O Bitcoin (BTC) sofreu uma das maiores correções de 2025, despencando para cerca de US$ 82 mil, o menor valor desde abril. A queda representa uma perda de mais de US$ 34 mil em relação ao pico histórico registrado em outubro, quando a criptomoeda chegou a ser negociada acima de US$ 126 mil. Em reais, o BTC caiu para aproximadamente R$ 438 mil, zerando os ganhos acumulados ao longo do ano.
A correção foi rápida e intensa. Em apenas 24 horas, o ativo perdeu mais de 10% de seu valor, provocando liquidações superiores a US$ 2 bilhões em contratos alavancados. Esse movimento expôs novamente a fragilidade do mercado cripto diante de choques externos e reforçou a percepção de que a volatilidade continua sendo uma característica estrutural dos criptoativos.
Entre os principais fatores apontados para a queda está o fortalecimento do dólar. Arthur Hayes, um dos investidores mais influentes do setor, afirmou que a valorização da moeda americana foi o gatilho para o colapso do BTC. Com o dólar hoje em alta, ativos alternativos como o Bitcoin tendem a perder atratividade, especialmente em um cenário de aversão ao risco.
Esse clima de cautela foi intensificado por dados robustos do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que reduziram as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve. A manutenção de juros elevados torna o ambiente menos favorável para ativos especulativos, como as criptomoedas. Além disso, a saída silenciosa de investidores institucionais, que haviam aportado bilhões por meio de ETFs, enfraqueceu um dos pilares que sustentavam o rali do BTC nos últimos meses.
O impacto da queda se espalhou por todo o mercado. Altcoins, como o Ethereum (ETH), também registraram perdas expressivas, e o valor total do setor caiu abaixo de US$ 3 trilhões. Fundos e produtos ligados ao Bitcoin perderam força, e a confiança na moeda como reserva de valor digital foi abalada.
Apesar do tombo, alguns investidores enxergam esse tipo de correção como parte natural do ciclo de quatro anos que costuma marcar o comportamento do BTC USD, especialmente em torno dos eventos de halving. Há quem adote estratégias que consideram momentos de baixa como oportunidades de entrada, apostando em uma eventual recuperação futura. No entanto, essa abordagem envolve riscos elevados e não há consenso sobre o timing ideal para investir.
O futuro do Bitcoin permanece incerto. A trajetória da criptomoeda já mostrou que quedas profundas podem ser seguidas por recuperações intensas, mas também que o mercado continua vulnerável a fatores externos, como política monetária, liquidez global e mudanças no sentimento dos investidores. Por ora, o BTC segue em queda, e o mercado observa com atenção os próximos movimentos, bem de olho no TradingView e afins. Então pode ser que o Bitcoin USD volte com tudo, ou pode continuar descendo. Mas, levando em consideração o gráfico dele, a tendência até então foi de subir. Veremos no que dá, né?
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