o tempo, a Valve foi empurrando a plataforma pra frente, usando atualizações constantes, ofertas tentadoras e uma biblioteca que não parava de crescer. Era um catálogo que ia de Half-Life a Portal, passando por Left 4 Dead e Team Fortress 2, criando confiança no nome Steam.
Enquanto isso, a mídia física ainda lutava, com lojas vendendo caixas de PC, manuais e tudo mais. Mas o público começou a perceber a praticidade de códigos, nuvem, biblioteca online, e a velha pilha de discos começou a perder força. A Steam virou sinônimo de comodidade.
A Valve sacou que dava pra bater forte: criou promoções gigantes, como Steam Summer Sale, Steam Winter Sale, bundles, cupons, wishlist, cartão da Steam e até negociações com Steam Market. Isso virou um ciclo em que as pessoas gastavam mais, mesmo sem perceber.
As concorrentes tentaram seguir o ritmo. A Epic Games Store jogou Fortnite pra atrair público, ofereceu jogo grátis toda semana, exclusividade, cupom de desconto. A Origin tentou empurrar Battlefield e FIFA. A Uplay apostou em Assassin’s Creed e Far Cry. Mas nenhuma conseguiu derrubar o domínio do ícone verde.
A cada sale, a Steam virava festa. Títulos AAA, indie, survival, RPG, FPS, aventura, estratégia… tudo com etiqueta vermelha. E quanto mais jogos apareciam, mais dinheiro entrava. A Valve começou a ganhar uma bolada só com taxas, microtransações, Steam Wallet, Workshop e vendas de itens.
O curioso é que o digital ficou tão forte que o preço às vezes passou a ser até maior que o da mídia física. Ainda assim, quem já estava preso ao ecossistema preferia pagar mais caro só pra manter tudo organizado na conta Steam, com conquistas, biblioteca infinita e chat.
Com o tempo, esse hábito virou cultura. Todo mundo conhece alguém que diz “vou só olhar” e sai com cinco jogos novos. E a Valve, sem lançar um novo Half-Life por muitos anos, continuou enchendo os cofres apenas com compras, carteiras carregadas e um ecossistema sempre ativo.
As concorrentes ainda tentam, mas a Steam segue gigante, apoiada por confiança, catálogo enorme, interface familiar, comunidade com reviews, badges, trading cards e workshop lotado. O público fiel virou o ouro da Valve, e as compras viraram a verdadeira mina escondida.
A plataforma cresceu tanto que virou ponto de encontro, mercado, vitrine e até cofres pessoais de quem coleciona jogos. E cada compra, seja de um indie barato ou de um blockbuster cheio de hype, reforça a máquina que mantém a Steam na frente.
Hoje, a Valve vive de um fluxo absurdo de dinheiro, gerado por uma ideia que parecia improvável no começo. A Steam transformou a compra digital num hábito, depois num vício e, no fim, num império que continua rendendo sem parar.




