Houve um tempo em que tudo existia em formato físico. Músicas eram compradas em CDs, filmes e séries em DVDs, e coleções ocupavam prateleiras inteiras. Quando a internet começou a se espalhar, isso foi sumindo aos poucos. As músicas foram as primeiras a mudar, primeiro com os arquivos MP3, depois com o streaming. Os filmes seguiram o mesmo caminho, e de repente os discos começaram a parecer peças de museu. Mas no mundo dos games, a história parecia diferente. Muita gente achava impossível que jogadores aceitassem pagar por algo “apenas digital”. Bom, até a Sony chocar muita gente quando apresentou os dados de 2025.
No PC essa transição pegou mais rápido, com lojas como a Steam popularizando as bibliotecas digitais. Só que mesmo assim, a ideia de consoles sem jogos em caixinha parecia absurda. Para muitos, os videogames estavam entre os últimos bastiões da mídia física. Era difícil acreditar que aquela sensação de abrir um jogo novo, sentir o cheirinho do encarte e encaixar o disco no console, pudesse virar coisa do passado. Era parte da experiência, até porque antigamente não se instalava jogos, você colocava a mídia e já jogava.
Mas os números não mentem. Em 2025, a Sony revelou dados que deixaram muita gente chocada: apenas 3% do faturamento da divisão de games da PlayStation sendo da venda de cópias físicas. Para ter uma ideia da queda, antes do lançamento do PS5 esse número era de 6%. Depois caiu para 5%, ficou um tempo estável, desceu para 4% em 2024 e então chegou nesse mínimo histórico em 2025. Mas por que ela não abandonou de vez a coisa? Bom, mesmo representando pouco, esses 3% ainda representam US$ 945 milhões de receita dentro de um total impressionante de US$ 31,5 bilhões no último ano fiscal.
Uma das razões apontadas é a falta de grandes lançamentos exclusivos da Sony com o passar dos anos, já que esses jogos costumavam impulsionar muito a venda de discos. Só que a queda não é só sobre lançamentos: é sobre o mercado inteiro. Cada vez mais jogadores passaram a preferir praticidade de baixar seus jogos em vez de colecionar caixas que ocupam espaço. A ideia de só selecionar o game em um menu, agradou diversos jogadores, e ter que ficar abrindo e fechando console pra colocar uma mídia já não é tão atraente.
Com esse cenário, o futuro do hardware também começou a ser questionado. Rumores indicam que o próximo PlayStation pode ter um leitor de discos destacável, com a versão totalmente digital se tornando a principal. Quem quiser rodar mídia física teria que comprar o leitor separado. Microsoft e Nintendo também já seguem caminhos parecidos: a primeira abandonando versões em disco para muitos jogos de Xbox, e a segunda apostando em cartões de chave de jogo no Switch 2, reduzindo ainda mais a presença de caixinhas tradicionais.
A reação da comunidade é dividida. De um lado, jogadores que não aceitam perder o direito de colecionar, revender ou emprestar jogos. Do outro, quem acha o digital muito mais prático, sem precisar se preocupar com espaço ou discos arranhados. O que fica é a sensação de que estamos diante de uma mudança definitiva. Para alguns, uma evolução. Para outros, o fim de uma era que parecia intocável.
No PC essa transição pegou mais rápido, com lojas como a Steam popularizando as bibliotecas digitais. Só que mesmo assim, a ideia de consoles sem jogos em caixinha parecia absurda. Para muitos, os videogames estavam entre os últimos bastiões da mídia física. Era difícil acreditar que aquela sensação de abrir um jogo novo, sentir o cheirinho do encarte e encaixar o disco no console, pudesse virar coisa do passado. Era parte da experiência, até porque antigamente não se instalava jogos, você colocava a mídia e já jogava.
Mas os números não mentem. Em 2025, a Sony revelou dados que deixaram muita gente chocada: apenas 3% do faturamento da divisão de games da PlayStation sendo da venda de cópias físicas. Para ter uma ideia da queda, antes do lançamento do PS5 esse número era de 6%. Depois caiu para 5%, ficou um tempo estável, desceu para 4% em 2024 e então chegou nesse mínimo histórico em 2025. Mas por que ela não abandonou de vez a coisa? Bom, mesmo representando pouco, esses 3% ainda representam US$ 945 milhões de receita dentro de um total impressionante de US$ 31,5 bilhões no último ano fiscal.
Uma das razões apontadas é a falta de grandes lançamentos exclusivos da Sony com o passar dos anos, já que esses jogos costumavam impulsionar muito a venda de discos. Só que a queda não é só sobre lançamentos: é sobre o mercado inteiro. Cada vez mais jogadores passaram a preferir praticidade de baixar seus jogos em vez de colecionar caixas que ocupam espaço. A ideia de só selecionar o game em um menu, agradou diversos jogadores, e ter que ficar abrindo e fechando console pra colocar uma mídia já não é tão atraente.
Com esse cenário, o futuro do hardware também começou a ser questionado. Rumores indicam que o próximo PlayStation pode ter um leitor de discos destacável, com a versão totalmente digital se tornando a principal. Quem quiser rodar mídia física teria que comprar o leitor separado. Microsoft e Nintendo também já seguem caminhos parecidos: a primeira abandonando versões em disco para muitos jogos de Xbox, e a segunda apostando em cartões de chave de jogo no Switch 2, reduzindo ainda mais a presença de caixinhas tradicionais.
A reação da comunidade é dividida. De um lado, jogadores que não aceitam perder o direito de colecionar, revender ou emprestar jogos. Do outro, quem acha o digital muito mais prático, sem precisar se preocupar com espaço ou discos arranhados. O que fica é a sensação de que estamos diante de uma mudança definitiva. Para alguns, uma evolução. Para outros, o fim de uma era que parecia intocável.
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